Línguas, Literaturas e Culturas Estrangeiras | Comunicações em congressos, conferências e seminários / Communications in congresses, conferences and seminars
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- O humor nos assuntos «sérios»Publication . Dias, Isabel de BarrosA historiografia, na Idade Média, é uma forma textual que se assume como veículo de narrativas sobre assuntos «sérios». O seu modelo ideal é a própria Bíblia cujo reflexo terreno fundador, na cultura cristã deste período, é a obra de Eusébio- -Jerónimo que múltiplos historiadores procuraram actualizar. Com efeito, no seu patamar mais elementar, a Bíblia pode ser entendida como «O» livro de história primordial a partir do qual decorrem todos os outros dado que Deus continua a «escrever o Mundo» pelas acções e acontecimentos que permite que aí tenham lugar1. Assim, a historiografia torna-se uma forma textual contígua à obra bíblica uma vez que avança com o relato da continuação e da permanência da acção de Deus no Mundo.
- Le rire dans la littérature populaire vietnamienne à l’époque féodalePublication . Lo-Cicero, Minh HaI would like to focus on some aspects tied up with Laughter in Vietnamese popular literature in the feudal time, namely the Middle Age period and more specifically from the Xth to the XIVth centuries. The Vietnamese popular literature, of people’s creative endeavour and commonly of oral transmission from generation to generation, has largely contributed to characterize the Vietnamese culture and its national identity. Further back in time claimed Rabelais «Rire est le propre de l’homme». In the multi-millennial Vietnamese culture, laughter, embedded with an instructive/pedagogic significance while inculcating ethic values in its criticism of vicious and sinful conduct, has played an important role on people’s everyday life, simultaneously creating moments of joy, of entertainment, i.e. comic relief. Indeed, one laughs at misshapenness often linked to mistakes or the fake. The bad is the comic’s theme. One never laughs at beautiful and pleasant issues. Sometimes, bad is one’s inner feature without one’s own awareness. Thus, one tries to show one’s beauty. It is precisely in this paradoxical relation that bad becomes above all laughter’s origin. Laughter is also a weapon against negative phenomena greatly featuring the feudal society. In so doing, laughter has a deep social meaning. Vietnamese popular literature falls back to a great extent upon the comic, everyday laughter. For the Vietnamese commonly optimistic people, enjoying life, laughter is deeply and outstandingly imbued of a comic dimension. All along their history the Vietnamese have created a large number of bawdy stories aimed at satisfying their needs both for entertainment and struggle against negative influences, sins or even social inequalities and oppression. As a matter of fact, the Vietnamese popular literature comprises a valuable set of tales of comic nature, popular songs, as well as satiric poems, fables, buffoon’s tall tales (from popular theatre - Sân Khâu Chèo) making use of strategies to arouse laughter. Indeed, these are the underpinnings of the extremely rich satiric popular literature. 1 Actas do Colóquio Internacional «O Riso na Cultura Medieval» @ Universidade Aberta – Todos os direitos reservados 2 Actas do Colóquio Internacional «O Riso na Cultura Medieval» @ Universidade Aberta – Todos os direitos reservados Some Vietnamese popular tales, excerpts of buffoon’s roles in the popular theatre «Chèo» will be presented to describe the object of laughter and its triggering strategies. In the Vietnamese History, not only entailing the feudal period but also the contemporary one, laughter has always built on a satiric discursive component in the Vietnamese popular literature. Indeed, this literature constitutes a rich diversified treasure deeply inculcated in the Vietnamese culture, also shaping the borderlines of its national identity.
- Witches and «bitches»: genderised laughter in medieval comic talesPublication . Gonçalves, InêsPara os autores e pensadores do século XV, bruxas e bruxaria eram considerados fenómenos perfeitamente verosímeis. Muitos dos seus escritos discutem conceitos erróneos que, tendo por base as mais variadas crenças populares acerca de bruxas, eram anunciados como teorias, cientificamente, comprovadas. Porém, para além dos escritos oficiais, muitos outros autores, na sua maioria anónimos, registaram, no papel, as muitas ocorrências orais, marcadamente cómicas, da literatura popular da época, ou seja, os contos cómicos medievais. Entre vários, optei por analisar dois contos, em particular, um inglês, intitulado «Dame Sirith» e outro latino, cujo título é «The Old Woman who made a Pact with the Devil». Com esta proposta, pretendo, em primeiro lugar, descrever, de forma breve, o panorama cultural da Idade Média, o qual fomentava as convicções populares e intelectuais nas bruxas; e em segundo lugar, exemplificar as mesmas, mediante a análise das protagonistas dos contos - o seu modo de acção e de interacção. Para além disso, e tendo em conta que a pluralidade dos escritos cómicos medievais eram estigmatizados por uma atitude anti-feminista, é minha intenção mostrar através das personagens- -tipo, presentes nos dois contos em questão - a velha ou bruxa e a esposa infiel - que estas eram de facto, alvo dum riso misógino por parte de autores masculinos. Por outras palavras, eram ícones femininos medievais risíveis. Tudo isto leva-me a concluir que o humor medieval, assaz crítico na sua forma de riso misógino, tal como aqui é exemplificado, lamentavelmente, contribuiu, primeiramente para o estabelecimento de uma identidade desdenhosa da Mulher; e em segundo lugar, para uma disseminação fatal das concepções equívocas sobre a bruxaria demoníaca, tal como ostentada pelo Cristianismo Ortodoxo europeu.
- Le rire dans Notre-Dame de Paris de HugoPublication . Gonçalves, Luís Carlos PimentaO riso, fenómeno duplo em Victor Hugo, expressão de um eu romântico dilacerado entre a luz e as trevas é considerado, na sua época, tanto uma manifestação do Bem quanto uma manifestação do Mal. O riso luminoso pode tornar-se riso negro, o riso satânico de que fala nomeadamente Baudelaire. Este fenómeno do riso em Victor Hugo que culminará com o Homem que ri numa monstruosa caricatura do riso associada à dor, está igualmente presente em Notre- -Dame de Paris, romance cuja acção se situa no fim da Idade Média. Observaremos no decurso desta comunicação as manifestações do riso e das suas formas derivadas negativas (risos de escárnio, rictos) e positivos (sorrisos) no romance de Hugo. A missa dos Loucos, evocada desde a primeira página, naquele dia dos Reis de 1482 é o suporte de um riso primitivo devastador que perturba a ordem social. É o riso cruel da multidão em grande alegria que se alimenta de disformidades e monstruosidades no quinto capítulo da primeira parte de Notre Dame de Paris com a eleição de Quasimodo à dignidade de Papa dos loucos. O romance encerra estruturalmente sob uma forma aviltada do riso, o do arcediago Frollo com o seu «riso de demónio, um riso que só é possível quando já não se é homem», assistindo à execução de Esmeralda do alto das torres da catedral.
- Corpo e paisagem de Hoelderlin no texto de Maria Gabriela LlansolPublication . Rodrigues, Cristiana VasconcelosPropõe-se cruzar Hölder, de Hölderlin, de Maria Gabriela Llansol, com a poesia de Friedrich Hölderlin, visando descrever um lugar-morada de convívio destes dois autores; esta morada, que nos chega pela mão de Llansol, parece ser, contudo, anunciada por Hölderlin. O tema do Colóquio, "Corpo e Paisagem Românticos", presta-se a acolher o texto llansoliano, de filiação romântica inegável, se bem que circunstanciada, pela relação corpo-loucura, ou árvore-corpo, ou pela profusão de corpos e paisagens-lugares que rodeia Hölderlin e a sua perda da razão.
- Explotando las webs 2.0Publication . Chenoll, Antonio
- O Carnaval : leituras, sentidos e vivênciasPublication . Carreto, Carlos F. Clamote
- As 1001 faces de Bertolt BrechtPublication . Rodrigues, Cristiana VasconcelosBreve resenha de apresentação do poeta e dramaturgo Bertolt Brecht, a iniciar os trabalhos das Jornadas sobre Bertolt Brecht, realizadas na Universidade Aberta por ocasião dos 50 anos sobre a data da sua morte, em 2006.
- De diversis coloribus… Repensar a cor na idade médiaPublication . Carreto, Carlos F. Clamote; Dias, Isabel de Barros
- “Fair eyes, sweet lips, dear heart” : a dama idealizada e a idealização da dama no tempo de Isabel TudorPublication . Relvas, Maria de JesusO ensaio debruça-se sobre a produção lírica inglesa durante a Era Isabelina, tendo em consideração as tradições culturais que nela se plasmaram, sobretudo o Neoplatonismo. São analisados alguns poemas, tendo como centro a entidade feminina do discurso lírico, explorando os recursos estilísticos e a peculiar cosmovisão da época.