Mestrado em Estudos Americanos | Master's Degree in American Studies - TMEA
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- American Civil War photography : traces of death, injury, discrimination and wreckagePublication . Gomes, Maria Gabriela Ferreira; Childs, Jeffrey Scott
- Anne Hutchinson : uma pregadora e defensora da liberdade religiosa em New EnglandPublication . Nunes, Rosa Maria Magalhães; Marques, Maria do CéuAnne Hutchinson (1591-1643) deixou a sua confortável casa em Inglaterra e, com o seu marido e filhos, instalou-se em Boston, na Colónia da Baía de Massachusetts. Sendo Anne filha de um ministro, ouviu sempre discussões e debates religiosos desde tenra idade, tendo como mais importante a sua devoção a Deus. Por isso decidiu seguir o seu querido ministro John Cotton, quando este emigrou para a América. O seu extraordinário carisma levou-a a criar conflitos com os líderes da Igreja Puritana de Massachusetts, os quais se tornaram nos seus mais acérrimos opositores. A sua crença na salvação de cada indivíduo, com base na Graça em detrimento das Obras, e a sua oposição à doutrina da predestinação levantaram-lhe sérios problemas junto da ortodoxia Puritana. Anne Hutchinson seguiu a sua luz interior com tal convicção, defendendo as suas ideias com tanta autoridade espiritual, que os ministros se tornaram invejosos do seu poder, temendo a sua liderança. O facto de ser mulher e se recusar a ser submetida ao papel da época, isto é, as mulheres não tinham vontade nem ideias próprias, não ajudou à sua condição periclitante na colónia. Em 1637, Anne foi levada a tribunal em Newtown, Massachusetts e foi considerada culpada de “being a woman not fit for our society.” Foi excomungada e banida da colónia, vindo a fundar em Rhode Island um local de liberdade de expressão. Após a morte de seu marido, Anne Hutchinson e os seus filhos mais novos decidiram partir para a região de Nova Iorque. Os Índios, com quem ela tanto simpatizava, hostilizados pela traição holandesa, assassinaram Anne e todos os seus filhos com excepção da sua filha Susanna, única sobrevivente do massacre. Anne Hutchinson é hoje considerada uma mártir na luta pela liberdade religiosa.
- Annie Hall e Manhattan : Woody Allen e a cidade de Nova IorquePublication . Melo, Ana Maria Pereira de Oliveira e; Marques, Maria do CéuResumo - Este trabalho centra-se na minoria étnica/religiosa judeus, porque foram eles, juntamente com outras minorias, que contribuíram para desenvolver o país que os acolheu, nomeadamente, no campo cinematográfico Fazemos também referência aos anos sessenta, porque o seu impacto cultural nos anos setenta foi incontornável e porque foi também, neste período, que os filmes Annie Hall e Manhattan foram filmados estreados, respectivamente em 1976 e 1979, em Nova Iorque, cidade de eleição de Woody Allen. O corpus do trabalho foi dividido em três capítulos: no primeiro tentamos dar uma contextualização histórica e social dos E U A.(adiante designados, por vezes, por América) e de Nova Iorque, mencionando o contributo de alguns judeus, como os pais de Woody Allen,de Woody Allen e de George Gershwin, entre outros, na sociedade WASP. Woody Allen nunca negou as suas raízes judaicas, mas nasceu em Nova Iorque e considera-se um americano com ascendência judaica. Tem ideias muito próprias sobre o Judaísmo e sobre os judeus americanos. No segundo capítulo abordaremos o filme Annie Hall e faremos uma abordagem ao meio artístico da época, anos setenta. O terceiro capítulo lida com alguns aspectos do filme Manhattan e uma atmosfera intelectual e elitista de Nova Iorque, durante os anos setenta
- Da realidade à ficção : a singular heroína em The Scarlet LetterPublication . Sousa, Rita Paula Queirós de; Avelar, Mário
- Deat poets society : um microcosmo da sociedade americana na década de 1950Publication . Cantante, Maria Celeste Henriques de Carvalho de Almeida; Marques, Maria do CéuResumo - A crescente desumanização das sociedades contemporâneas, onde o conformismo se tem instalado e o fundamentalismo e a intolerância têm vindo a desempenhar um papel cada vez mais relevante, tem-nos feito reflectir e investigar sobre as causas e consequências desta crise. Perante estes factos, pensamos que é urgente despertar perante os perigos do conformismo e retomar “The Song of Myself"1 à semelhança da Beat Generation que recriou e inovou a literatura e as artes plásticas através da introspecção, dos inner eyes of man, na década de 1950, nos Estados Unidos da América. No início deste milénio, apelar a Emerson, Whitman ou Thoreau2 e valorizar o aristocrata natural americano, o homem vulgar que é capaz de realizar coisas geniais, através da simplicidade do seu dia-a-dia, seizing the day, making lives extraordinary3, de forma consciente, é uma necessidade e um desafio. A sociedade reflecte os comportamentos, valores e pensamentos dos seus membros, o pensamento da classe dominante e, de igual modo, os seus conflitos, os movimentos discordantes e de contra-cultura. Por consequência, a literatura, as artes plásticas e o cinema propõem-nos a representação de microcosmos das sociedades a que se reportam e são testemunhos das épocas em que são criados. O cinema constitui um poderoso meio de comunicação de massas e, portanto, um veículo de transmissão de ideologias e de mensagens, razão pela qual decidimos privilegiar a sétima arte nesta dissertação, optando pela obra cinematográfica intitulada Dead Poets Society. Através da análise desta narrativa fílmica, procuramos referenciar as características da sociedade norte-americana dos anos de 1950, completando-a com uma abordagem social e cultural do filme Mona Lisa Smile. Estas duas obras cinematográficas permitem-nos reflectir sobre a essência do pensamento humanista ocidental, tradição da sociedade democrática em que estamos inseridos e na qual nos revemos e evidenciar a necessidade de manter vivo o desejo de ser man thinking
- Diálogos transdisciplinares em Girl with a Pearl Earring : a arte como representação da artePublication . Campos, Cristina Maria Susigan Almeida Costa; Marques, Maria do Céu
- E.U.A. e Hollywood : o desejo da projecção globalPublication . Roxo, Eduarda Silva; Marques, Maria do CéuResumo - Ao estudo de processos de globalização contemporânea, encontra-se subjacente, de forma reiterada, a referência a um dos países que parece tê-los impulsionado, os Estados Unidos da América. No âmbito do Mestrado em Estudos Americanos, e não descurando factores políticos e económicos, inclui-se a análise da internacionalização da cultura popular americana, que, ao longo do século XX, foi detendo características hegemónicas a nível mundial, uma vez que os seus símbolos, os seus ícones (cinematográficos e, entre outros, musicais), os seus meios de comunicação social, a sua fast food e o que se entende pela sua identidade cultural parecem ser, até à actualidade, facilmente identificáveis por uma grande parte da população mundial. Há um século que a indústria cinematográfica americana sedeada em Hollywood tem desempenhado um papel preponderante na construção de imaginários hegemónicos (mas também heterogéneos) americanos, fazendo as suas produções parte integrante da cultura popular numa amplitude mundial. A contestação americana e internacional, relativa à actuação dos Estados Unidos enquanto suposta força uniformizadora de identidades culturais e de mercados, foi acompanhada, ou mesmo instigada, por produtos cinematográficos americanos, na sua expansão global, sendo os mesmos, em simultâneo, reflexo e reflector da ascensão do país ao estatuto de superpotência global
- Ecos da cultura de raiz portuguesa em terras do Canadá em My darling dead ones de Erika de Vasconcelos e A casa das rugas de Eduardo Bettencourt PintoPublication . Vaz, Maria Laurentina Fagulha; Reis, Maria FilipaEste trabalho tem como pano de fundo as sucessivas vagas migratórias deportugueses para o Canada, um desafio que envolveu o confronto entre os mundos deixados e aqueles descobertos nas novas realidades do país de acolhimento. Fizemos uma leitura das inevitáveis consequências sociais e culturais reflectidas nas obras de dois escritores luso-descendentes, My Darling Dead Ones, de Erika de Vasconcelos e A Casa das Rugas de Eduardo Bettencourt Pinto. Ambas são paradigmáticas de um passado perdido mas que se recria nas convergências e divergências de urna nova identidade numa sociedade diferente, pelo que nos propomos analisar o resultado dessa vivência na literatura contemporânea, numa reflexão acerca da importância e da sobrevivência da língua portuguesa como identidade de um povo no espaço multicultural e pluri-étnico canadiano. Salientamos o lugar que a literatura de raiz portuguesa ganhou naquele país, reflectindo as suas origens e percursos, mas perfeitamente adaptada e contribuindo com as suas escritas próprias para a riqueza e diversidade desse espaço cultural
- Ethos e subversão em Twilight Sleep, de Edith Warton : uma convocação literária da sociedade americana na década de 1920Publication . Lopes, Olga Florbela Meirinho; Avelar, Mário
- Felicidade e tecnologia em Fahrenheit 451Publication . Pereira, Elisabete Cristina Figueiras Ribeiro de Jesus; Reis, Maria FilipaResumo - A tecnologia faz parte da vida do ser humano, constituindo a força motriz que impulsiona a sua evolução. Paralelamente, a busca da felicidade é uma constante que define o indivíduo, independentemente de diferenças económicas, sociais ou culturais. Todavia, a relação entre felicidade e tecnologia é ambígua, porquanto a última é frequentemente descrita como um meio de atingir a primeira, o que não raras vezes reduz o ser humano à demanda de significado na materialidade dos objectos. A problemática felicidade/tecnologia constitui uma das temáticas de Fahrenheit 451 e o presente trabalho de investigação propõe-se analisar de que modo esta dicotomia é apresentada, tratada e solucionada na referida obra, em que está subjacente a crítica ao efeito nocivo que o excesso de tecnologia pode causar no indivíduo e na sociedade. Como abordagem optou-se pela definição sumária do conceito de felicidade e busca de felicidade em várias épocas históricas, pela análise da importância da tecnologia em três momentos históricos distintos, pelo enquadramento histórico e cultural do momento em que se insere a obra, pela análise de Fahrenheit 451e pela definição do papel desempenhado pelos conceitos de conformismo e individualismo na busca da felicidade. Em Fahrenheit 451 a tecnologia é apresentada como a antítese da felicidade, que é passível de ser atingida através do regresso à Natureza e do contacto com a literatura e filosofia. Contudo, a tecnologia não é apresentada como um mal per se, mas como uma força neutra, sendo o utilizador responsabilizado pela aplicação daquela e pelas consequências daí resultantes