Língua, Literatura e Cultura Portuguesas | Capítulos/artigos em livros nacionais / Book chapters/papers in national books
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- Cabo VerdePublication . Vila Maior, DionísioCaderno didático-pedagógico que serviu de apoio ao curso breve sobre Literaturas Africanas (Formação Contínua de Professores) e a duas Unidades Curriculares — Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa I e Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa II (Licenciatura de Português/Francês), na Escola Superior de Educação da Guarda (1992/1993).
- Uma introduçãoPublication . Vila Maior, DionísioCaderno didático-pedagógico que serviu de apoio ao curso breve sobre Literaturas Africanas (Formação Contínua de Professores) e a duas Unidades Curriculares — Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa I e Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa II (Licenciatura de Português/Francês), na Escola Superior de Educação da Guarda (1992/1993).
- AngolaPublication . Vila Maior, DionísioCaderno didático-pedagógico que serviu de apoio ao curso breve sobre Literaturas Africanas (Formação Contínua de Professores) e a duas Unidades Curriculares — Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa I e Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa II (Licenciatura de Português/Francês), na Escola Superior de Educação da Guarda (1992/1993).
- MoçambiquePublication . Vila Maior, DionísioCaderno didático-pedagógico que serviu de apoio ao curso breve sobre Literaturas Africanas (Formação Contínua de Professores) e a duas Unidades Curriculares — Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa I e Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa II (Licenciatura de Português/Francês), na Escola Superior de Educação da Guarda (1992/1993).
- Modernismo literário portuguêsPublication . Vila Maior, DionísioLeitura introdutória, de caráter didático, sobre o Modernismo literário português
- Literatura e fim de século: alguns contributosPublication . Vila Maior, DionísioOs finais de século desde sempre suscitaram uma enorme sedução. Considerados como um facto de calendário, os finais de século inscreveram-se por diversas vezes no horizonte de expectativas como facto psicológico de teor apocalíptico, pelo sentimento de esvaziamento e de inquietação com que têm preenchido o imaginário colectivo. No entanto, esse sentimento (que tende a aprofundar a apetência pela fábula crepuscular e pelo discurso catastrofista, assim como a ligação ao discurso místico e religioso) tem sido também variavelmente contrabalançado com o sentimento de esperança que a vinda do século seguinte prenuncia. Note-se, contudo, que, se é verdade que esta situação ambivalente é um facto variavelmente comprovado, não é menos verdade que cada final de século apresenta a sua própria especificidade. Como quer que seja, e acima de tudo, falar em “discurso finissecular e discurso literário”, no presente contexto, é equacionar a problemática finissecular com vários discursos (literário, mas também sócio-cultural, tecnológico e pedagógico) que, pela sua especificidade, marca[ra]m indesmentivelmente a cultura portuguesa (e europeia). Perguntar-se-á, por conseguinte, se se justifica reflectir e escrever sobre a relação entre literatura e fim de século. Sem dúvida que sim — quanto mais não fosse pelo facto de nos situarmos todos num determinado contexto (fim de século / fim de milénio) que propicia precisamente essa reflexão. E se essa reflexão assenta primacialmente no termo e conceito fim de século, toda a problemática que rodeia aquela relação (que se torna tanto mais interessante, quanto mais o final do século XX coincide com um final de milénio) ganhará um interesse acrescido se, entre outros, acentuarmos determinados aspectos: o peso do ideário judaico-cristão nos discursos do fim, o fascínio pelo ano 2000, o posicionamento da literatura no meio da problemática fim de século / fim de milénio e a forma como podemos encarar este contexto finissecular, enquanto professores de literatura e, de um modo geral, enquanto sujeitos marcados por um contexto particular.
- Identidade(s)Publication . Vila Maior, DionísioNa base de qualquer reflexão sobre a(s) identidade(s), encontra-se um fecundo campo de referências revestido de pressupostos que entroncam em matrizes operatórias compósitas. O mesmo é dizer que, tratando-se de um conceito que figura no vasto panorama das ciências humanas e sociais, são-lhe naturalmente conferidas específicas categorias programáticas, refractárias, por esse mesmo facto, a um domínio conceptual redutível ao discurso de incidência monológica. Conceito [re]nobilitado essencialmente pelo discurso das ciências sociais, ao qual deve em parte a sua convalidação e utilização no panorama filosófico-social dos anos 80 do nosso século, tem sido, de um modo frequente, espartilhado em rótulos vários que, no entanto, se não o legitimam como o conceito (modulando-o, sem propriamente o descaracterizar, com texturas variáveis), pelo menos, sempre lhe reconhecem uma faceta ideológica, tornando-se por isso necessário, numa análise desse conceito, uma certa acuidade metodológica. Por outro lado, esta problemática, no nosso trabalho, não se compadece tanto com um investimento teórico em premissas coniventes com o discurso ideológico; irá circunscrever-se sobretudo a um âmbito linguístico-cultural e, em parte, literário, regido obviamente por padrões metodológicos axialmente abalizados e ratificados por esses domínios científicos. E são esses domínios que, apesar de tudo, conferem àquele conceito uma fluidez semântica e uma moldura programática, singularizada por um discurso que exalta o passado e o presente de uma comunidade — discurso esse condicionado, todavia, por um outro que salvaguarde o futuro dessa mesma comunidade. Assim, na prática, o índice que resulta da questionação desses discursos pode rastrear-se em reflexões que convergirão em duas linhas motrizes: uma, consentânea com um equacionamento da “identidade histórico-cultural”; a segunda, regida por um posicionamento linguístico-cultural. Acima de tudo, note-se bem, nunca conferiremos a este trabalho qualquer tipo de orientação de teor xenófobo ou extremista, orientações essas que criticamos profundamente. Nesse sentido, ater-nos-emos, em primeiro lugar, a um panorama limitado de questões, como, por exemplo, as que radicam no domínio da teoria da linguagem e do sujeito — o problema da unidade e da alteridade, prerrogativas conceptuais nucleares, na nossa opinião, do conceito de identidade —, as que se inferem da concepção segundo a qual o reforço da identidade nacional resulta da consciencialização de um acervo de informações que a memória cultural de uma comunidade propicia, do qual o discurso da identidade não se pode demitir, com o inconveniente de se desgastar um conjunto de figuras, episódios e vivências históricas cuja evocação potencia a união entre os indivíduos dessa comunidade. Na sequência destas reflexões, e concomitantemente, o problema da identidade, na sua feição linguística, será igualmente merecedor de alguma atenção, abordagem desde logo padronizada pelo epicentro da Língua Portuguesa, mas suscitada por um cromatismo de informações envolventes, relacionadas com a tradição histórico-linguística, com a relação linguística entre os falantes da comunidade lusófona e com o reconhecimento absoluto, por parte destes, da língua que falam como a sua língua. Por isso, a postura acalentada por uma “política da língua portuguesa” apresentou como corolário, recentemente, a constituição da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), de cunho evidentemente plural e divergente, mas sobretudo marcada com o selo da unidade linguística . O bom termo da política da Língua Portuguesa deve, contudo, ser almejado por todos os elementos dessa comunidade linguística, sem o préstimo dos quais a identidade portuguesa poderá esmorecer.
- Jose Saramago: ficção, história e Memorial do ConventoPublication . Vila Maior, DionísioQuando, em 1990, José Saramago publica no Jornal de Letras um artigo intitulado «História e ficção», pode dizer-se que não só atesta, ao nível da teorização literária em geral, a importância da problemática inerente à relação entre História e Literatura, como, sobretudo, vinca um cunho de algum modo programático da sua obra narrativa. Para apreendermos com nitidez qual a posição assumida por Saramago, parece-nos desde já indispensável atentar, nesse artigo, numa reflexão estreitamente relacionada com a questão que diz respeito às duas soluções discursivas possíveis, pelas quais um romancista que escolhe os “caminhos da História” pode optar: «[…] uma, discreta e respeitosa, consistirá em reproduzir ponto por ponto os factos conhecidos, sendo a ficção mera servidora duma fidelidade que se quer inatacável; a outra, ousada, leva-lo-á a entretecer dados históricos não mais que suficientes num tecido ficcional que se manterá predominante. Porém, estes dois vastos mundos, o mundo das verdades históricas e o mundo das verdades ficcionais, à primeira vista inconciliáveis, podem vir a ser harmonizados na instância narradora» (SARAMAGO, 1990: 19). Trata-se, como se vê, de uma passagem muito sugestiva, menos pela novidade do que pelas pistas que desvela. Com efeito, para além de nela esclarecer algo sobre o problema acarretado por um tipo particular de escrita literária narrativa, Saramago ajuda-nos a abrir caminho para um dos domínios mais delicados dos estudos literários — a relação entre História e Literatura —, e isto pelas consequências que, em termos operatórios, ele arrasta a um determinado nível: o que engloba a discussão dos termos e conceitos ficcionalidade, referência, verdade, mundo possível, História, pacto de leitura, relação verdade—ficção e relação História—ficção. Assim, as duas opções acima referidas por Saramago conduzem-nos, em primeiro lugar, a uma reflexão geral sobre o problema da ficcionalidade. A leitura de um romance como o Memorial do Convento obviamente que não interessa apenas adoptando uma atitude inconsequente (que consistiria na mera identificação dos elementos ficcionais desse texto, pela verificação do tipo de existência que lhes podemos atribuir). É, com efeito, necessário reflectir sobre o carácter ficcional do discurso literário, tentando compreender, a um nível imediato, as virtualidades técnico-discursivas e, a um nível mediato, as estruturas profundas de índole semântico-ideológica que estão inerentes a essa discursividade. Para isso, há que fazer apelo à Teoria da Literatura, à Narratologia, à Semântica e à Pragmática.
- Prefácio [a] Diálogos literários luso-brasileirosPublication . Vila Maior, Dionísio
- Portugal e Brasil: um convívio essencialPublication . Vila Maior, DionísioReflexão sobre o modo como brasileiros e portugueses se encaram culturalmente.