Mestrado em Estudos Americanos | Master's Degree in American Studies - TMEA
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- Ecos da cultura de raiz portuguesa em terras do Canadá em My darling dead ones de Erika de Vasconcelos e A casa das rugas de Eduardo Bettencourt PintoPublication . Vaz, Maria Laurentina Fagulha; Reis, Maria FilipaEste trabalho tem como pano de fundo as sucessivas vagas migratórias deportugueses para o Canada, um desafio que envolveu o confronto entre os mundos deixados e aqueles descobertos nas novas realidades do país de acolhimento. Fizemos uma leitura das inevitáveis consequências sociais e culturais reflectidas nas obras de dois escritores luso-descendentes, My Darling Dead Ones, de Erika de Vasconcelos e A Casa das Rugas de Eduardo Bettencourt Pinto. Ambas são paradigmáticas de um passado perdido mas que se recria nas convergências e divergências de urna nova identidade numa sociedade diferente, pelo que nos propomos analisar o resultado dessa vivência na literatura contemporânea, numa reflexão acerca da importância e da sobrevivência da língua portuguesa como identidade de um povo no espaço multicultural e pluri-étnico canadiano. Salientamos o lugar que a literatura de raiz portuguesa ganhou naquele país, reflectindo as suas origens e percursos, mas perfeitamente adaptada e contribuindo com as suas escritas próprias para a riqueza e diversidade desse espaço cultural
- Deat poets society : um microcosmo da sociedade americana na década de 1950Publication . Cantante, Maria Celeste Henriques de Carvalho de Almeida; Marques, Maria do CéuResumo - A crescente desumanização das sociedades contemporâneas, onde o conformismo se tem instalado e o fundamentalismo e a intolerância têm vindo a desempenhar um papel cada vez mais relevante, tem-nos feito reflectir e investigar sobre as causas e consequências desta crise. Perante estes factos, pensamos que é urgente despertar perante os perigos do conformismo e retomar “The Song of Myself"1 à semelhança da Beat Generation que recriou e inovou a literatura e as artes plásticas através da introspecção, dos inner eyes of man, na década de 1950, nos Estados Unidos da América. No início deste milénio, apelar a Emerson, Whitman ou Thoreau2 e valorizar o aristocrata natural americano, o homem vulgar que é capaz de realizar coisas geniais, através da simplicidade do seu dia-a-dia, seizing the day, making lives extraordinary3, de forma consciente, é uma necessidade e um desafio. A sociedade reflecte os comportamentos, valores e pensamentos dos seus membros, o pensamento da classe dominante e, de igual modo, os seus conflitos, os movimentos discordantes e de contra-cultura. Por consequência, a literatura, as artes plásticas e o cinema propõem-nos a representação de microcosmos das sociedades a que se reportam e são testemunhos das épocas em que são criados. O cinema constitui um poderoso meio de comunicação de massas e, portanto, um veículo de transmissão de ideologias e de mensagens, razão pela qual decidimos privilegiar a sétima arte nesta dissertação, optando pela obra cinematográfica intitulada Dead Poets Society. Através da análise desta narrativa fílmica, procuramos referenciar as características da sociedade norte-americana dos anos de 1950, completando-a com uma abordagem social e cultural do filme Mona Lisa Smile. Estas duas obras cinematográficas permitem-nos reflectir sobre a essência do pensamento humanista ocidental, tradição da sociedade democrática em que estamos inseridos e na qual nos revemos e evidenciar a necessidade de manter vivo o desejo de ser man thinking
- The image of American in southern african literaturePublication . Mitras, João Luís Rafael; White, LandegAbstract - This dissertation is an attempt to trace and explain the image of ‘America’ in the Southern African literature from a psychoanalytic — and, more specifically, from a Lacanian — perspective. The paper argues that whereas in the works from the 1950s there was a wholly positive imaginary identification with the African American other, with its music, its political struggles, its achievements in the sports arena, in later works there is a symbolic renunciation of all things American. It is argued that these shifts in identification were also a response to the political events taking place both in the United States and in the region.
- Forma sinistra de americanismo : o puritanismo na ética e na retórica do Ku Klux KlanPublication . Sousa, Luísa Maria Vilhena Ribeiro de; Reis, Maria FilipaRESUMO - Nas últimas décadas, os estudos sobre a proeminência sinistra dos grupos de supremacia branca nos Estados Unidos da América, nomeadamente do Ku Klux Klan, têm-se intensificado a nível internacional, embora concentrados na sua trajectória política, social e económica, no perfil psicológico e social dos seus membros ou nos seus motivos e intuitos pessoais. Neste contexto, afigurou-se-nos necessária e pertinente a realização de uma investigação sobre uma outra dimensão de análise – a apropriação da ética e da retórica puritanas pelo Ku Klux Klan. Com este trabalho, pretendemos essencialmente analisar o modo como este grupo de supremacia branca recupera, reproduz e actualiza determinadas concepções da colonização puritana a fim de justificar as suas actividades, convicções, rituais e objectivos propagados por toda a América. Interessa-nos, assim, desvendar as formas mais ou menos subtis de auto-legitimação do exercício de violência figurativa e literal por parte deste grupo, que parecem protegê-lo em termos sociais, políticos, económicos e histórico-culturais de uma extinção a que pretensamente estaria condenado. Para tal, privilegiamos como dimensão de análise fundamental a manifestação da herança puritana no discurso do Ku Klux Klan que perpassa actualmente nos seus sites oficiais, na medida em que nos permite contribuir de forma inovadora para desmascarar as diversas articulações entre os modos de produção de discursos por parte do Klan e os principais pilares em que assenta o Puritanismo americano. No prelúdio deste novo milénio, a interpretação e a explicação dos contornos do movimento do Klan reclamam um estudo aprofundado desse discurso ainda por explorar. Concluímos que a impunidade constitucional relativamente à divulgação da propaganda do Klan na Internet e a tolerância social face à sua promoção da classe média, branca, anglo-saxónica e protestante e à discriminação dos grupos minoritários revelam as fragilidades da sociedade americana, claramente permeável a formas de terrorismo interno
- A fragilidade da natureza humana em The Wings of the Dove : leitura fílmica versus leitura do romancePublication . Carneiro, Carla João Vieira Cunha; Marques, Maria do CéuResumo - À semelhança do texto escrito, o filme tem uma dimensão narrativa importante, servindo-se de uma linguagem própria e apresentando a mesma coerência interna. No presente estudo, na base da narrativa fílmica de The Wings of the Dove, esteve o romance homónimo de Henry James. Apesar de se tratar de uma adaptação livre, o argumentista Hossein Amini e o realizador Iain Softley encontraram um equivalente à prosa de James, substituindo, muitas vezes, os diálogos por gestos ou expressões que revelam o lado emocional das personagens, mantendo intacta a temática da fragilidade da natureza humana. A coerência interna do filme é dada pela divisão em três actos, cada um deles separado por um ponto de viragem que conduz a história numa nova direcção. Quanto às personagens, a protagonista, Kate, deseja casar-se com Merton, um jornalista da classe média, enfrentando a oposição da tia. Encontra a solução para o seu problema em Milly, a jovem americana rica, de cuja fortuna pretende apoderar-se, mas vai enfrentar conflitos diversos, um deles o interior, em que se debate com a sua própria consciência. As personagens envolvidas no triângulo amoroso constituído por Kate, Merton e Milly vão enfrentar conflitos diversos que vão desde o interior ao relacional, social, situacional e cósmico. Todos estes conflitos originam que as motivações, objectivos e acções que empreendem se vão alterando ao longo do filme, contribuindo para que o arco destas personagens sofra, também, alterações. O final do filme é inesperado, dado que Kate e Merton conseguem aceder à fortuna de Milly, mas perdem-se um para o outro. Aqui se encontra a moral do filme, que realça a inutilidade de meios ilícitos para se alcançar um objectivo e faz com que vejamos Kate como a heroína trágica da história
- E.U.A. e Hollywood : o desejo da projecção globalPublication . Roxo, Eduarda Silva; Marques, Maria do CéuResumo - Ao estudo de processos de globalização contemporânea, encontra-se subjacente, de forma reiterada, a referência a um dos países que parece tê-los impulsionado, os Estados Unidos da América. No âmbito do Mestrado em Estudos Americanos, e não descurando factores políticos e económicos, inclui-se a análise da internacionalização da cultura popular americana, que, ao longo do século XX, foi detendo características hegemónicas a nível mundial, uma vez que os seus símbolos, os seus ícones (cinematográficos e, entre outros, musicais), os seus meios de comunicação social, a sua fast food e o que se entende pela sua identidade cultural parecem ser, até à actualidade, facilmente identificáveis por uma grande parte da população mundial. Há um século que a indústria cinematográfica americana sedeada em Hollywood tem desempenhado um papel preponderante na construção de imaginários hegemónicos (mas também heterogéneos) americanos, fazendo as suas produções parte integrante da cultura popular numa amplitude mundial. A contestação americana e internacional, relativa à actuação dos Estados Unidos enquanto suposta força uniformizadora de identidades culturais e de mercados, foi acompanhada, ou mesmo instigada, por produtos cinematográficos americanos, na sua expansão global, sendo os mesmos, em simultâneo, reflexo e reflector da ascensão do país ao estatuto de superpotência global
- The Quiet American : um filme, uma leitura da históriaPublication . Coelho, Constança Augusta da Silva; Marques, Maria do CéuResumo - Hoje em dia, o grande público tem um acesso mais imediato à História através dos filmes do que pela via da leitura e do ensino. Com efeito, o cinema converteu-se em arquivo vivo das formas do passado ou, devido à sua função social, num agudo testemunho do seu tempo e em material imprescindível para o historiador. O século passado revelou-se profícuo em conflitos bélicos, um pouco por toda a parte e os Estados Unidos não foram excepção. No espaço de uma só geração, o país participou na Segunda Guerra Mundial, atravessou meia década de crises no cenário político da Guerra Fria, participando na Guerra da Coreia e envolvendo-se no Vietname. Mas, este pequeno país no sudeste asiático impôs uma derrota intolerável, apesar da colossal desproporção de forças, primeiro face ao colonialismo francês e, posteriormente, ao imperialismo norte-americano, na luta pela sua autodeterminação e soberania. Após um silêncio pesado que se fez sentir a partir de 1973, mais precisamente desde a retirada do Vietname, as experiências traumáticas subjacentes a esta guerra surgiram no cenário cinematográfico, no final da década, com o intuito de auxiliar a sociedade americana a fazer a catarse da guerra e a cicatrizar as feridas. Nos anos de 1980, a realização de representações fílmicas sobre este conflito prosseguiu, ajudando a recuperar a confiança do país e dos seus militares, criando as condições que permitissem uma maior aceitação por parte da opinião pública, das intervenções americanas no exterior. Tendo em mente que o cinema é um testemunho da sociedade que o produziu e, portanto, uma fonte documental para a ciência histórica por excelência, esta dissertação pretende fazer uma análise histórica, política e ideológica do envolvimento americano no sudeste asiático, tendo como referente a obra cinematográfica de Phillip Noyce, The Quiet American, baseada na obra homónima de Graham Greene
- Raymond Carver e Bret Easton Ellis : paisagens ficcionais emergentes de um “newly envisioned world"Publication . Pereira, Cristina Santos; Prata, RicardoAssistimos a uma multiplicidade de desafios lançada por esta nova era de finais do século XX: a inconsistência de uma sociedade mediatizada, os instantes fragmentários, a alienação individual, a coexistência constante com a ambiguidade, a ausência da melhor solução, em soma, os próprios questionamentos existenciais e sociais. A leitura da ficção de Raymond Carver e Bret Easton Ellis implica a veiculação do seu newly envisioned world, no qual os fragmentos do real são combinados enquanto construto consensual da experiência empírica. Ambos forjam um sentido diferente da identidade americana, produzindo uma variedade de perspectivas sobre o quadro contemporâneo através dos vários possíveis minimalismos que remetem para uma qualidade ou modo de experiência. Carver procura o sentido das palavras e das coisas no espaço doméstico, reflectindo o género do conto uma condição essencial da nossa era moderna, do nosso sentido de marginalidade no mundo e da nossa percepção, frequentemente ténue, de nós próprios. Por sua vez, Ellis oferece uma visão de um mundo subjugado por uma cultura cada vez mais comodificada, reencontrando-se capaz de reconhecer as jactâncias e as contradições desta nova era, dando lugar a uma reavaliação das lógicas desse quotidiano
- Annie Hall e Manhattan : Woody Allen e a cidade de Nova IorquePublication . Melo, Ana Maria Pereira de Oliveira e; Marques, Maria do CéuResumo - Este trabalho centra-se na minoria étnica/religiosa judeus, porque foram eles, juntamente com outras minorias, que contribuíram para desenvolver o país que os acolheu, nomeadamente, no campo cinematográfico Fazemos também referência aos anos sessenta, porque o seu impacto cultural nos anos setenta foi incontornável e porque foi também, neste período, que os filmes Annie Hall e Manhattan foram filmados estreados, respectivamente em 1976 e 1979, em Nova Iorque, cidade de eleição de Woody Allen. O corpus do trabalho foi dividido em três capítulos: no primeiro tentamos dar uma contextualização histórica e social dos E U A.(adiante designados, por vezes, por América) e de Nova Iorque, mencionando o contributo de alguns judeus, como os pais de Woody Allen,de Woody Allen e de George Gershwin, entre outros, na sociedade WASP. Woody Allen nunca negou as suas raízes judaicas, mas nasceu em Nova Iorque e considera-se um americano com ascendência judaica. Tem ideias muito próprias sobre o Judaísmo e sobre os judeus americanos. No segundo capítulo abordaremos o filme Annie Hall e faremos uma abordagem ao meio artístico da época, anos setenta. O terceiro capítulo lida com alguns aspectos do filme Manhattan e uma atmosfera intelectual e elitista de Nova Iorque, durante os anos setenta
- Da realidade à ficção : a singular heroína em The Scarlet LetterPublication . Sousa, Rita Paula Queirós de; Avelar, Mário