Línguas, Literaturas e Culturas Estrangeiras | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books
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- Alfred Lewis e Katherine Vaz : dois romancistas escrevendo numa encruzilhadaPublication . Reis, Maria Filipa
- A ambiguidade de Alfred TennysonPublication . Pires, Maria Laura Bettencourt
- Aragorn e Andúril: a representação do herói e da espada medievaisPublication . Marques, Diana; Martins, Ana RitaNa primeira parte deste capítulo iremos olhar para o percurso de Aragorn, de Ranger/Caminhante a Rei, tentando perceber que características o ligam (ou não) ao famoso rei Artur e/ou às lendas arturianas. Na segunda parte, o foco será em Andúril, a espada de Aragorn, onde Tolkien faz confluir as espadas de vários heróis medievais, embora consideremos que ela carrega consigo a herança das espadas do mito arturiano: a Espada na Pedra e Excalibur.
- Uma arte do (des)engano : cores e texturas da escrita de Guillaume d’Angleterre a Guillaume de DolePublication . Carreto, Carlos F. Clamote
- A arte do Film NoirPublication . Childs, Jeffrey ScottApesar do que o título deste ensaio pode deixar transparecer, não se trata aqui de analisar o film noir enquanto modo de representação artística—tarefa que em muito extravasaria o espaço reservado para estas considerações, uma vez que implicaria a participação num debate já muito longo sobre esse mesmo tema—, mas antes dar início a uma reflexão sobre a presença de objectos de arte neste género cinematográfico. A presença recorrente de formas, objects e práticas de arte em film noir pode, à partida, parecer estranho. Os principais percursores artísticos dos géneros—o filmes de gangster; a ficção hard-boiled de Raymond Chandler, Dashiell Hammett e Cornell Woolrich, entre outros; os Strassenfilme do cinema Weimar; e a escola Ash Can da pintura norte-americana— cultivavam atitudes de endurecimento moral e pragmático, de tough-mindedness e no-nonsense, que tomavam como os seus alvos directos os hábitos mentais e vivenciais das classes privilegiadas, entre os quais se incluem as práticas de produção, circulação e apreciação de obras de arte. Nesta afirmação conseguimos já vislumbrar um eventual motivo pela inclusão de uma reflexão sobre a arte no film noir, pois, se considerarmos este género como, de algum modo, dando continuidade a esta oposição programática entre uma cultura de effeteness e uma cultura de tough-mindedness, é lógico deduzir a necessidade de incluir dentro da sua própria moldura representantes de cada lado desta oposição. Contudo, a relação do film noir com representações do mundo da arte revela-se bem mais complexa do que esta oposição categórica sugere. Por um lado, vários dos realizadores que ajudariam a estabelecer o género tinham formação nas artes plásticas, como John Huston, Fritz Lang, e Orson Welles. Por outro lado, como sublinha Brigitte Peucker na sua obra Incorporating Images: Film and the Rival Arts (1995), a necessidade de elevar do cinema ao estatuto de arte propre, levou os seus praticantes seminais (Griffith, Hitchcock, Murnau, etc.) a inscrever, de forma emblemática, a emergência do cinema enquanto forma da arte legítima e independente no próprio tecido fílmico. Para além destes dois aspectos, não nos devemos esquecer da importância da tematização da representação no film noir. Tomada na sua forma mais geral, a representação surge como o tema-mor do género cinematográfico, onde as suas diversas formas—as artes plásticas, os espectáculos de cabaret e outros entretenimentos populares, a arte comercial e a representação teatral (ou acting)—circulam num espaço cuja função aparente ser a determinação moral, social e epistemológica destas mesmas formas. De todas estas formas, é a arte teatral que merece um destaque particular pela forma como a acting, neste género, esbate as linhas entre o real e o representado, levando o espectador para um estado generalizado de representação, tal como teorizado (fora do género, mas grosso modo temporalmente coincidente com ele) pelo sociólogo Erving Goffman na sua obra The Presentation of the Self in Everyday Life (1959 [1956]). Por conseguinte, no film noir o termo arte pode designar uma um conjunto de práticas humanas específicas ou resultados dessas práticas, mas não encontra uma oposição conceptual simples ou evidente: a não ser artlessness—isto é, uma forma de arte cujo artifício (por inépcia ou desespero) revela-se como tosco e transparente.
- Aspekte des Zynismus in Heines LutetiaPublication . Rodrigues, Cristiana VasconcelosPretende-se avaliar até que ponto figuras retórico-estilísticas como a alegoria e a ironia aproximam a prosa publicística de «Lutetia» de uma forma de cinismo, ou pelo menos de uma postura crítica de pendor cínico — se não mesmo do seu contrário. Parte-se de reflexões contemporâneas sobre o cinismo (Sloterdijk) para esta leitura, com vista a actualizar o passado pela sua abordagem a partir de um ponto de vista presente, sob pena de, em última análise, tal revelar-se impossível neste caso específico.
- Auto-retrato a chiaroscuro em fundo de crisePublication . Alves, Teresa Ferreira de Almeida
- Baudelaire, Pierre Louÿs e Mallarmé : a "fabulosa montagem" de Maria Gabriela Llansol pelo desejo de traduzir animadaPublication . Coelho, Paula MendesEnsaio sobre algumas "traduções"/recriações de Maria Gabriela Llansol (Baudelaire, Pierre Louÿs), nomeadamente acerca da tradução, ainda inédita, que a escritora portuguesa fez de Mallarmé.
- The beat generation ou pull my daisyPublication . Bär, Gerald
- Beyond time and oblivion : Sir Robert Sidney’s autograph manuscriptPublication . Relvas, Maria de JesusDealing with ancient manuscript or old printed texts often constitutes a difficult task, especially to philologists and editors, for two main reasons: the precarious state of preservation of the documents and the uncertainty regarding their origin, authenticity and authorship. These problems are aggravated by spurious versions, due to the publication of truncated works, poorly supervised miscellanies and non-authorised editions. Sir Robert Sidney’s literary text constitutes an exception amidst such vicissitudes, once the original corpus is wholly contained in a notebook exhibiting the organisation and unity conceived by the author himself. Today, there is no evidence that any loose poems, either autograph or copied by amanuenses, were in circulation among members of the Elizabethan court society. The notebook was kept in private collections for four centuries, which probably explains why it was so well preserved. In fact, only in 1984 would P.J. Croft’s fine edition bring the youngest Sidney’s Poems into light. In this work, I approach Croft’s perceptive, accurate philological study that eventually rescued from oblivion a remarkable piece both of the Elizabethan lyric poetry and of the English Renaissance, and, at the same time, look into Robert Sidney’s peculiar, careful and original formatting of his own autograph manuscript.