Política de Língua e Planeamento Linguístico / Language Planning and Policy
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Comunidade de investigação que se destina a desenvolver, aprofundar, divulgar e discutir os trabalhos científicos no domínio da Política de Língua e Planeamento Linguístico.
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- Estudo da regência verbal nas produções textuais de aprendentes cantonenses do portuguêsPublication . Silva, Mário Filipe da; Casteleiro, J. MalacaO caráter de urgência com que o português vinha sendo ensinado em Macau, a partir de 1986, não se tinha mostrado compatível com a investigação necessária a uma otimização de resultados. No entanto, aquando da realização, em Macau, do Seminário Internacional – Português como Língua Estrangeira em Maio de 1991, alguns dos trabalhos aí apresentados (assim como nos encontros que lhe sucederam) demonstraram claramente a especificidade do aprendente de língua materna cantonense.
- Promoção da língua portuguesa no mundo : hipótese de modelo estratégicoPublication . Silva, Mário Filipe da; Marques, Maria Emília Ricardo; Sequeira, Rosa Maria; Grosso, Maria José ReisSucessivos Governos, Organizações Governamentais e responsáveis desses Governos e Organizações têm apresentado até ao presente e de forma veemente e repetida uma sistemática ligação da língua portuguesa não só à identidade nacional como também a uma forma de reconhecimento internacional ligada a uma visão mais ampla, geolinguística e geopolítica de uma Lusofonia, capaz de agir de forma concertada conforme ao exemplo de outros blocos político-linguísticos, como o Francófono, o Espanófono ou o Anglófono, por forma a promover o uso alargado da língua portuguesa como língua internacional e o desenvolvimento económico e social dos países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Este trabalho é um estudo sobre a indissociável relação entre as reiteradas afirmações constantes no discurso oficial e nos documentos legais que as suportam no que respeita à promoção e difusão do uso da Língua Portuguesa quer como Língua Estrangeira (PLE), quer na promoção do seu uso nas Organizações Internacionais de que Portugal, os Países de Língua Portuguesa ou de Língua Oficial Portuguesa fazem parte. Este discurso oficial sobre a língua e a documentação legal que a suporta, que surge sempre apresentado como uma prioridade política e como desígnio nacional, impõe a necessária confrontação entre a afirmação daqueles propósitos e a realidade da política de língua implementada de facto, ou seja, a forma como esse desígnio nacional é levado à prática pelo Estado e, logo, pelos governantes que agem em seu nome e definem esta política de língua externa ao longo de um período de cerca de 30 anos de democracia em que este estudo se centra.
- Línguas e culturas nas comunicações de exportação : para uma política de línguas estrangeiras ao serviço da internacionalização da economia portuguesaPublication . Salomão, Ricardo; Marques, Maria Emília Ricardo; Hagen, StephenO processo de globalização a que assistimos tem vindo a provocar transformações profundas. A crescente internacionalização das economias vem determinar uma crescente importância – e valor – às competências em Línguas e Culturas. Especialmente num contexto global que impele fortemente a economia portuguesa para a internacionalização, as Línguas e Culturas nas Comunicações de Exportação revelam-se um factor vital para o necessário desenvolvimento das trocas comerciais além das nossas fronteiras. A provisão destas competências tem sido tradicionalmente concebida a nível dos sectores da educação e da formação. Propõe-se neste estudo uma intervenção mais centrada no seio dos exportadores, procurando sensibilizá-los para a sua importância, intervindo assim no âmbito da procura, de forma a dinamizar igualmente a oferta. Tendo em conta a ausência de estudos de necessidades destas competências junto dos exportadores portugueses, tornou-se necessário caracterizar a realidade portuguesa neste domínio e identificar instrumentos de acção que garantam a identificação, a análise e a validação dos recursos necessários no domínio das Línguas e Culturas, e, com especial atenção para a posterior provisão. Assim, esta pesquisa tem como Objectivo Central: Identificar e caracterizar um instrumento que poderá apoiar e incentivar as Empresas Exportadoras portuguesas a definirem uma estratégia de comunicação (que lhes permita actuar nos mercados estrangeiros, beneficiando do domínio das respectivas Línguas e Culturas) e que, ao mesmo tempo, constitua o suporte estruturante ao serviço de uma Política de Línguas Estrangeiras Portuguesa. Procura-se, em consequência, articular este objectivo central com os seguintes cinco Objectivos Específicos: Caracterizar a área científica da Política de Língua e do Planeamento Linguístico em geral, e da Política de Línguas Estrangeiras, em particular. Identificar e caracterizar as necessidades, em Línguas e Culturas estrangeiras, das empresas exportadoras portuguesas Identificar, descrever e avaliar instrumentos de acção, de preferência já testados em outros países, construindo um modelo de adaptação à realidade portuguesa. Identificar e caracterizar outros instrumentos importantes para a prossecução de uma política de provisão de competências em Línguas e Culturas Estrangeiras, política essa sintonizada com as necessidades das empresas exportadoras portuguesas. Desenhar um modelo funcional concertado dos instrumentos de provisão de Línguas e Culturas no âmbito de uma Política de Línguas Estrangeiras. Seguindo uma metodologia de Pesquisa de Desenvolvimento, foram utilizadas diversas técnicas de investigação. Procurou-se caracterizar o universo das necessidades de formação em línguas e culturas das empresas exportadoras portuguesas, através de dois inquéritos, um de natureza quantitativa e outro de natureza qualitativa, através ainda de diversas entrevistas, algumas das quais estão acessíveis nos Anexos, e, enfim, através de 13 estudos de caso, cujas fichas estão igualmente nos Anexos. Caracteriza-se o instrumento - que constitui o objectivo principal da pesquisa - construído a partir do Modelo Europeu desenvolvido pelo Prof. Stephen Hagen, implementado e experimentado em múltiplos países europeus. Figura ainda, nos Anexos, uma entrevista com o responsável por esta implementação em Espanha, escolhido, pela proximidade, como exemplo. A viabilidade deste instrumento foi validada por um painel de Associações Empresariais, Câmaras de Comércio, entidades oficiais e PME. Finalmente são propostos dois outros instrumentos que, em articulação com o anterior, poderão servir de base para estruturar e concertar uma Política de Línguas Estrangeiras.
- Política de língua na democracia portuguesa (1974-2004)Publication . Pinto, Paulo Feytor; Pais, Carlos Castilho; Margarido, AlfredoNeste trabalho de investigação diagnosticam-se as principais características da política linguística portuguesa nos primeiros trinta anos do regime democrático. O diagnóstico assenta na constituição e análise de uma base de dados de legislação linguística de acordo com um quadro teórico internacionalmente consagrado. Assim, é analisada a legislação que procurou intervir no estatuto, no corpus, na aquisição e no prestígio de línguas através da regulação de práticas linguísticas dos residentes em Portugal. Para melhor compreender esta actividade reguladora, apresenta-se uma breve retrospectiva histórica da gestão da diversidade linguística em Portugal, entre 1143 e 1973, uma síntese das atitudes contemporâneas dos portugueses perante a sua língua e as línguas dos outros e o conjunto das práticas linguísticas no país, entre 1974 e 2004, que foram objecto da política de língua.
- A internacionalização da língua portuguesa : difusão da língua portuguesa em ensino a distância : metodologias de e-learningPublication . Silva, Mário Filipe daO ensino de línguas de grande difusão global é hoje servido por várias estratégias e políticas de língua que procuram aliar, para além do óbvio objetivo de captar novos falantes, estratégias de sedução e instrumentos de atuação que cheguem perto dos potenciais novos falantes.
- Internacionalização da língua portuguesa : uma perspetiva sobre o globalPublication . Silva, Mário Filipe daA internacionalização da Língua portuguesa deve ser entendida como um processo fundamentalmente político, conscientemente de afirmação, de concretização e de diversificação dos usos e funções da língua portuguesa no plano internacional. Neste enquadramento devemos considerar que a Língua Portuguesa constitui um instrumento de afirmação estratégica que transcende a estrita dimensão da esfera linguística; que presentemente a projeção internacional da Língua Portuguesa carece de uma dinâmica que a coloque num patamar de projeção e de imagem internacional que seja condicente com o seu número de falantes e com o potencial destes em termos económicos e de desenvolvimento social e cultural no contexto internacional; uma política de língua deve, de forma articulada e coerente, congregar esforços de diversos protagonistas em Portugal e convocar a intervenção multilateral, no quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
- Perspetivas : acordo ortográfico da língua portuguesaPublication . Silva, Mário Filipe daA adoção próxima, por parte de Portugal, do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AOLP)em 2011, após o mesmo ter sucedido no Brasil a 1 de janeiro de 2010, que perspetivas abre, no âmbito da sua aplicação, e o que pode trazer este Acordo para Portugal e para os restantes países da CPLP?
- Comunicação e exportaçãoPublication . Salomão, RicardoAs Línguas e as Culturas desempenham um papel fundamental nas empresas exportadoras. Este livro pretende ajudar os gestores a lidar com estas realidades evitando que constituam barreiras aos seus negócios. Apesar de ter como origem uma tese de doutoramento, está focado na informação prática e de utilidade imediata para todos os interessados sem a natural preocupação académica da dissertação original.
- A língua portuguesa e os desafios do mercado de trabalhoPublication . Silva, Mário Filipe daVários estudos patrocinados pela Comissão Europeia sobre o multilinguismo e o mercado de trabalho nas suas diversas vertentes, culturais, comerciais ou comunicações de exportação são unânimes quer sobre a necessidade do conhecimento das línguas e das culturas da União Europeia, quer sobre a necessidade da aprendizagem de línguas extraeuropeias. Seja porque o conhecimento alargado de mais do que duas línguas para além da materna e do inglês, favorece a consciência e a cidadania europeia – e cada vez mais se torna, eu diria, imperativo, uma consciência e saber ser Europeu – mas favorece também um conhecimento acrescido dos europeus outros que não nós e que partilham o espaço da União.
- Language and reality: being one with everythingPublication . Salomão, RicardoThe first assumption of Hyperphysis is that “there is an objective Reality. This Reality is observer-independent, yet, it is understood that the observer interacts with the very same reality being able to change it and of course of being changed in a greater or lesser degree.” This principle of the existence of an objective Reality explicitly includes ideas, as J. R. Croca recently defined. Language Planning has evolved from his first steps dedicated to “nation building” to a present framework that was first enunciated by Robert L. Cooper as a tool for Social Change, and recently by Bernard Spolsky as a broader, more flexible management tool, understanding the change of, either societal or diverse sizes of communities, always including, obviously, the individuals responsible for the proposed change. Language as been the object of study of a science – Linguistics – that has difficulties accepting the inherent social nature of his object, pushing out this social nature of language to an hyphenated science: Sociolinguistics. This is far from peaceful. As A.-J. Calvet has stated, it is impossible to exclude the social nature of Language, therefore, there is no Linguistics that is not Sociolinguistics. The proposed concepts of Hyperphysis and especially of Eurhytmy can provide an important breakthrough in the understanding of the relation between speech and language, individual and social – use or change through words and languages - and also human immaterial production and Reality.