Mestrado em Supervisão Pedagógica | Master's Degree in Pedagogical Supervision - TMSP
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Browsing Mestrado em Supervisão Pedagógica | Master's Degree in Pedagogical Supervision - TMSP by Subject "1º ciclo"
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- A avaliação como processo socialmente construído na escola do 1º CEB : um estudo de casoPublication . Vasconcelos, José Raimundo; Oliveira, IsolinaA avaliação como processo socialmente construído é considerada por muitos autores, como um elemento fulcral no processo de ensino-aprendizagem. Por conseguinte, esta conceção de avaliação tem implícito o contexto social que influencia as decisões a tomar. Assim, o contexto veicula informações que são assimiladas pelo professor e influencia as suas decisões, atendendo a que ele é um profissional integrado nesse mesmo contexto. Neste pressuposto, o comportamento do avaliador torna-se inseparável da natureza da própria avaliação (Pinto & Santos, 2006). É nesta perspetiva que se enquadra o estudo de caso que realizámos, tendo como objetivos: descrever, analisar e caracterizar a forma como quatro professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico de uma escola da Região Autónoma da Madeira realizam a avaliação das produções escolares dos seus alunos, averiguar de que forma esse processo está ao serviço das aprendizagens dos mesmos, perceber a relação existente entre as práticas de avaliação dos professores e o sucesso escolar dos alunos. Nas práticas pedagógicas observadas, pretendemos analisar os modos de regulação das aprendizagens e confirmar o papel relevante da avaliação formativa e do feedback na construção social da avaliação. Nesta investigação, optámos por recorrer a uma metodologia de trabalho qualitativa de natureza descritiva-interpretativa, realizando entrevistas semiestruturadas aos quatro docentes da escola onde se efetuou o estudo, observação participante de aulas, observação das reuniões em que se debateram questões relacionadas com a avaliação e análise dos documentos orientadores da escola e os usados pelos professores na avaliação dos alunos. Em suma, os resultados obtidos revelaram que, na perspetiva dos professores, avaliar de forma formativa é observar e refletir sobre os conhecimentos adquiridos pelos alunos com todos os intervenientes no processo de ensino-aprendizagem. Essa reflexão ancora-se numa relação dialógica, dinâmica e de entre ajuda. As evidências encontradas indicam que o professor ao regular as aprendizagens através do feedback proativo e interativo fez com que os alunos revelassem maior motivação na atividade proposta. Encontrámos fortes evidências da relação existente entre as práticas avaliativas dos docentes e o sucesso escolar dos alunos, atendendo a que o mesmo atingiu os 86%.
- Avaliação da operacionalização das orientações programáticas das atividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico : um estudo de casoPublication . Abelheira, Isabel; Henriques, SusanaO prolongamento do horário de funcionamento das escolas do 1.º ciclo do ensino básico, no âmbito do programa ‘Escola a Tempo Inteiro’, foi, para a maior parte das famílias, uma medida socialmente relevante. Atualmente, as atividades de enriquecimento curricular encontram-se implementadas e em pleno funcionamento nas escolas do 1.º ciclo do ensino básico, consistindo, na prática, na ocupação dos períodos do dia anteriormente ocupados pelas atividades de tempos livres, passando as crianças a estar quase a totalidade do dia na escola. Este estudo procura contribuir para uma análise da forma como se encontram operacionalizadas as orientações programáticas, emanadas pelo Ministério da Educação, na prática das atividades de enriquecimento curricular. Para tal, centramos o nosso estudo nos agrupamentos de escolas do concelho de São João da Madeira, com enfoque no olhar dos agentes envolvidos – professores titulares de turma, professores das atividades de enriquecimento curricular e alunos do 4.º ano do 1.º ciclo do ensino básico. A discussão dos dados obtidos nesta investigação remete para um conjunto de conclusões que apontam no sentido de que nem sempre se verifica uma efetiva operacionalização das orientações programáticas definidas pelo Ministério da Educação para a prática das atividades de enriquecimento curricular.
- Avaliação e aprendizagem no 2º ano de escolaridade : um estudo de casoPublication . Sobral, Maria Isabel de Carvalho; Amante, LúciaO presente estudo visa aprofundar a temática da Avaliação e da Aprendizagem numa turma de 2.º ano de escolaridade, do 1.º Ciclo do Ensino Básico, aprofundando os seus contextos e práticas pedagógicas avaliativas. Enquadramos esta problemática nas tendências evolutivas das quatro principais conceções de avaliação que, em diferentes momentos, prevaleceram na prática pedagógica avaliativa. O conceito de avaliação das aprendizagens surgiu, ao longo das últimas décadas, muito associado à avaliação de conhecimentos dos alunos. Este conceito evoluiu e, neste sentido, a avaliação das aprendizagens apresenta-se-nos na atualidade como um domínio em que é necessário efetuar escolhas apoiadas em referenciais metodológicos e abordagens que não sejam redutoras e que não se limitem a avaliar resultados, mas antes conduzam à compreensão dos processos que conduziram a um determinado resultado. Neste contexto, a avaliação tenderá a desenvolver-se de forma contínua e sistemática, contextualizando os processos. A nossa investigação surge num momento em que se têm vindo a operar, no sistema educativo, um conjunto de alterações decorrentes da tomada de opções políticas, das quais destacamos o alargamento da escolaridade obrigatória para doze anos, a introdução da figura do professor coadjuvante, no primeiro ciclo do ensino básico, a alteração da matriz curricular do primeiro ciclo do ensino básico, a introdução de exames no final do primeiro ciclo do ensino básico, entre outras. É nesta confluência que consideramos pertinente abordar a avaliação das aprendizagens dos alunos, procedendo a uma análise atual deste processo nas suas diferentes dimensões, considerando-o como uma componente inseparável do ciclo de ensino e aprendizagem. Com este trabalho pensamos poder contribuir para o estudo da temática avaliativa, no contexto do nosso sistema educativo, mais propriamente no contexto de sala de aula.
- O blogue da biblioteca de turma na promoção da leitura e da escritaPublication . Viana, Filipa Fontes dos Santos; Amante, LúciaO presente trabalho teve como principal objetivo investigar a forma como o blogue poderia ser uma ferramenta potenciadora da aprendizagem da leitura e da escrita. Nessa perspetiva, foi realizado um estudo numa turma do 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, em que se iniciou uma atividade semanal – a Biblioteca de Turma. Aliada à atividade de leitura surgiu a criação de um blogue para partilha das leituras e trabalhos realizados pelas crianças ao longo do ano letivo em estudo. Este trabalho centrou-se no estudo de como a criação de uma atividade com recurso à utilização do blogue para a publicação de trabalhos pode ser uma mais valia na criação de dinâmicas de trabalho significativas e relevantes na aprendizagem da leitura e da escrita. É abordada ainda a relação da Escola com uma sociedade profundamente tecnológica e em constante mutação, bem como aspetos mais específicos da importância da criação de momentos de escrita funcionais, em que se trabalha a funcionalidade da escrita, enquanto ferramenta de comunicação com os outros. Optámos por uma metodologia de natureza qualitativa. O trabalho de campo foi realizado através da observação direta, da análise do Diário de Bordo e por meio de questionários e entrevistas. Deste modo, foi realizada uma análise qualitativa de como a criação do blogue e a inserção de uma atividade ligada à leitura e à escrita permitiria a aquisição de novas aprendizagens e competências. Esta pesquisa permitiu observar a forma como a utilização de meios tecnológicos pode ser uma ferramenta motivadora das crianças para a aprendizagem da linguagem escrita.
- Conceções sobre o currículo na educação pré-escolarPublication . Carrachás, Natércia; Seabra, FilipaO presente trabalho foca-se sobre o currículo da Educação de Infância e a forma como é perspetivado por educadores, professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico e encarregados de educação. Primeiramente, contextualiza-se a Educação de Infância (EI), para melhor entender a necessidade de se proceder a um trabalho mais ativo no sentido de valorizar este nível de ensino. Dada a sua curta existência, acompanhada de alguns recuos e avanços, a ideia que por vezes transparece no discurso social sobre a EI é que não é tida como uma atividade cujo objetivo seja contribuir para o desenvolvimento global das crianças com idades desde os 3 anos até a entrada no 1ºCiclo do Ensino Básico (1ºCEB), persistindo conceções assistencialistas em relação a este nível de educação. Explora-se igualmente alguns instrumentos utilizados no âmbito da Educação Pré-escolar (EPE). O currículo apresenta-se como meio acerca do qual se desenvolve a prática letiva, justificando assim a intencionalidade bem como todo o envolvimento de meios para a sua construção. A intenção que orientou o estudo foi entender a conceção que EI, professores do 1ºCEB e alguns pais têm acerca deste nível de educação. Perceber se lhe reconhecem a incumbência de desenvolver competências a ter em conta na formação pessoal e social, bem com nas restantes áreas de conteúdo, que sejam o alicerce facilitador para a construção de um caminho para entrada no novo ciclo. O estudo, de natureza mista, recorreu à aplicação de inquéritos por questionário, a educadores e professores, e a alguns pais, num território no interior de Portugal, distrito de Beja; também foram realizadas entrevistas a EI dos mesmos Agrupamentos de Escolas. Os principais resultados apontam no sentido de que os EI constroem o seu currículo com base nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE). Os professores do 1ºCEB tem conhecimento da existência das OCEPE, mas não demonstram ter conhecimento acerca do documento, no entanto, reconhecem que o trabalho desenvolvido no Jardim de Infância (JI) é orientado de modo a facilitar futuras aprendizagens dos seus alunos. Os pais por sua vez têm uma atitude um pouco passiva face à vida escolar dos seus educandos.
- Contributos dos programas de formação contínua para professores do 1º Ciclo para a prática reflectiva, em ambientes colaborativos : estudo de casoPublication . Borges, Paulo Jorge Costa; Pereira, AldaO permanente estado de mudança operado na sociedade actual exige de todos a capacidade de integrar um processo contínuo de aprendizagem ao longo de toda a vida. Decorrente da reconfiguração dos papéis e funções de “ser professor”, a formação contínua é uma exigência natural. Ao longo dos tempos, a formação continua de professor foi sendo desenhada de acordo com as intenções de desenvolvimento do próprio Sistema Educativo. Actualmente, este conceito vai para lá deste objectivo, colocando a ênfase no próprio professor e no seu desenvolvimento pessoal e profissional, contextualmente situado. Numa perspectiva construtivista, o professor torna-se interveniente activo no seu processo de formação. No eixo central do seu desenvolvimento estão práticas e atitudes reflexivas sobre a sua actuação pedagógica – configurando a ideia do “professor reflexivo” descrito e investigado, entre outros, por Schön, Zeichner, Alarcão. A colaboração, na análise e confronto de ideias e práticas, entre o professor,formador e outros professores facilita e potencia a prática reflexiva com efeitos no desenvolvimento pessoal e profissional de cada um. Neste trabalho pretendemos articular os conceitos de formação, reflexão e colaboração, descrevendo-os e analisando-os com base na implementação dos Programas de Formação Contínua para Professores do 1.º Ciclo, proposto pelo Ministério da Educação. Adoptando a metodologia de estudo de caso, debruçámo-nos sobre um conjunto de professores do 1.º ciclo de um Agrupamento de Escolas que participou nos referidos programas de formação contínua, procurando saber o modo como foi por eles vivenciada a formação e o impacto das interacções e reflexões no seu desenvolvimento pessoal e profissional. O estudo leva-nos a concluir que, junto destes professores, a prática reflexiva e o trabalho colaborativo saíram reforçados e potencializados.