CEMRI | Comunicações em congressos, conferências e seminários / Communications in congresses, conferences and seminars
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Browsing CEMRI | Comunicações em congressos, conferências e seminários / Communications in congresses, conferences and seminars by Sustainable Development Goals (SDG) "03:Saúde de Qualidade"
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- Adaptação, saúde e qualidade de vida de imigrantes brasileiros residentes na região de LisboaPublication . Ramos, Natália; Reis, Lyria; RamiroAs migrações fazem parte da história da humanidade e são uma constante no mundo contemporâneo. A partir de 1950 os brasileiros começaram a emigrar, frequentemente procurando melhores condições de vida. Esta emigração aumentou nos anos 1980 sendo Portugal um país de eleição para muitos brasileiros. Atualmente vivem em Portugal 92.120 brasileiros com situação regularizada junto aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras. Quando imigra o indivíduo tem de adaptar-se ao novo contexto social e cultural e esse processo poderá influenciar a sua saúde e qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa foi conhecer os determinantes da saúde e qualidade de vida de mulheres e homens brasileiros residentes em Lisboa. Método: O estudo é exploratório, descritivo e transversal, com uma amostra não probabilística de 120 imigrantes brasileiros (55,8% mulheres e 44,2% homens), com idades entre os 19 e 64 anos, residentes em Portugal há mais de um ano que concordaram em participar. Foi utilizado um questionário para avaliar os determinantes da saúde e o World HealthOrganization Quality Of Life-Bref (WHOQOL-Bref), questionário abreviado da Organização Mundial da Saúde para avaliar a qualidade de vida destes homens e mulheres. Resultados: Observamos que a adaptação ao novo país é um processo lento, que se processa de diferentes formas e pode influenciar a saúde destes indivíduos. Quanto à qualidade de vida 11,7% dos entrevistados considerou ter uma QdV muito boa, 65,8% boa, 20,8% nem ruim nem boa e 1,7% ruim, sendo diferente a avaliação feita por homens e mulheres. O domínio físico apresentou a média mais elevada (4,01) e o domínio meio ambiente a mais baixa (3,51). Conclusão: É necessário aumentar e melhorar as informações, os recursos e serviços disponíveis para os imigrantes de modo a aumentar a sua saúde e qualidade de vida.
- Adaptação, saúde e qualidade de vida de imigrantes brasileiros residentes na região de LisboaPublication . Reis, Lyria; Ramos, NatáliaAs migrações fazem parte da história da humanidade e são uma constante no mundo contemporâneo. A partir de 1950 os brasileiros começaram a emigrar, frequentemente procurando melhores condições de vida. Esta emigração aumentou nos anos 1980 sendo Portugal um país de eleição para muitos brasileiros. Atualmente vivem em Portugal 92.120 brasileiros com situação regularizada junto aos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras. Quando imigra o indivíduo tem de adaptar-se ao novo contexto social e cultural e esse processo poderá influenciar a sua saúde e qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa foi conhecer os determinantes da saúde e qualidade de vida de mulheres e homens brasileiros residentes em Lisboa. Método: O estudo é exploratório, descritivo e transversal, com uma amostra não probabilística de 120 imigrantes brasileiros (55,8% mulheres e 44,2% homens), com idades entre os 19 e 64 anos, residentes em Portugal há mais de um ano que concordaram em participar. Foi utilizado um questionário para avaliar os determinantes da saúde e o World Health Organization Quality Of Life-Bref (WHOQOL-Bref), questionário abreviado da Organização Mundial da Saúde para avaliar a qualidade de vida destes homens e mulheres. Resultados: Observamos que a adaptação ao novo país é um processo lento, que se processa de diferentes formas e pode influenciar a saúde destes indivíduos. Quanto à qualidade de vida 11,7% dos entrevistados considerou ter uma QdV muito boa, 65,8% boa, 20,8% nem ruim nem boa e 1,7% ruim, sendo diferente a avaliação feita por homens e mulheres. O domínio físico apresentou a média mais elevada (4,01) e o domínio meio ambiente a mais baixa (3,51). Conclusão: É necessário aumentar e melhorar as informações, os recursos e serviços disponíveis para os imigrantes de modo a aumentar a sua saúde e qualidade de vida.
- Brain drain of health care professionals: can we manage the process?Publication . Ramos, Maria da Conceição Pereira; Deaconu, Alecxandrina; Radu, CătălinaThe phenomenon of labor migration has grown a lot lately, due to globalization, economic differences between countries and transfer of information. At European level, Romania is one of the most affected countries by the brain drain phenomenon. Other countries, such as Portugal, are facing a "mixed" phenomenon, with Portuguese people leaving the country and foreign people coming to Portugal. Our goal was to understand the causes and how they can be managed its economic and social effects.
- Climatério, menopausa e representações sociaisPublication . Presado, Helena; Ramos, NatáliaA menopausa insere-se numa das fases da vida da mulher que não pode ser evitada e que decorre do processo biológico natural do envelhecimento. O climatério é um processo contínuo que engloba a peri-menopausa, a menopausa e a pós-menopausa, e que a OMS define como um processo de transição entre o período reprodutivo e não reprodutivo da mulher, que pode ocorrer entre os 40 e os 65anos (WHO, 1996). Apesar da palavra menopausa ser mais facilmente identificada, as palavras climatério e menopausa têm sido indistintamente usadas como sinónimos para referir todo o processo que envolve os diversos estádios desta etapa de vida. Tendo em conta o aumento da esperança de vida em geral, nomeadamente em Portugal, é notório o envelhecimento da população e o consequente aumento de mulheres em fase de climatério e menopausa. Compreender o pensamento social é importante, uma vez que as representações sobre a menopausa são muito diversas, sendo social e culturalmente construídas em mitos e crenças, em valores e atitudes em relação ao envelhecimento, ao papel social e estereótipos negativos ou positivos em relação à mulher, influenciadas pelos contextos socioculturais e reunindo muitas vezes o saber médico e o saber do senso comum. Estas representações sociais e fatores culturais, económicos e psicossociais podem interferir na forma como as mulheres vivenciam esta etapa de vida e ter impactos na sua saúde e bem-estar, pelo que é importante o seu conhecimento. A menopausa, sendo um fenómeno normal no percurso de vida da mulher, é um período crítico do seu desenvolvimento pessoal, psicológico e social, podendo comportar algumas vulnerabilidades para a mulher neste período. Atendendo aos resultados do estudo, é fundamental investir na formação dos profissionais de saúde, incluindo psicólogos, nomeadamente no desenvolvimento de competências para ajudarem as mulheres a vivenciarem esta etapa com qualidade de vida e na promoção de cuidados culturalmente adaptados, pois cada mulher vai experienciar este período de forma subjetiva e única. De igual forma revela-se importante uma maior acessibilidade e sensibilidade dos serviços de saúde nos cuidados a estas mulheres e famílias, investir na literacia em saúde, com programas de educação para a saúde ao longo do ciclo de vida e desenvolver estratégias e políticas no sentido de melhorar a qualidade de vida e bem-estar das mulheres nesta etapa de vida.
- Comportamentos de risco em adolescentes e jovens adultos e diversidade culturalPublication . Nabais, Luís; Ramos, NatáliaO estudo pretende caracterizar e analisar as condutas de risco entre uma população adolescente e jovem adulta; compreender a expressão dos comportamentos de risco no processo de desenvolvimento dos indi víduos, considerando o contexto pessoal, familiar e sociocultural; caracterizar o consumo de substâncias psicoativas e sua relação com outros comporta mentos de risco; identificar comportamentos protetores da saúde e identificar e caracterizar indicadores de sofrimento psicológico, particularmente depressão e risco suicidário, e sua relação com condutas de risco para a saúde.
- Cuidados de mães angolanas ao recém-nascido: abordagem interculturalPublication . Ramos, Natália; Tavares, ElsyO processo de cuidar adquire características específicas do contexto sociocultural e familiar em que as pessoas vivem e encontra-se associado a um período de transição na vida da mãe e da família. Nas diversas culturas e nomeadamente na cultura angolana, é marcante a transmissão de saberes intergeracionais e culturais nos cuidados ao recém-nascido. Trata-se de conhecimentos, representações e hábitos adquiridos no contexto sociofamiliar e cultural do qual os cuidadores fazem parte. Neste contexto, surgem as avós, que são respeitadas e valorizadas na organização estrutural familiar e dão a sua contribuição para a continuidade das gerações futuras . Entre os saberes tradicionais, surgem também as parteiras leigas, possuidoras de um saber empírico, que, detendo a confiança das mães, orientam sobre questões de saúde. Desde o início da humanidade que as mães e outros membros da família realizam práticas e saberes populares com os seus filhos e utilizam certas substâncias, nomeadamente no cuidado do coto umbilical, acreditando nos seus benefícios . Os pais do recém-nascido, além das orientações dadas por pessoas da comunidade, vizinhos, familiares, deparam-se com recomendações divergentes, por vezes incompreensíveis e contraditórias, provenientes dos profissionais de saúde, nos cuidados ao coto umbilical, baseados em evidência científica. Algumas das práticas frequentes no cuidado ao coto umbilical realizadas pelas mães em Luanda referem-se à utilização de produtos como folhas, cinza, sal, barata queimada, óleo, azeite, pó de café, fezes. A utilização destas práticas está na origem da onfalite, infeção associada ao coto umbilical. Estima-se que as onfalites ocorram em maior número em países em desenvolvimento. Estima-se que cerca de 15% de todas as mortes neonatais a nível global ocorrem devido a infeções (WHO, 2016), e, designadamente as do coto umbilical, são responsáveis pela mortalidade de mais de 520.000 recém-nascidos a nível mundial. Angola, apresenta um dos mais elevados níveis de mortalidade infantil mundial (WHO, 2017).
- Educação precoce e práticas de cuidados infantis em meio urbanoPublication . Ramos, NatáliaA presente investigação baseia-se numa perspetiva de prevençãp psicológica e social precoce. Debruça-se sobre as representações e comportamentos familiares, particularmente maternais, face aos cuidados e à educação da criança em idade precoce, em meio português urbano, através da análise de várias dimensões, nomeadamente familiares, culturais, sociais e ambientais. A investigação confirma a existência de uma grande variedade de práticas de cuidados infantis, assim como de representações e teorias sobre o desenvolvimento, a saúde e a natureza da criança, as quais respondem às expetativas da cultura e às exigências das condições de vida.
- Famílias migrantes nas cidades interculturais: acolhimento, solidariedade e saúdePublication . Ramos, NatáliaAs questões das migrações são da maior relevância e atualidade na sociedade contemporânea globalizada e nos diversos setores, nomeadamente no âmbito individual, psicossocial, intercultural, científico e político. Os percursos migratórios em relação ao passado são hoje mais diversificados, complexos, feminizados, qualificados, internacionalizados e individualizados, atingindo todos os continentes, países, géneros, classes sociais e gerações e implicando os vários domínios da vida pública e da vida privada, nomeadamente da família. Investigações e organismos internacionais e nacionais assinalam os desafios e oportunidades colocados pelos fluxos migratórios ao nível da multi/interculturalidade das sociedades e dos contatos interculturais, das políticas respeitantes ao acolhimento, integração social, solidariedade e saúde das famílias oriundas de diferentes universos culturais, bem como no âmbito da comunicação intercultural e da gestão dos contactos e espaços interculturais nas cidades, sendo estas caraterizadas por uma crescente pluralidade e diversidade étnico/cultural. A mobilidade familiar e a feminização das migrações promovem oportunidades para a família e para a mulher ao nível identitário, social, educacional e económico implicando, igualmente riscos e vulnerabilidades, nomeadamente de saúde e familiares, particularmente para as mães e as crianças. Através de uma abordagem multidimensional e intercultural e de investigações teóricas e empíricas, propomo-nos analisar algumas problemáticas psicossociais, culturais e de saúde colocadas às famílias e mães migrantes e discutir desafios originados pela migração ao nível das subjetividades, identidades, papéis e relações familiares, maternidade e saúde, sobretudo psicológica, bem como estratégias e políticas públicas de acolhimento e integração, promotoras dos direitos, participação, solidariedade e bem-estar destas famílias.
- O impacto da deficiência na dinâmica da famíliaPublication . Gronita, JoaquimApresentamos uma análise teórico-conceptual e empírica sobre o impacto da deficiência na dinâmica da família. Este impacto inicia-se no(s) ato(s) de fala entre profissionais e família, inerente(s) ao anúncio da deficiência e/ou na tomada de consciência da problemática, por parte dos membros da família. Estes processos comunicacionais contribuem para construção social da deficiência e para a percepção/apropriação da problemática, influenciando as estratégias de coping individuais e a dinâmica da família. Particulariza-se a vivência subjetiva dos pais de crianças com deficiência, aquando do anúncio da problemática, o que se traduz num impacto emocional acentuado e em dificuldades em lidar com a situação. Estes factos e mudanças inesperadas, constituem uma crise acidental do ciclo de vida da família. A maneira como, e se, esta crise é ultrapassada, associa-se a um processo de adaptação individual e sistémico, numa interação e dinâmica familiar significativas. Este processo de adaptação poderá ser mais ou menos longo, conforme as características da pessoa com deficiência, as caraterísticas individuais e do sistema familiar, como um todo, e os recursos internos e externos que o mesmo dispõe. Estes mesmos fatores, encontram-se relacionados com a maneira como as famílias lidam com a deficiência ao longo do seu ciclo de vida, uma vez que se repercutem nas estratégias de coping que desenvolvem. Sendo possível os profissionais contribuírem para a melhoraria dos processos comunicacionais com as famílias, a melhoria dos recursos das famílias, a diminuição dos seus níveis de stresse e desenvolvimento de estratégias de coping eficazes, urge a formação e o desenvolvimento de competências profissionais neste âmbito.
- Processos interculturais e comunicacionais na saúde cigana no Brasil e PortugalPublication . Ramos, Natália; Silva Júnior, Aluizío AzevedoApresenta-se o contexto de pesquisa de uma investigação de doutoramento que analisou os processos interculturais de comunicação e saúde, a partir do mapeamento e análise de mediações envoltas na apropriação de políticas públicas de saúde para ciganos no Brasil e em Portugal. O direito à comunicação não se dissocia do direito à saúde e cidadania, no entendimento de que existe uma forte relação entre comunicação, cultura e desigualdade, que se expressa pela invisibilidade e pelo silenciamento, que, por sua vez, desembocam na exclusão e vulnerabilidade. Invisibilidade na comunicação que gera uma comunicação negligenciada e inadequada e uma ausência de indicadores e instâncias que cuidem das desigualdades e especificidades sociais e culturais na saúde. Para compreender a articulação da pesquisa com o campo da Comunicação e Saúde é necessário ter em consideração que no contexto da saúde para as populações negligenciados, incluindo os ciganos, a comunicação precisa escutar e compreender as invisibilidades, as práticas, as vozes e os sentidos historicamente silenciados e discriminados devido a estruturas e práticas autoritárias. Populações negligenciadas, desiguais cultural e socialmente, não são contempladas adequadamente com políticas e serviços públicos, recursos financeiros, informação e comunicação. Deste modo, não se respeita, os princípios da universalidade e da equidade, princípios adotados, em documentos norteadores dos SUS e do SNS, mas que na prática dos serviços de saúde não são cumpridos, o que se configura como discriminação e negligência na saúde, com impactos na saúde e bem-estar geral dos indivíduos, grupos e comunidades