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  • Projetos educativos de escolas complexas: como construir?
    Publication . Silva, Nuno Miranda e; Henriques, Susana
    Em Portugal, os projetos educativos das escolas foram concebidos como instrumentos de mobilização das comunidades educativas, capazes de influenciar o ensino e aprendizagem, mas, atualmente, seguem lógicas empresariais que esperam que as escolas sejam previsíveis. Contudo, as escolas são ambientes complexos, dados a imprevistos, o que requer instrumentos organizativos diferentes. Então, é necessário resolver este vazio teórico-prático e responder à questão: Como se constroem projetos educativos em escolas complexas? Fazemo-lo, sob a lente da Teoria da Complexidade que, por contradizer as expectativas de certeza e causalidade da modernidade, transtorna instrumentos em uso e reclama por métodos diferentes. Aqui analisamos os seus impactos da complexidade na construção de projetos educativos e convocamos as diferenças entre os sistemas ordenados (como as empresas) e os sistemas complexos (como as escolas) para apresentar a estrutura que deve presidir à construção de projetos educativos em ambientes complexos: circunstâncias (em vez de diagnósticos), experiências (em vez de atividades), histórias (em vez de metas) e coerência (em vez de visão). Concluímos que, no contexto da complexidade, as escolas requerem que se construam compromissos em vez de projetos educativos.
  • Dos estilos aos compromissos de aprendizagem : quando as interações lideram
    Publication . Silva, Nuno Miranda e; Henriques, Susana
    Os estilos de aprendizagem significam que há muitas formas de aprender, o que incentiva os docentes a inovar e influencia o futuro da escola. Assim, as interações constituem-se como liderança e desafiam a visão tradicional em que os líderes formais determinam o futuro e o caminho para aí chegar. Isto traduz um sistema complexo (muitos agentes em interação) que se adapta em função dos estímulos que os alunos colocam, o que aconselha a que se reflita sobre as consequências da complexidade das escolas e aprendizagem na gestão e liderança educacional. São apresentadas as caraterísticas dos sistemas adaptativos complexos e discutidas as consequências da variabilidade e complexidade na liderança e documentos e processos estruturantes das organizações educativas. As conclusões sugerem que a pesquisa nestas áreas, à luz da teoria da complexidade, pode concorrer para que a organização das escolas favoreça os docentes que buscam adaptar-se aos estilos de aprendizagem dos alunos.
  • Escolas, complexidade e estratégias de liderança e gestão
    Publication . Silva, Nuno Miranda e; Henriques, Susana
    Estudos recentes têm vindo a considerar que as organizações educativas são sistemas adaptativos complexos (SAC), porque concebem as escolas enquanto entidades dinâmicas, capazes de produzir inovações a partir das interações auto-organizadas, nas quais o controlo está distribuído. Esta estrutura teórica desafia lugares comuns da gestão e liderança educacionais e pode configurar uma mudança de paradigma. Nomeadamente, levanta questões acerca da eficácia dos atos de liderança que assentam na determinação do futuro e no comando: se as dinâmicas entre as pessoas são complexas e os seus resultados imprevisíveis, como é que as lideranças formais agem? Nessa medida, a pesquisa realizada procurou responder, às seguintes questões:(a) Quais são as caraterísticas dos SAC que as escolas apresentam? (b) Quais são as estratégias de gestão e liderança que as direções executivas utilizam em função das caraterísticas dos SAC? (c) Que efeitos têm essas estratégias? A investigação seguiu o paradigma qualitativo-interpretativo, assente numa série de casos: foram entrevistados agentes (Diretor, docente com cargo de gestão e docente sem cargo) de três contextos educativos (dois Agrupamentos portugueses e uma escola estrangeira localizada em Portugal). A amostra foi constituída com intencionalidade e conveniência. A recolha de dados ocorreu através de inquérito por entrevista e os dados foram tratados com recurso a análise de conteúdo, de acordo com os modelos de análise selecionados: as caraterísticas dos SAC, as estratégias de liderança em função da natureza do sistema (Snowden & Boone, 2007), as funções de liderança em ambientes complexos (Hazy & Hul-Bien, 2013b) e os efeitos das estratégias. Os resultados obtidos apontam que as escolas analisadas apresentam as caraterísticas dos SAC; os contextos educativos do sistema português usam estratégias de liderança e gestão mais condizentes com sistemas ordenados e com tendência para a função administrativa; e as estratégias de liderança e gestão usadas têm efeitos mais fortes de organização e re-organização e de re-culturação comunitária. São apresentadas recomendações orientadas para a gestão e liderança educacionais.
  • Dos estilos aos compromissos de aprendizagem: quando as interações lideram
    Publication . Silva, Nuno Miranda e; Henriques, Susana
    Os estilos de aprendizagem significam que há muitas formas de aprender, o que incentiva os docentes a inovar e influencia o futuro da escola. Assim, as interações resultam em mudanças e inovações e constituem-se como liderança, o que desafia a visão tradicional em que os líderes formais determinam o futuro e o caminho para aí chegar. Isto traduz um sistema complexo (muitos agentes em interação) que se adapta em função dos estímulos que os alunos colocam, o que aconselha a que se reflita sobre as consequências da complexidade das escolas e aprendizagem na gestão e liderança educacional. São apresentadas as caraterísticas dos sistemas adaptativos complexos e discutidas as consequências da variabilidade e complexidade na liderança e documentos e processos estruturantes das organizações educativas. As conclusões sugerem que a pesquisa nestas áreas, à luz da teoria da complexidade, pode concorrer para que a organização das escolas favoreça os docentes que buscam adaptar-se aos estilos de aprendizagem.