Mestrado em Estudos Portugueses e Interdisciplinares | Master's Degree in Multidisciplinary Portuguese Studies - TMEPI
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Browsing Mestrado em Estudos Portugueses e Interdisciplinares | Master's Degree in Multidisciplinary Portuguese Studies - TMEPI by advisor "Avelar, Ana Paula"
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- Cousas do Preste : da verdadeira informação à história de Etiópia : visões da Etiópia em Francisco Álvares e Pêro PaisPublication . Rodrigues, Armanda Paula de Freitas Marques Martins; Avelar, Ana Paula
- O encontro da história com a ficção em A sala das perguntas de Fernando CamposPublication . Silva, Maria Carla Nunes Miguens da; Avelar, Ana Paula
- Gaspar Correia e dois perfis de governador : Lopo Soares de Albergaria e Diogo Lopes de Sequeira : em busca de uma causalidadePublication . Carvalho, Maria João Loução de; Avelar, Ana PaulaA dissertação tem como finalidade provar a existência concomitante de relatos que se pautam pela causalidade histórica e pela causalidade providencialista na cronística da primeira metade do século XVI, tomando como objecto de análise a obra de Gaspar Correia, que se reparte entre a cronística régia, com a Crónica de D. Manuel e de D. João III, e a cronística da Expansão, com as Lendas da Índia. Tomamos como ponto de partida o facto de a cronística portuguesa ter assumido um papel fundamental na forma como perpetuou os feitos da Cristandade, o papel centralizador da figura régia na busca de novas formas de comércio, de domínio e de evangelização dos povos. Revelamos, assim, Gaspar Correia como um dos cronistas que narrou os feitos dos portugueses no Oriente, guiando-se por um discurso em que a veracidade histórica se encontra precisamente na narração do que viu, ouviu e experienciou. Definimos, para este trabalho, três capítulos que correspondem, respectivamente, ao Homem, à Obra e aos Governadores. No primeiro, Gaspar Correia: um perfil biográfico, procuramos apresentar a problemática em torno do seu nome, do seu percurso de vida no reino e no Oriente. No segundo, Gaspar Correia: Considerações em torno da sua obra, situamos a sua obra no contexto da cronística portuguesa, particularizando as diferenças estruturais e metodológicas entre a sua crónica régia e a da Expansão e confrontando os textos prologais dos seus pares – Fernão Lopes de Castanheda, João de Barros e Damião de Góis. No terceiro, Lopo Soares de Albergaria e Diogo Lopes de Sequeira na obra de Gaspar Correia, centramos o nosso estudo nestes dois governos e como a causalidade histórica e a causalidade providencial se misturam nos relatos das suas acções, determinando o seu peso na narração das vivências do espaço oriental. Deste modo, propomos uma análise da cronística de Gaspar Correia, que nos permite perceber melhor que causalidade(s) está(ão) presentes na construção textual deste tipo de narrativas.
- A Índia de 1498 a 1505 : uma visão de João de BarrosPublication . Morais, Maria João Segura Gonçalves; Avelar, Ana PaulaAs construções históricas no contexto do humanismo português são variadíssimas. O interesse por tão fecundo tema como “Os Descobrimentos” é acompanhado por uma difusão de autores, empenhados em defender a reforma total do homem, acentuando-lhe o seu valor na Terra e dando primordial importância a tudo o que o possa tornar conhecido para a posteridade. João de Barros, autor português do século XVI, profundamente imbuído do espírito Renascentista, sente dentro de si a necessidade de dar a conhecer ao mundo os grandiosos feitos que os Portugueses tinham realizado em terras do Oriente e que corriam o risco de ficarem no esquecimento, caso não houvesse alguém que os divulgasse. (Lembremos que diversos autores afloram este tema, ao longo do mesmo século). É justamente a sua grandiosa obra, “As Décadas” o alvo desta pesquisa, balizada entre o Livro IV e o Livro VIII, da Década I, de 1498, com a chegada à Índia de Vasco da Gama, a 1505, com a entrada do primeiro Vice-Rei D. Francisco de Almeida. O que aconteceu ao longo desses sete anos? Como os portugueses engendraram as primeiras teias de um grande domínio? Como encetaram o grande objectivo de assegurar o monopólio do comércio das especiarias no Oceano Índico? Qual a receptividade dos soberanos nativos da cobiçada região? O estudo que nos propomos fazer é, exactamente, uma reflexão, sob a voz de João de Barros, acerca das primeiras interacções dos portugueses na Índia que permitiram, anos mais tarde, denominar aquele riquíssimo território como “O Império Português do Oriente”.
- A política de defesa do Japão face aos EUA : da imprensa periódica como instrumentos de guerra : 1853-1945Publication . Torres, Marcelo Vasconcelos de O.; Avelar, Ana PaulaEsta dissertação decorre de toda uma série de interrogações com as quais me deparei ao longo de alguns anos de leitura sobre várias temáticas, todas elas de grande relevo para a história, e outras disciplinas relacionadas às questões humanas. Capitalismos , imperialismo, colonialismo, exploração comercial, direitos humanos, fascismo, guerra justa (ou injusta), entre outros; são todos temas conexos à linha de pesquisa, sendo, portanto, motivo de objetos de estudos complementares, sem os quais o juízo sobre o tema ficaria comprometido. A escolha dos fatos históricos ocorridos no Japão enquanto exemplo para reflexão, se deu pela complexidade que o período possui. A princípio havia a intenção de trabalhar a influência da Companhia das Índias inglesa na Índia, China e outros países, por constituir em importante período de afirmação do imperialismo ocidental; no entanto a tentativa de colonização do Japão, apesar de não apresentar em seu início os aspectos de exploração atroz observadas principalmente na Índia e regiões adjacentes, ofereceu um panorama mais complexo pela adaptação nipônica aos paradigmas que lhe foram impostos, oferecendo ao lado dominante melhores condições de distorcer aspectos gerais deste episódio a partir de questões específicas. Compreender em que contexto (como, porque e quando) se deu o processo de militarização do Japão, ao que já se sabia ser uma resposta às sucessivas tentativas de colonização do país por forças ocidentais, culminando na abertura forçada da economia japonesa pelos Estados Unidos com decorrente assinatura de vários tratados desiguais por parte deste país, foram os objetivos que nortearam esta pesquisa. Foi igualmente finalidade desta pesquisa entender como aconteceu a ação de desenvolvimento das mídias estadunidenses, com destaque para o cinema, com o propósito de utilizá-la enquanto marketing de guerra, direcionado tanto para o público interno quanto externo do país. Para atingir tais objetivos fez-se necessário pesquisar em uma ampla bibliografia disposta sobre o tema, selecionando aquelas que estavam mais diretamente ligadas à análise em questão. Também foi necessária pesquisa em edições antigas de jornais atuais ou extintos, sendo esta a parte mais difícil do trabalho, com o objetivo de amparar a tese principalmente em pontos não abrangidos de forma satisfatória pela historiografia. Uma imensa gama de filmes foi assistida como forma de compreender a propaganda de guerra estadunidense, embora boa parte não tenha sido citada porque se julgou desnecessário fazer menção a toda ela. Espera-se que esta dissertação possa contribuir de alguma maneira com os objetivos propostos, que se encontram entrelaçados com os ideais que norteiam a monografia.