MESTRADO | MSc DISSERTATIONS
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- Gestão integrada do tempo e custo : uma contribuição para a gestão de projectos de construção em PortugalPublication . Paulo, José António; Bezelga, Artur Adriano AlvesO presente trabalho pretende abordar a gestão dos factores tempo e custo em Projectos de Construção numa perspectiva do Dono da Obra/Gestor de Projecto. O trabalho começa por desenvolver a gestão do factor tempo subdividindo-a em planeamento do factor tempo e controlo do factor tempo. Na primeira é apresentada a Work Breakdown Structure (WBS), onde são identificadas as actividades do Projecto, estabelecida a sua sequência, estimado o tempo de duração de cada uma das actividades e executado o planeamento que representará a baseline do factor tempo. Na segunda procede-se ao planeamento e monitorização do controlo, fazendo referência às acções correctivas mais utilizadas. Seguidamente procede-se à abordagem da gestão do factor custo subdividindo-o em planeamento do factor custo e controlo do factor custo à semelhança do que anteriormente se fez para o factor tempo. O desenvolvimento do planeamento do factor custo acompanha o desenvolvimento do projecto nas suas diversas fases. Assim numa primeira fase procede-se ao estudo de viabilidade e avaliação económica do projecto, numa fase posterior procede-de à sua orçamentação e preparação do cash flow ficando estabelecida a baseline de custo do projecto. Numa segunda fase procede-se ao planeamento do controlo, monitorização do progresso, análise da situação e tomada de medidas correctivas. Tendo a noção de que a gestão individualizada destes factores não constitui uma vantagem para o Dono da Obra desenvolveu-se a gestão integrada dos factores tempo e custo, tomando como base os critérios C/SCSC e o conceito de Earned Value. A gestão integrada é também subdividida em planeamento integrado onde se desenvolvem os passos que levam à criação da baseline e respectiva curva de controlo (BCWS), e controlo integrado, onde através dos valores dos trabalhos realizados e dos custos reais de execução se vão construindo as curvas de BCWP e ACWP respectivamente. A análise destas curvas fornece ao gestor de projecto importante informação sobre o mesmo, permite extrapolar tendências, estimar o valor final do projecto na sua conclusão (EAC) e o tempo de execução que lhe está associado. Também nos últimos anos tem vindo a ganhar especial relevo a gestão de reclamações, resultante de um inúmero conjunto de factores internos e externos aos projectos, que se traduzem quase sempre em extensão do prazo e acréscimo dos custos, inicialmente previstos. O tema é abordado num dos capítulos deste trabalho, procurando que o seu estudo permita inserir na metodologia a desenvolver, medidas que minimizem o impacto das reclamações nos custos e prazo dos projectos. O desenvolvimento teórico apresentado e o conhecimento da realidade do ambiente dos Projectos em Portugal, serviram de base à preparação de uma proposta de metodologia a utilizar na gestão integrada dos factores tempo e custo em futuros Projectos de Construção. Em simultâneo desenvolveu-se um inquérito que foi distribuido a Gestores de Projectos e/ou Directores de Planeamento e Controlo de Custos e empresas de Gestão de Projectos, sobre a gestão desses factores nos respectivos Projectos. A experimentação da metologia proposta para gestão integrada, foi aplicada a um case study, onde se procurou através da Gestão Integrada dos Factores Tempo e Custo, verificar o domínio dos impactos das alterações e reclamações no prazo e custo final do projecto. Com base na metologia apresentada, resultados dos inquéritos distribuídos e experimentação, procedeu-se a uma revisão da proposta inicial de metologia tendo sido estabelecida uma proposta final de metologia para a gestão integrada dos factores tempo e custo. No último capítulo da dissertação são apresentadas as conclusões finais e abordam-se desenvolvimentos futuros no âmbito deste tema.
- As mulheres na imprensa periódica do séc. XIX : o jornal A Voz Feminina: 1868-1869Publication . Ildefonso, Maria Isabel Moutinho Duarte; Silva, Beatriz Nizza da Silva
- Percursos de inserção de refugiados em Portugal: sós ou acompanhados?: um estudo sobre as dificuldades de inserção de refugiados em PortugalPublication . Sousa, Lúcio; Rocha-Trindade, Maria BeatrizO presente estudo insere-se no campo das migrações e, em particular, na temática das migrações de refugiados. O seu objectivo é analisar este fenómeno em Portugal, e em particular, a forma como se tem procedido ao seu processo de inserção. Numa primeira abordagem, de carácter macro, pretendeu-se problematizar a questão dos refugiados, analisando a evolução histórica que deu lugar às diferentes interpretações actuais do conceito de refugiado numa perspectiva legal. Em seguida, procurou-se apurar a especificidade dos refugiados no contexto das migrações internacionais, nomeadamente, as suas causas e motivações, as tipologias sociológicas existentes a seu respeito, e as vicissitudes dos seus percursos migratórios. Esta aproximação inicial ao fenómeno serviu de base para uma análise das características dos fluxos de refugiados que afluíram ao nosso país e, a evolução das políticas relativas à sua admissão e recepção na sociedade portuguesa – visão etic. Na esteira da tradição antropológica o trabalho foi levado então a uma dimensão micro, através do registo dos relatos de vida de vinte e cinco refugiados, com o objectivo de analisar a sua própria percepção – visão emic – sobre o processo em que estão inseridos. O trabalho está realizado com uma perspectiva diacrónica e, tendo por base, uma metodologia exploratória, qualitativa, com recurso a diversas técnicas de pesquisa, como a análise documental, a entrevista semi-estruturada e a observação participante.
- Capital intelectual : uma abordagem contabilísticaPublication . Colaço, Pedro Ricardo; Almeida, Maria do Rosário
- Desenvolvimento de competências sociais nos adolescentes : perspectiva de prevenção em saúde mental na adolescênciaPublication . Silva, Ana Isabel Mateus da; Ramos, NatáliaA realização do presente estudo representou a concretização dum projecto profissional e um processo de realização pessoal. A perspectiva de estudar o desenvolvimento de competências nos adolescentes revelou-se desde o início aliciante; o estar próximo dos adolescentes tinha desenvolvido em nós a sensibilidade para esta temática. Além disso o fazer parte da equipa da infância e adolescência do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital de Santarém havia despertado o nosso interesse para as competências dos adolescentes evidenciando-se a sua importância para a aprendizagem. A presente investigação foi realizada na Escola E. B. 2,3 de Alexandre Herculano de Santarém, pelas facilidades concedidas pelo Presidente e Professora de Apoio Educativo. Neste contexto, e porque desejamos saber os factores determinantes do desenvolvimento de competências sociais na adolescência, realizámos um estudo de caso qualitativo com o objectivo de desenvolver competências sociais nos adolescentes. Utilizámos uma amostra não probabilística, sendo a técnica a de amostragem de conveniência. Fizemos análise de conteúdo temático dos dados colhidos através de observação participante, consulta documental, registos dos adolescentes e inquérito por entrevista. As principais conclusões merecedoras de registo são as seguintes: - as atitudes e comportamentos da rede primária interferem negativamente no desenvolvimento das competências sociais dos adolescentes, uma vez que os pais não estimulam os adolescentes a desenvolver essas competências; - a ansiedade social influencia desfavoravelmente o desenvolvimento de competências sociais nos adolescentes; - o ser aceite pelo grupo de pares influencia o desenvolvimento das suas competências sociais; - o acompanhamento familiar deficiente interfere desfavoravelmente no desenvolvimento de competências sociais nos adolescentes; 25 - os adolescentes, após terem feito parte do grupo de treino de competências sociais, apresentam benefícios generalizados no que respeita à competência social, ao seu comportamento dentro e fora da sala de aula e à sua capacidade de aprendizagem. Alguns resultados foram confirmados pelo referencial teórico que utilizámos e pelos resultados de estudos anteriormente realizados.
- Três retratos femininos em Os MaiasPublication . Serejo, Lina Maria Henriques; Piedade, Ana NascimentoEste trabalho analisa três personagens femininas de Os Maias, de Eça de Queiroz, verdadeiramente notáveis pela coragem e determinação com que lutam pela mudança dos seus destinos, mesmo que para isso tenham de praticar adultério: Maria Monforte, Maria Eduarda e a Condessa de Gouvarinho. Através do adultério Maria Monforte insurge-se contra as normas discriminatórias de uma sociedade que ao homem tudo permite, mas que espartilha a liberdade de acção da mulher, os seus sentimentos e emoções. Ela mostra a sua independência face à mesquinhez de todos aqueles que, por viverem presos à aparência, não consumam as suas paixões. Embora não consiga legitimar as suas relações, Maria Eduarda não é uma mulher fácil e inconstante. É a força das circunstâncias e a necessidade de sobrevivência que a atiram sucessivamente para os braços de dois homens que não ama. Quando encontra a verdadeira paixão, avassaladora e sem limites, o seu passado estigmatiza-a. No entanto, detentora de uma forte consciência moral, luta até ao fim para provar que é uma “boa mulher”. A Condessa de Gouvarinho, presa num casamento por conveniência, é notável pela irreverência e audácia que revela no jogo de sedução em que envolve Carlos da Maia. Apaixonada, luta com tenacidade por uma relação que alie o amor ao prazer físico, provando estar à frente da sua época. Para ela o adultério é a única forma de saciar o desejo, por isso ela se apresenta sempre picantemente tentadora. Estas personagens mostram bem a força da mulher oitocentista que tenta libertar-se dos rígidos códigos que a oprimem.
- Estruturação do conhecimento através do hipertexto: uma aplicação ao ensino da geologiaPublication . Bolacha, Edite Paula Silva; Amador, FilomenaTecnologias da Informação e da Comunicação como a televisão, a Internet, o correio electrónico, aumentam diariamente a quantidade de informação que atinge o cidadão europeu. Mais do que nunca, torna-se hoje importante, distinguir o essencial do que é dispensável aprender em cada momento. E para que esta tarefa seja facilitada é necessário organizara informação, de modo que, os nossos alunos através das novas tecnologias, e usufruindo dos seus benefícios, aprendam significativamente. Teorias da aprendizagem como a da aprendizagem significativa de Ausubel ou a da flexibilidade cognitiva de Spiro, revelam preocupação quanto à organização dos conhecimentos na mente humana e à melhor forma de organizar a informação para que seja apreendida. Assumindo como pressupostos teóricos principais, aspectos das duas teorias supracitadas, e utilizando conceitos/conteúdos do programa de Biologia e Geologia do décimo ano de escolaridade, proposto em Maio de 2000 no âmbito da revisão curricular em curso no nosso país, construímos dois documentos hipertextuais com estruturas distintas: hierárquica e em rede. O estudo que consistiu na exploração, dos dois documentos, por alunos de uma escola da região de Lisboa, assumiu um carácter exploratório e teve por principal finalidade, a formulação de hipóteses que relacionam o tipo de organização hipertextual com o tipo de raciocínios e aprendizagens daí resultantes, susceptíveis de aplicação em futuros estudos. Os resultados sugerem que o documento hierárquico facilitou os raciocínios do tipo descritivo/classificativo dos alunos que o exploraram, enquanto que o documento em rede terá facilitado os raciocínios do tipo interpretativo/explicativo.
- Mundos reais, mundos virtuais: as relações interpessoais em (na) redePublication . Silva, Adelina Maria Pereira da; Ribeiro, José da SilvaCom as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) vivemos tempos de mudança. Esta mudança reflecte-se no quotidiano do(s) indivíduo(s) – elementos que constituem, mantêm e reproduzem uma comunidade ou sociedade. Palavras como espaço, comunidade, mundo, passam a ser referidas no plural. Deixamos de vivenciar um só espaço, uma só comunidade e um só mundo, para passarmos a co-habitar espaços, comunidades, mundos. Paralelamente ao espaço físico, comunidade real e/ou mundo real, surge o ciberespaço, a comunidade virtual, o mundo virtual. No campo das relações interpessoais, a utilização da Internet, particularmente num ambiente de Comunicação Mediada por Computador (CMC), poderá provocar mudanças a nível organizacional e estrutural de um grupo de indivíduos. Este trabalho tem como principal objecto de estudo as relações interpessoais que se estabelecem numa comunidade virtual, particularmente as relações que se estabelecem entre jovens numa sala de chat. Partindo da ideia de comunidade real, isto é, num contexto físico e em presença dos interlocutores, pretende-se saber qual o paralelismo existente entre estas duas comunidades – real e virtual. Existem alguns estudos sobre as relações virtuais, sobre as motivações e identidade(s) dos utilizadores das salas de chat, sobre as estruturas antropológicas no ciberespaço. Contudo, quais as alterações que se operam, de facto, na formação de amizades, nas relações de proximidade, nas interacções com os pares, que ocorrem nesse processo de transição do real para o virtual? Será que este processo implicará alterações na organização final do grupo? Será que a forma como cada um se representa face ao outro e, consequentemente, o modo como é pensado pelos outros leva a alterações na estruturação final das comunidades? Assim, de um ponto de vista antropossocial, pretendemos explorar, através de questionários e de técnicas sociométricas, e de consequente elaboração de sociogramas, a estrutura de um grupo de indivíduos que se relacionam numa comunidade real, com o mesmo grupo de pessoas em contexto virtual, escondidas atrás das suas máscaras – nicknames. Será que a máxima de defendida por Lavoisier - “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" – se aplica também a estes contextos
- Diálogos informais e interculturais: a Internet no contexto escolarPublication . Justiça, Maria Paula Oliveira; Ribeiro, José da SilvaEste projecto de investigação, que se situa no domínio das Relações Interculturais, pretendeu responder a duas questões: 1) Será o aspecto lúdico o mais importante para os jovens que acedem à Internet? 2) O uso da Internet pode funcionar como um incentivo para a criação de personagens e corpos fictícios, fomentando uma dissociação entre o corpo real e o corpo virtual? Através da pesquisa bibliográfica aprofundaram-se as temáticas subjacentes às questões propostas, partindo-se da suposição de que, com a utilização da Internet, se diluem as barreiras entre espaços longínquos, fazendo com que cada indivíduo possa viajar, sem ter de se confinar aos condicionalismos físicos e económicos, contactando com culturas diferentes da sua e desfrutando desse diálogo intercultural. A pesquisa etnográfica numa Escola Secundária implicou a recolha de uma série de documentos complementares, agrupados em diferentes categorias: a) inquéritos por questionário; b) diário descritivo; c) transcrição de excertos de conversas e entrevistas; d) fotografias; e) respostas a questões colocadas em fóruns temáticos; f) respostas a e-mails enviados para listas de endereços e páginas pessoais. Sendo a comunicação lúdica a motivar os jovens para usufruírem das possibilidades facultadas pela Internet, e encarando-se o palco da comunicação interpessoal como um jogo, poderia concluir-se que não existe uma verdadeira dissociação entre o mundo real e o mundo virtual. Mas a adopção de uma metodologia qualitativa fez com que as conclusões obtidas não possam ser consideradas como estritamente objectivas, nem generalizáveis
- Percursos: a construção social de identidades de géneroPublication . Pinho, Ana Paula de Moreira e Silva; Ribeiro, José da SilvaA presente dissertação tem o seu enfoque central na questão do “Outro”, num olhar antropológico que escuta as vozes particulares e os seus universos simbólicos, estando situada na intersecção da Antropologia com a construção social de Género. Tratou-se de compreender como se dá a apropriação por parte das crianças, de posturas corporais, de comportamentos e de formas de pensamento, ou seja, como se faz a aprendizagem dosa códigos de acção de género, nos diversos meios onde a criança se move: família, escolar e comunitário. O trabalho foi realizado no lugar de Vilarinho, situado num concelho da zona norte do distrito de Aveiro e teve como timoneiros de viagem duas crianças, uma de cada sexo, as respectivas famílias, a comunidade escolar da instituição que frequentam e alguns informantes significativos da comunidade. Posicionei-me no paradigma da abordagem qualitativa, por permitir uma análise compreensiva e interpretativa dos dados. Os instrumentos de que me muni foram a observação directa e diferida através de fotografia e vídeo, a descrição e a interpretação. O próprio texto escrito é assumido aqui como elemento central de reflexividade da pesquisa antropológica. O recurso ao passado dos informantes, funcionou como acesso a lugares de memória construtores das identidades presentes e esquissos das identidades futuras. A festividade anual do lugar, é analisada enquanto veículo constrangedor dos modelos identitários de género, bem assim como uma história e canção tradicionais repetidamente utilizados naquele espaço escolar. Alguns desenhos feitos pelas crianças do Jardim de Infância, bem como composições de alunos do primeiro ciclo que considero representativos das suas formas de ver a realidade, são neste trabalho suporte de interpretação. A Identidade enquanto demarcação pessoal e sociocultural é chamada a debate dado ser um conceito central a todo o trabalho, partindo dele pude então centrar-me na análise da construção da identidade de género. Uma das principais conclusões do trabalho, prende-se com o facto de que os aspectos biológicos e os sociais se conjugam e complementam, permitindo assim a construção de diferentes feminilidades e masculinidades, que não poderão nunca ser abordadas autonomamente.