Educação | Education
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Browsing Educação | Education by advisor "Bastos, Glória"
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- A biblioteca escolar no 1º ciclo do ensino básico : análise da sua intervenção em processos de mudançaPublication . Matias, Isabel; Bastos, GlóriaNos últimos anos temos assistido a múltiplas iniciativas institucionais no sentido de promover a modernização das escolas do 1.º ciclo do ensino básico (CEB) e a mudança e inovação nas práticas pedagógicas dos professores. Neste contexto, importa olhar para o papel das bibliotecas escolares (BE). De facto, desde a criação da Rede de Bibliotecas Escolares, e sobretudo já no presente século, tem-se verificado que vários projetos orientados para a inovação nas escolas têm tido a BE como um parceiro relevante. São exemplo desta situação programas nacionais como o Plano Nacional de Leitura (PNL), o Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP) e o Plano Tecnológico de Educação (PTE). Simultaneamente, as escolas do 1.º CEB passaram por diferentes formas de organização (agrupamentos horizontais, verticais e mega-agrupamentos) que inevitavelmente influenciaram as dinâmicas da BE nessas escolas. Nesta investigação pretendeu-se analisar as relações entre essa estrutura pedagógica e os programas referidos, a partir de dois agrupamentos de escolas (AE) na região do Algarve. Examinou-se também o efeito das reorganizações estruturais que as escolas do 1.º CEB desses AE enfrentaram no que se refere ao trabalho da BE. Esta análise foi articulada com a verificação da visibilidade da BE em 91 relatórios de avaliação interna e externa dos AE do distrito de Faro, respeitantes a seis anos letivos. A pesquisa empírica recorreu a entrevistas aos diretores, professores adjuntos da direção responsáveis pelo 1.º CEB; à aplicação de um inquérito por questionário aos professores do 1.º CEB e à análise documental. O estudo evidencia que o PNL foi incorporado pela BE de modo significativo e o PNEP, a reorganização escolar e o PTE de forma menos notória. Mostra, ainda, que a BE é referida na avaliação interna e externa como uma valência pedagógica e não apenas como mero espaço físico.
- Concepções, trajetórias e práxis educativa : um estudo sobre o programa de formação de educadores de adultos em Cabo VerdePublication . Varela, Florenço Mendes; Bastos, GlóriaEm consequência de trabalhos realizados no âmbito da Educação de Adultos, o presente trabalho é um estudo que teve como propósito a busca da compreensão sobre as conceções, trajetórias e práxis educativa que nortearam o programa de formação dos educadores de adultos, no período de 1994 a 2000, os principais resultados e suas repercussões na política de Educação de Adultos em Cabo Verde. Objetivou-se, por meio desta investigação: conhecer o contexto histórico-político-social da educação no período de implementação do programa; analisar as conceções político-educacionais e teórica-metodológicas que fundamentaram a conceção e práxis educativa; compreender os resultados do programa e suas repercussões nas políticas educativas; contribuir para a constituição de um corpus de conhecimento sobre a formação de educadores e seu aporte no aprimoramento do sistema educativo. Para a realização deste estudo, foram inquiridos e entrevistados os principais intervenientes no programa. Tratando-se de um estudo longitudinal, esta investigação teve como proposta metodológica aquela que se aproxima e se caracteriza como investigação qualitativa, destacando o estudo bibliográfico e a análise documental. A construção do marco conceptual apoiou-se em vários autores com realce para Paulo Freire (1919-1997). A análise dos dados recolhidos junto dos sujeitos da investigação permite confirmar resultados excecionais do programa e repercussões significativas em diferentes âmbitos e contextos do sistema educativo, desde a independência do país, em 1975, com impacto nas políticas educativas atuais. Da análise interpretativa dos documentos e dos dados fornecidos pelos sujeitos da investigação, resulta que o programa teve resultados positivos e repercussões: na melhoria dos índices de alfabetização da população caboverdiana; na melhoria da atuação profissional dos/as educadores/as de adultos; na valorização da carreira profissional do Educador de Adultos; na democratização do acesso à educação; no fortalecimento do sistema educativo nacional.
- Diversidade linguística e cultural de Macau e educação intercultural: problemas e perspetivasPublication . Rocha, Rui Manuel de Sousa; Bastos, GlóriaO objetivo central do nosso projeto de investigação foi analisar a política educativa do ensino não superior de Macau, na perspetiva de um modelo educativo inclusivo e intercultural que consagre o que, histórica e politicamente, tem caraterizado a sociedade de Macau como espaço multilingue, multicultural e de coexistência entre as tradições culturais portuguesa e chinesa. No âmbito deste objetivo central, recenseamos os problemas e perspetivas na concretização de tal política inclusiva e intercultural em termos de ordenamentos legais e de práticas educativas. Para se compreender o atual panorama multilinguístico e multicultural de Macau, onde se cruzaram ao longo de 450 anos dois impérios linguísticos e culturais – o chinês e o português - foi também indispensável analisar, por um lado, o discurso escrito e falado dos poderes políticos imperiais sobre a língua e a diversidade cultural, designadamente as similitudes ideológicas de ambos os impérios no modo de aproximação e de aceitação do outro, linguística e culturalmente diferente, nos seus processos de conquista e de colonização de nações e povos; e, por outro lado, os pressupostos político-linguísticos adotados por tais impérios até aos dias de hoje relativamente às línguas imperiais de dominação e de colonização. Ao planeamento da política educativa na sua relação com a diversidade linguística e cultural subjaz um discurso ideológico sobre a língua e a cultura, mas também sobre a sociedade. Analisamos da dimensão e alcance desse discurso político em Macau em matéria de ensino das línguas oficiais através da legislação em geral e da legislação educativa em particular, de outra documentação escrita sobre o uso das línguas oficiais em Macau e ainda o discurso político do governo central da China, de Portugal e do governo local de Macau relativamente a tais matérias.
- A educação intercultural e a literatura infantil: perspetivas e práticas na educação infantil: estudo de casoPublication . Marques, Célia; Bastos, GlóriaAssistimos hoje a uma sociedade caracterizada por fenómenos migratórios frequentes, pautada por interações de diversas culturas, línguas ou religiões. Esta diversidade de culturas presente na sociedade atual provoca efeitos nos contextos educativos, com realidades cada vez mais heterogéneas. Refletindo sobre esta realidade, torna-se necessário atuar no sentido da integração da diversidade cultural, de uma forma positiva, logo a partir do jardim-de-infância. Surge a necessidade de adequar a formão dos educadores de infância, de reestruturar medidas e políticas educativas e transferi-las para os contextos educativos, tornando-os mais responsivos aos desafios colocados pela diversidade cultural. A presente investigação estuda as conceções de um grupo de educadoras de infância, em relação à educação intercultural e à literatura infantil enquanto recurso de apoio a uma abordagem intercultural, assim como as suas práticas educativas. Pretendemos explorar as relações entre suas perspetivas e as práticas, dando ênfase aos relatos descritos pelas mesmas. Os dados analisados foram recolhidos através de entrevistas semiestruturadas, de registos de observarão e de narrativas reflexivas. Verificou-se que as conceções das educadoras destacam a importância da educação intercultural enquanto nas práticas educativas revelam pouca intencionalidade. Considera-se que os resultados obtidos permitem contribuir para o aprofundamento do conhecimento sobre as práticas de educação intercultural na educação pré-escolar, com recurso à literatura infantil, sem pretender elaborar generalizações.
- A interculturalidade e o uso das TIC na educação pré-escolar na Região Autónoma da MadeiraPublication . Perregil, Eva; Amante, Lúcia; Bastos, GlóriaNa Região Autónoma da Madeira (RAM), assim como um pouco por todo o país, as escolas estão a receber cada vez mais crianças vindas de outros países, consequência deste mundo global em que nós vivemos. Cabe a estas instituições estarem preparadas para receber esses imigrantes e ajudarem as crianças em geral a viverem a interculturalidade no seu dia-a-dia. Neste estudo, pretendeu-se verificar se os educadores de infância fomentam a educação para a interculturalidade nas crianças que têm nas suas salas e suas famílias, de que forma o fazem e se recorrem às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para fazê-lo. Aos educadores caberá certamente a função de oferecer às crianças que têm na sala um ambiente que proporcione o contacto com outras culturas e que estimule o desenvolvimento de competências e atitudes para lidar com a diversidade cultural. No estudo empírico realizado, foi adotada uma metodologia de caráter misto, com o recurso a inquéritos por questionário enviados a todos os educadores de infância das salas pré-escolares públicas da região. Realizamos também entrevistas a um conjunto de educadores com mais crianças estrangeiras e/ou de diferentes culturas nas suas salas, a dois coordenadores de projetos e dois encarregados de educação estrangeiros e efetuamos ainda uma observação não participante retratando uma prática facilitadora de adaptação de crianças estrangeiras numa sala de pré-escolar. Verificou-se que a interculturalidade, apesar de em crescente ascensão nas salas de pré-escolar da Região, nem sempre é abordada de forma aprofundada e com a atenção que requer, principalmente no que toca ao recurso às TIC, que é pouco desenvolvido. Devemos considerar que, além de pensar a interculturalidade, além de falar da interculturalidade, devemos viver a interculturalidade, tornando-a algo normal e com a qual convivemos no quotidiano acima de tudo.
- A liderança e a implementação do Plano Tecnológico de Educação nas escolas portuguesasPublication . Duarte, Susana Maria Paulino Gonçalves; Bastos, Glória; Botelho, Maria do Carmo Severino Duarte GriloO Plano Tecnológico de Educação (PTE) pretendeu equipar tecnologicamente as escolas públicas de Portugal continental, procurando introduzir, por essa via, alterações e inovação no ensino e na aprendizagem. Neste contexto, importa destacar o papel que os coordenadores do PTE tiveram localmente, já que foram os responsáveis pela sua implementação dentro das escolas. Focámos assim a nossa investigação na figura dos CPTE, de forma a percebermos como o PTE tinha sido implementado e liderado nas escolas. Partimos de um enquadramento do problema, perspetivado em torno de três temas: a construção do Plano Tecnológico de Educação, destacando os seus três eixos e projetos, a problemática da incorporação das tecnologias de informação e comunicação na educação e o papel da liderança em projetos de inovação e mudança. O estudo empírico realizado apoiou-se fundamentalmente em métodos quantitativos, complementado por elementos qualitativos. Foi aplicado um inquérito a uma amostra com representação nacional, de 100 CPTE, de agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas de Portugal continental com ensino secundário. Este inquérito permitiu perceber quem foram estes coordenadores ao definirmos o seu perfil relativamente às suas características pessoais e profissionais, às suas competências nas dimensões previstas para a função, bem como à sua liderança, neste caso concreto através da utilização do MLQ, de Bass & Avolio. Permitiu ainda determinar as condições de implementação do PTE e os principais constrangimentos. Os resultados obtidos comprovaram que nem todos os objetivos inicialmente propostos para o PTE foram concluídos ou implementados. No entanto, o balanço a nível tecnológico e de gestão é bastante positivo e menos a nível pedagógico. A liderança desempenhada pela generalidade dos CPTE enquadrou-se no perfil ideal identificado por Avolio & Bass (1995), onde as características de liderança transformacional são as mais manifestadas, complementando-se com algumas de liderança transacional.
- A liderança na formação de Oficiais e Sargentos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique : os casos da Academia Militar e da Escola de SargentosPublication . Timana, Sebastião Eduardo; Bastos, Glória; Fontes, JoséEsta investigação teve como propósitos analisar a perceção que os professores militares da Academia Militar e da Escola de Sargentos das Forças Armadas (das Forças Armadas de Defesa de Moçambique) têm das suas práticas de liderança e examinar ainda as suas perceções sobre a formação ministrada nessas instituições nas áreas da liderança e da cidadania. Na primeira parte do presente trabalho apresenta-se um percurso breve pelas principais teorias que marcaram o século XX na área da liderança. Reflete-se igualmente sobre o papel que as lideranças assumem nas organizações e como fator de mudança, em geral, para posteriormente focalizar-se o caso concreto do contexto militar. Para a componente empírica da investigação optou-se por um estudo de carácter quantitativo no qual foram inquiridos 138 professores militares, sendo 76 na AM e 62 para ESFA. Foi construído um inquérito que procurava captar a percepção sobre a formação que é ministrada nas instituições em análise, nomeadamente nas áreas de cidadania e liderança para os cursos de formação de Oficiais e Sargentos. O inquérito inclui ainda o inventário das práticas de liderança de James M. Kouzes & Barry Z. Posner, manifestadas por cinco domínios nomeadamente: “mostrar caminho”; “inspirar uma visão comum”; “desafiar o processo”; “habilitar os outros a agir”; “encorajar vontade”. Da análise dos resultados conclui-se que apesar de formarem militares com perfis diferentes, não há diferenças estatisticamente significativas entre as práticas de liderança tanto dos professores da AM assim como da ESFA. Em ambos os grupos sobressai a dimensão “encorajar a vontade”. Em relação às áreas de formação na área da cidadania e da liderança, os professores da ESFA manifestaram índices mais elevados de satisfação.
- As lideranças na promoção da inovação tecnológica no contexto do ensino superior: o caso da Universidade Politécnica, em MoçambiquePublication . Khan, Nazir; Bastos, GlóriaAs lideranças assumem-se fulcrais para o desenvolvimento das instituições, mormente no contexto educacional, sendo que o papel do líder formal é determinante para o alcance dos propósitos institucionais, subsumindo que o referido líder terá, efetivamente, a capacidade de influenciar os liderados para tais fins. A nossa pesquisa substanciou-se no tema: “As Lideranças na promoção da Inovação Tecnológica no contexto da formação superior: o caso da Universidade Politécnica em Moçambique”, onde se objetiva identificar, analisar e caracterizar as ações desenvolvidas na referida universidade, especialmente do foco estratégico delineado pelas lideranças no âmbito da formação, tendo em conta, igualmente, a legislação e as políticas definidas pelo governo moçambicano atinentes à matéria. A partir de um referencial teórico assente nos seguintes eixos temáticos, (i) Liderança e (ii) Inovação e Tecnologias, são desenvolvidas diferentes perspetivas de análise, cujo relacionamento e articulação permitem conferir a questão e os objetivos do estudo. A abordagem metodológica assenta num estudo de caso intrínseco, de cunho qualitativo, recorrendo-se a entrevistas semiestruturadas como técnica de recolha de dados a diversos líderes da instituição. O estudo conclui que os fundamentos e visões da liderança e da inovação estão presentes nos documentos orientadores d`A POLITÉCNICA destacando-se, para o efeito, os Estatutos da Universidade e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2017-2024. Constata-se que os entrevistados conferem no geral, a adoção de lideranças gestionárias e compartilhadas destacando-se, na perspetiva da terminologia de Kouzes e Posner, as práticas “mostrar o caminho”, “Inspirar uma visão conjunta” e “encorajar a vontade”. O estudo eleva, igualmente, o foco para a liderança transformacional e o direcionamento assumido para a liderança híbrida, em que a tecnologia, ainda num estágio de desenvolvimento embrionário, é assumida como elemento fundamental para a promoção da inovação e, consequentemente, base para as mudanças que se impõem nos processos educativos.
- Práticas de liderança do(a) diretor(a) de escolas públicas da Zona Centro de PortugalPublication . Matos, Bela Elisabete Ferreira Correia de; Bastos, GlóriaDe entre os diversos patamares da administração e da organização escolar, o campo da gestão e da liderança destacou-se como um dos mais dilemáticos e controversos no atual contexto das políticas educativas, justamente por representar o espaço onde se disputam e entrecruzam, por um lado, os valores da cidadania e da participação democrática, e, por outro lado, os valores da gestão e da eficácia técnica. Esta investigação teve como principal objetivo caracterizar e identificar as práticas de liderança utilizadas pelos/as Diretores/as das Escolas Públicas da Zona Centro de Portugal, segundo o modelo desenvolvido por Kouzes e Posner. No enquadramento teórico do nosso estudo efetuou-se uma revisão da problemática das lideranças, com ênfase nas organizações escolares, assim como a liderança na perspetiva da Avaliação Externa das Escolas. Aprofundou-se também a análise da liderança no contexto normativo educacional Português, através do estudo da legislação existente desde 1974 (período após a Revolução de Abril, em Portugal). A análise dos dados recolhidos demonstrou que a prática de liderança mais utilizada pelos/as Diretores/as das Escolas Públicas da Zona Centro de Portugal foi “Permitir que os outros ajam”. Por outro lado, a prática que apresentou valores mais baixos foi “Inspirar uma visão conjunta”. Para todas as variáveis (género, tipo de estabelecimento, experiência no cargo, idade, formação especializada), a prática de liderança com valores mais elevados foi “Permitir que os outros ajam”, exceto nas categorias “Escola Não Agrupada” e “Escolas que não foram alvo de Avaliação Externa”. Nestas duas últimas categorias, “Encorajar a vontade” foi a prática que apresentou as médias mais elevadas. Verificaram-se diferenças significativas na prática de liderança “Mostrar o caminho”, no que ao género feminino diz respeito. Os/AS Diretores/as do nosso estudo entendem a escola de hoje como tendo, primordialmente, uma função social e que a sua missão é fomentar a colaboração através da criação de um clima positivo dentro das organizações que lideram. Relativamente ao impacto da Avaliação Externa das Escolas na sua atuação enquanto líderes de topo das Unidades Orgânicas, a dimensão que foi entendida como mais significativa para eles na sua prática de liderança foi “Desafiar o processo”.