Língua, Literatura e Cultura Portuguesas | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books
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- História Global da Literatura Portuguesa. Com golpe de asa (Idade dos Ismos)Publication . Guimarães, Fernando; Ferraz, Roberta; Saraiva, Arnaldo; Gori, Barbara; Martines, Enrico; Lisboa, Eugénio; Simões, Elsa; Martins, Guilherme d’Oliveira; Barroso, Eduardo Paz; Viçoso, Vítor; Franco, António Cândido; Borges, António José; Borges, António José; Milheiro, Dalila; Dumas, Catherine; Martins, Luís; Vila Maior, Dionísio; RealNesta 6ª idade (“Um pouco mais de azul”), os textos críticos balizam, metodológica e programaticamente, os primeiros três quartos do século XX — textos estes que procuram, assim, com as inevitáveis restrições e reservas determinadas (necessariamente sintéticas e elucidativas) por uma História Global da Literatura, refletir sobre autores, obras, contextos, tendências estético-literárias, grupos, gerações, que marcaram aquele período, ajuizando (com olhares que se pretenderam metódicos e objetivos) linhas e orientações literárias consideradas vertebrais.
- Modernismo português e discurso feminino em Pessoa, Almada e António FerroPublication . Vila Maior, DionísioProcuramos, com este estudo: ler criticamente “A Carta da Corcunda para o Serralheiro”, escrita por Maria José, um “outro eu” de Fernando Pessoa; refletir sobre um conjunto de implicações socioculturais e estético-literárias em que assenta a relação entre crise e sujeito feminino modernista; equacionar também a coisificação desse sujeito em António Ferro e Almada Negreiros.
- Os modernistas e a audácia da plenitudePublication . Vila Maior, DionísioProcuramos refletir sobre a literatura modernista portuguesa e sobre o contexto histórico europeu dos inícios do século XX — caracterizado por um triunfalismo excessivo e um enorme desenvolvimento científico-tecnológico, mas, fundamentalmente, por um intenso desassossego, onde prevalecem, cada vez mais, a massificação, a alienação e a desumanização das relações humanas. Trata-se de um contexto, aliás, em concordância com a desordem interior de um sujeito que acaba por sofrer com o aumento da insensibilidade e do calculismo — sensação tão bem representada por Chaplin, em “Tempos Modernos”, e, diversamente, por Fernando Pessoa, Almada Negreiros e Sá-Carneiro. O discurso da subjetividade, a crise de identidade, o discurso da pluralidade e o vaticínio pessoano da “criação científica do Super-Homem” tornam-se, portanto, a este nível, questões incontornáveis. Contudo, estes sentidos — o triunfalismo, a desumanização e a plenitude do sujeito (configurada no/pelo próprio sujeito) — encontram a fórmula definitiva numa noção nuclear: a relação entre passado e futuro, entre indivíduo e coletividade, entre pluralidade e unidade, traduzem-se, afinal, na afirmação de um conjunto de autores que (com uma vitalidade interior e uma extraordinária inteligência) representaram, é certo, a consciência de uma determinada totalidade, mas também a impossibilidade dessa mesma fruição.
- Orpheu em olhar dialógicoPublication . Vila Maior, DionísioCom este estudo, procuramos comprovar, no essencial, a revogação do sentido do “dialogismo”, incidindo a atenção na geração de Orpheu, no que ao olhar literário e histórico-literário essencialmente diz respeito.
- Oswald de Andrade, Almada Negreiros e os ultimatos antropófagos às gerações portuguesa e brasileira dos séculos vindourosPublication . Vila Maior, DionísioProcuro refletir sobre o manifesto literário, considerando-o como um dos suportes ideológicos e estético-literários do Modernismo português e do Modernismo brasileiro e como uma solução discursiva ajustada a circunstâncias contextuais específicas e a medidas persuasivo-pragmáticas particulares. Abordaremos a sua dinâmica interlocutiva e perlocutiva (no que à vivência estética e à experiência teórico-programática diz respeito) enquanto gesto vanguardista futurista que se consagra num discurso com um forte sentido não só de carnavalização (inversão de valores, excentricidade e dessacralização da auctoritas; dialéticas mentira/verdade, morte/renascimento, fogo/riso, bênção/maldição e Antigos/Modernos), mas igualmente de transcensão e recomposição identitárias (transformação de consciências e alargamento qualitativo de uma Comunidade). Nesse sentido — e suportando as nossas reflexões em constructos teóricos emanados de Bakhtine, Adorno, Bourdieu e Morin —, incidiremos a nossa atenção nos textos manifestatários de Oswald de Andrade e de Almada Negreiros, procurando acentuar nesses textos a forte dissonância entre o eu (o autor modernista [e futurista] do manifesto) e o nós (as coletividades brasileira e portuguesa) para, em seguida, clarificar os mesmos textos no seu desígnio primordial: afigurarem-se implícita e explicitamente como “territórios de destruição e de regeneração”, como elementos de recomposição de novos estádios históricos, de novas etapas civilizacionais e de uma nova identidade coletiva pluridiscursivamente construída.