Mestrado em Português Língua Não Materna | Master's Degree in Portuguese as a Foreign Language - TMPLNM
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Browsing Mestrado em Português Língua Não Materna | Master's Degree in Portuguese as a Foreign Language - TMPLNM by Sustainable Development Goals (SDG) "10:Reduzir as Desigualdades"
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- Perder uma língua: o bilinguismo na comunidade portuguesa na África do SulPublication . Coelho, Vera; Falé, IsabelO fluxo migratório existente em todo o mundo, desde sempre, e por variados motivos, levou portugueses a diversos locais. Adjacente ao processo de adaptação neste fluxo migratório está a adaptação à língua local. Neste processo, muitos indivíduos se tornam bilingues, e muitas vezes ocorre a perda de língua. Este estudo debruça-se sobre os portugueses que emigraram para a África do Sul, que se tornaram bilingues e que sofreram uma perda de língua, total ou parcial. Este trabalho dedica-se a um tema bastante discutido e atual que tem levado a mais pesquisas e mais desenvolvimentos: o bilinguismo. Tipos de bilinguismo e conceitos de primeira, segunda língua e língua de herança são tópicos desenvolvidos aqui, bem como a perda de língua. A definição desse conceito e os motivos e os contextos que levam a essa perda são também aqui explorados, sendo ainda feita uma descrição da emigração portuguesa na África do Sul.
- Que política e planeamento linguístico existe para a integração dos cidadãos oriundos da Venezuela na Madeira?Publication . António, Ana Rita Inácio; Silva, Mário Filipe daO tema que eu gostaria de aprofundar na presente dissertação de mestrado é sobre as políticas e planeamento linguístico que têm sido concebidos pelo Governo Regional da Madeira, para a integração dos imigrantes que procuram a Região Autónoma da Madeira para se estabelecer. Os cidadãos oriundos da Venezuela constituem o mais recente fluxo migratório na região, que aconteceu de forma massiva e repentina, a partir de 2015, numa altura em que se agravou a situação política, económica e social naquele país. Esses migrantes são, na sua maioria, lusodescendentes, ou seja, descendentes de madeirenses que emigraram para a Venezuela, durante o século XX. Esses descendentes constituem as segunda, terceira e quarta gerações desses emigrantes, que vêm agora acompanhados pelos seus familiares. Atendendo a este cenário de mudanças sociais ocorridas na região e, visto que estes cidadãos, não dominam o português, há que lhes facultar os mecanismos para a aprendizagem da língua, uma vez que o conhecimento linguístico é fundamental para a sua integração na sociedade. Todavia, para se proceder a uma planificação linguística adequada e realista, é necessário compreender, em primeiro lugar, as intenções destes cidadãos relativamente à permanência na Região e, simultaneamente, as suas motivações relativamente ao uso do português. Em termos de metodológicos, recolheram-se dados referentes aos imigrantes venezuelanos obtidos do Observatório da Educação da RAM, da Direção Regional de Estatística da Madeira, do INE I.P., do SEF. Contactaram-se diretamente escolas de línguas, casas do povo e instituições de ensino superior e setores da sociedade civil e religiosa, que promoveram cursos de português para estrangeiros. Fizeram-se entrevistas feitas a representantes de entidades responsáveis pelo acolhimento e integração dos cidadãos oriundos da Venezuela na Região.