Sustentabilidade Social e Desenvolvimento | Social Sustainability and Development
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Sustentabilidade Social e Desenvolvimento | Social Sustainability and Development by Sustainable Development Goals (SDG) "03:Saúde de Qualidade"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Estratégias de intervenção para a gestão sustentável de resíduos de comunidades em situação de vulnerabilidade e risco social: o caso da ocupação Rosa Leão em Belo HorizontePublication . Mello, André Luiz Barbosa de; Caeiro, Sandra; Assis, Camila Moreira deO crescimento da população e o consequente aumento das demandas por moradias tem contribuído para a alta das habitações irregulares próximas aos grandes centros sem infraestrutura para que serviços básicos sejam oferecidos à população. Aglomerados subnormais apresentam problemas quanto à distribuição formal de energia elétrica, água e de um sistema de esgoto que atenda à comunidade, causando impacto ambiental quando córregos e nascentes estão presentes no bioma ocupado. Este estudo exploratório se utilizou da investigaçãoação com o objetivo de compreender os fenômenos pesquisados ao passo que elaborava ações voltadas à melhoria do contexto vigente à época, perseguindo um melhor entendimento da realidade de 14 famílias que residiam em um aglomerado na região metropolitana de Belo Horizonte, Brasil. Adotando a observação participante que se utilizou do ensino não-formal para promover a Educação para o Desenvolvimento Sustentável através de oficinas com aulas práticas, aplicação de questionários e entrevistas arquivadas em notas de campo em diversos momentos do processo e nas etapas em que foram realizadas visitas às famílias da região para acompanhar e registrar a evolução dos trabalhos propostos. Foi trabalhada a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos em aspectos relacionados à reutilização, reciclagem, redução dos resíduos produzidos e compostagem do material orgânico para o aproveitamento em hortas. Todas essas ações contribuíram para um menor impacto ambiental, melhoria da qualidade de vida e possibilidades de renda extra através da mudança de comportamento das famílias, com resultado positivo quanto ao número de procedimentos adotados e reconhecimento das famílias de que a correta gestão de resíduos favorece a saúde pública, natureza e o bem-estar das pessoas.
- From food waste to resources: the impact of a socio-environmental project on the communityPublication . Nogueira, Anne; Fernandes, Ana Paula; Alves, FátimaA insegurança alimentar e o desperdício de alimentos são abordados pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da atual Agenda 2030, desenvolvidos pelos países membros das Nações Unidas (ONU). Cada um dos estados-membros da ONU promoveu planos, programas, estratégias e / ou legislações aprovadas, destinados a lidar com o desperdício e a perda de alimentos (DPA) ao mesmo tempo em que alcançam os objetivos de todos os ODS. Essas participações efetivas são descritas por cada país num Relatório Nacional voluntário divulgado pela ONU na sua Plataforma de Conhecimento de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Para ajudar a União Europeia (UE) a alcançar os ODS, a UE desenvolveu uma estratégia para reduzir o desperdício e a perda de alimentos, uma vez que a redução de DPA pode também: 1) lutar contra as alterações climáticas, através da redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE); 2) ajudar na erradicação da fome e da desnutrição, por meio da redistribuição dos alimentos resgatados; 3) gerar poupança económica para produtores e distribuidores; 4) ter impactos sociais positivos na vida das populações empobrecidas; 5) fortalecer os sistemas alimentares. Esta estratégia, denominada Estratégia Farm to Fork, apresenta uma série de ações que visam uma transição mais rápida para um sistema alimentar sustentável a qual deve ter um impacto ambiental neutro ou positivo, reverter a perda de biodiversidade, ajudar a mitigar as mudanças climáticas, garantir a segurança alimentar, nutrição e saúde pública, e preservar a acessibilidade dos alimentos. As políticas da UE com relação ao DPA são postas em prática pelos membros da UE aprovando leis ou implementando outras iniciativas para prevenir, reciclar ou reutilizar o DPA. Em Portugal, para promover a redução do desperdício alimentar através de uma abordagem integrada e multidisciplinar, a Presidência do Conselho de Ministros instituiu a Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA). Um dos objetivos da Comissão Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (CNCDA) é identificar, avaliar e monitorizar as necessidades de adaptação da Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar (ENCDA) e do Plano de Ação de Combate ao Desperdício Alimentar (PACDA), apresentando relatórios periódicos ao Ministro da Agricultura. Depois de promover um inquérito às partes interessadas ao longo da cadeia alimentar, durante o 3º trimestre de 2020, o CNCDA concluiu que, exceto no canal HORECA: 1) houve um aumento nas doações / excedentes de alimentos resgatados, embora o canal HORECA não tenha seguido esta tendência global; 2) em todos os setores de atividade, a perceção geral era de que a pandemia COVID-19 tinha contribuído para a redução do desperdício de alimentos. Em simultâneo com as políticas internacionais e nacionais, os movimentos civis surgiram com o foco no combate ao desperdício, em todas as suas dimensões, da produção ao consumo. Esses movimentos têm como objetivo unir várias partes interessadas em uma luta ativa contra o desperdício de alimentos usando abordagens e possibilidades inovadoras. Uma das abordagens para combater a insegurança alimentar das famílias de baixos rendimentos, consiste em organizações de ajuda alimentar que resgatem e redistribuem os excedentes alimentares, do canal HORECA e do setor de distribuição. Como resultado, a adequação dos alimentos ou refeições distribuídas por cantinas sociais, mercearias solidárias ou bancos de alimentos têm sido objeto de investigação científica em diversos países. No entanto, os alimentos fornecidos nas organizações estudadas são, principalmente, ou adquiridos pela organização ou adquiridos por doadores que posteriormente doam esses alimentos à organização, ou ainda, em quantidades menores, resultantes de sobras de alimentos. Nessas organizações, devido ao seu custo e às necessidades de logística de transporte e refrigeração, os alimentos frescos costumavam ser fornecidos em quantidades baixas ou muito baixas. Como resultado, o teor de nutrientes das refeições e cestas de alimentos geralmente carece de vitaminas e minerais. Além disso, os resíduos alimentares sendo um reservatório de hidratos de carbono, proteínas, lípidos e outros macro e micronutrientes orgânicos e inorgânicos, podem ser considerados como uma fonte material na indústria de alimentos, indústria de ração animal ou indústria farmacêutica como aromatizantes e fragrâncias, antioxidantes, aditivos e suplementos alimentares. No entanto, como os processos de extração industrial exigem know-how e consomem mais tempo, materiais, energia e recursos humanos, a maneira mais favorável do ponto de vista ambiental de aumentar o ciclo de alimentos é usá-los como estão, para alimentar a população em insegurança alimentar. Tanto quanto sabemos, nenhuma outra investigação mediu e avaliou a contribuição de alimentos frescos ou preparados na hora, para uma dieta equilibrada de famílias de baixos rendimentos. Assim, nesta tese de doutoramento, pretendeu-se explorar as formas como o desperdício de alimentos é reciclado, focando principalmente no processo que leva ao consumo humano, medindo seus resultados no que diz respeito à quantidade de micro e micronutrientes reaproveitados, para a contribuição para uma alimentação equilibrada, para o alívio da insegurança alimentar e, finalmente, para a contribuição para o alcance dos ODS. Com base na lacuna de investigação identificada acima, esta tese é regida por quatro questões investigativas principais: a) Com é que o desperdício de alimentar está a ser reutilizado? b) Como é que os alimentos reciclados podem contribuir para a dieta equilibrada de famílias de baixos rendimentos? c) Qual é o conteúdo nutricional dos alimentos resgatados e redistribuídos veiculados por uma organização de ajuda alimentar, em relação aos valores de doses diárias recomendadas? d) Como é que o processo de reciclagem e redistribuição de alimentos pode contribuir para o cumprimento dos ODS? Derivando destas questões, foram estabelecidos seis objetivos principais de pesquisa: i) Fornecer uma atualização sobre o que foi encontrado para aumentar a reutilização do desperdício alimentar como um material ou fonte de energia, mas também para encontrar soluções de uso de desperdícios alimentares para consumo humano. ii) Avaliar o contributo dos alimentos frescos ou acabados de confecionar, resgatados e redistribuídos como complemento da alimentação das famílias de baixos rendimentos, de acordo como guia alimentar português (Roda dos Alimentos), utilizando a organização Refood-Leiria como estudo de caso. Esta avaliação é feita, em primeiro lugar, apenas considerando os dados categorizados como alimentos redistribuídos pertencentes à Roda dos Alimentos Portuguesa. Em segundo lugar, são considerados os dados totais, pertencentes ou não à Roda dos Alimentos Portuguesa, o que permite também a terceira avaliação, que consiste em comparar os alimentos reciclados, na organização do estudo de caso, com o padrão alimentar da população portuguesa em geral. iii) Quantificar os nutrientes dos alimentos resgatados e redistribuídos na organização do estudo de caso. iv) Avaliar como esses nutrientes contribuem para aliviar a insegurança alimentar das famílias beneficiárias. v) Avaliar as formas pelas quais o processo de reaproveitamento de alimentos frescos pode contribuir para o alcance dos ODS. vi) Propor uma estratégia para tornar o processo de resgate e redistribuição de alimentos uma atividade perene, naturalmente integrada na vida dos cidadãos. O projeto de investigação escolhido leva naturalmente a um desenvolvimento de pesquisa sequencial. A questão-chave inicial no início desta pesquisa foi “O que está a ser feito para melhorar a reutilização dos alimentos, principalmente para consumo humano?”. Após pesquisa exploratória da literatura, realizou-se a reflexão crítica, identificou-se uma possível organização do estudo de caso, foram estabelecidas questões de pesquisa mais específicas e consequentes objetivos iniciais. Além disso, um projeto à escala de uma tese de doutoramento requer constante aperfeiçoamento e adaptação. Assim, num processo iterativo, os objetivos iniciais i), ii) e iii) foram expandidos para iv), v) e vi). Em termos de materiais, novamente num processo iterativo, paralelamente à constante pesquisa bibliográfica, foram solicitadas autorizações, na organização do estudo de caso, para recolha de dados relativos aos alimentos redistribuídos e dados sociodemográficos. Foram pesquisadas e selecionadas ferramentas adequadas para avaliar o conteúdo nutricional dos alimentos redistribuídos e sua adequação, bem como valores de referência nutricional e guias alimentares. Para medir a insegurança alimentar, foi selecionada a Escala de Experiência em Insegurança Alimentar (FIES). Os programas utilizados na análise e tratamento dos dados foram o Food Processor Plus® (ESHA Research, Salem, Oregon), Microsoft Excel Office® 365 e IBM® SPSS® Statistics versão 27 para Windows®. Esta tese tem um formato cumulativo e baseia-se em três publicações científicas com revisão por pares, resultantes das diferentes fases da investigação. As publicações foram organizadas em três partes principais. A Parte I é baseada no capítulo do livro “Rerouting Food Waste for Climate Change adaptation: the paths of research”, apresentado no 4th World Symposium on Climate Change Adaptation WSCCA- 2021), que decorreu em paralelo com a COP26 em Glasgow, Scotland, a 3 de novembro de 2021, e aceite como capítulo do livro 4th World Symposium on Climate Change Adaptation Book - “Climate Change Strategies: handling the challenges of adapting to a changing climate”, a publicar na editora Springer. Fornece uma compilação de como a investigação para a reutilização de DPA tem evoluído desde a crise económica de 2008, para encontrar soluções inovadoras de uso de DPA tanto como fonte de biomateriais e bioenergia, como para consumo humano para combater a insegurança alimentar. Os resultados são discutidos sob as seguintes perspetivas: distribuição geográfica da instituição do autor, categorias temáticas e palavras-chave dos autores. Foram identificadas as tendências atuais e previsíveis na gestão de resíduos alimentares como matéria-prima e para a segurança alimentar. Verifica-se que os campos de interesse da pesquisa de DPA têm sido, por um lado, o desperdício alimentar como fonte de matériaprima para a produção dos biocombustíveis e dos biomateriais e, por outro lado, a reciclagem dos resíduos alimentares para consumo humano, como solução para a insegurança alimentar. A Parte II é baseada no artigo “The Contribution of Up-Cycled Food Waste to a Balanced Diet of Low-Income Households” publicado na revista Sustainability (2021), 13 (9): 4779. https://doi.org/10.3390/su13094779 e compreende a avaliação da contribuição de alimentos frescos ou recém confecionados, resgatados e redistribuídos para complementar a dieta familiar de baixo rendimento, de acordo com o guia alimentar português (Roda dos Alimentos), tendo como estudo de caso a organização Refood-Leiria. Em primeiro lugar, apenas são considerados os dados categorizados como alimentos redistribuídos pertencentes à Roda Alimentar Portuguesa. Em segundo lugar, são tidos em consideração os dados totais, pertencentes ou não à Roda dos Alimentos Portuguesa, o que permitirá também a terceira avaliação que consiste na comparação dos dados recolhidos, relativos a alimentos resgatados e redistribuídos, com o padrão alimentar da população portuguesa em geral. Os resultados sugerem que os alimentos reciclados podem contribuir para uma alimentação mais equilibrada em termos de “Batata, Cereais e Produtos de Cereais”, “Legumes”, “Carne, Peixe, Marisco e Ovos” e “Frutas”, ambos de acordo com a Roda Alimentar Portuguesa e em comparação com a população portuguesa em geral. A Parte III é baseada no artigo “The Nutritional Content of Rescued Food Conveyed by a Food Aid Organization”, publicado na revista International Journal of Environmental Research and Public Health (2021), 18(22):12212. https://doi.org/10.3390/ijerph182212212. Concentra-se na determinação do conteúdo nutricional de cestas de alimentos fornecidos pela nossa organização de estudo de caso. Todos os itens de cestas de alimentos são pesados, em três rodadas de pesagem durante um período de quatro meses. A Escala de Experiência de Insegurança Alimentar (FIES) foi aplicada para medir a insegurança alimentar das famílias. Os resultados mostraram que, no nosso estudo de caso de organização de ajuda alimentar, as doações de alimentos contribuem substancialmente para a ingestão da Dose Diária Recomendada (DDR) de energia, macro e micronutrientes. Ao avaliar como esses nutrientes contribuem para aliviar a insegurança alimentar das famílias beneficiárias, concluímos que a perceção de insegurança alimentar é independente da quantidade de nutrientes servidos. Tanto quanto sabemos, este é o primeiro estudo que mede o conteúdo nutricional de alimentos resgatados frescos ou recém confecionados, redistribuídos por uma organização de ajuda alimentar. Essas três partes são acompanhadas de um capítulo anterior, uma introdução geral à tese, e um último capítulo sobre as reflexões e conclusões finais em que as questões de pesquisa são respondidas. Limitações do estudo, bem como uma perspetiva sobre futuras investigações estão incluídas no último capítulo desta tese, seguidas pela bibliografia compilando todas as fontes citadas de todos os capítulos. Ao final da tese, são fornecidos dois apêndices, nos quais estão organizados todos os materiais de pesquisa relevantes, como os diagramas metodológicos da Parte II e da Parte III, Escala de Insegurança Alimentar em Língua Inglesa e Língua Portuguesa. O Apêndice B contém o diagrama da metodologia usado na parte II, e o Apêndice C contém todos os materiais usados na parte III.
- Populações que vivem junto a lixeiras de resíduos urbanos na cidade de Nampula: implicações e percepções na saúde e no ambientePublication . Tocoloa, Alexandre; Martinho, Ana Paula; Fernandes, Ana PaulaOs sistemas de gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU) nos países em desenvolvimento são caracterizados por prestação de serviços inadequados, baixa recuperação de resíduos, ineficiências operacionais e eliminação inadequada dos resíduos. A presença de resíduos sólidos urbanos, representam uma ameaça à saúde pública e ao ambiente se não forem geridos de forma adequada. Em Nampula, província de Moçambique, existem diversas lixeiras a céu aberto e há populações que residem junto dessas lixeiras. O presente estudo tem como objetivo analisar as implicações e percepções sobre os efeitos na saúde e no ambiente dessas populações que vivem junto a lixeiras de RSU na cidade de Nampula. Utilizou-se pesquisa mista, com instrumentos de recolha de dados: questionário epidemiológico e guiões de entrevistas. Foram aplicados 300 questionários, por administração indirecta, a indivíduos residentes em quatro áreas geográficas diferentes e que representam dois grupos: um grupo exposto aos efeitos das lixeiras (grupo dos casos) e que estão sob a administração dos postos administrativos de Carrupeia, MuhalaExpansão e Namicopo; e um grupo não-exposto aos efeitos das lixeiras (grupo dos controlos), que está sob a administração do posto administrativo de Marrere. Foram realizadas doze entrevistas a técnicos: seis a técnicos de saúde e seis a técnicos de ambiente, tendo como base duas entrevistas semi-estruturadas. Para a aplicação do questionário contou-se com o apoio dos secretários dos bairros, os chefes do Município das áreas de meio ambiente e da empresa EMUSANA que ajudaram na selecção da amostra e garantiram a adesão dos participantes. Para a análise descritiva e testes estatísticos de associação e homogeneidade dos resultados utilizou-se o software IBM SPSS Statistics, versão 25.0. Os principais resultados obtidos foram as populações estudadas consideraram que o seu estado de saúde era bom ou razoável. Nas diferentes doenças ocorridas registou-se diferenças significativas para a doença Matequenha, com maior ocorrência nos casos. No entanto as outras doenças também identificadas implicavam a implementação de medidas para se proteger as populações casos e controlo (malária, bilharziose, filária, cólera e febre amarela). As populações casos produziam alimentos nas lixeiras, que consumiam e vendiam, podendo ocorrer a contaminação através da cadeia alimentar. Outro factor de preocupação e exposição tem a ver com a água consumida. Verificou-se que as populações que viviam junto das lixeiras, não tinham conhecimentos sobre os impactos que estas lixeiras podiam fazer na sua saúde e no ambiente. Embora neste estudo não tenha sido possível determinar os contaminantes a que as populações possam estar expostas, o facto da recolha dos resíduos ser indiferenciada e os diferentes tipos de resíduos serem todos depositados nestes locais, é de prever que para além de contaminação por diferentes vectores (mosquitos, ratos e animais domésticos) que podem provocar diferentes doenças tropicais nestas populações, também não são de excluir outros contaminantes tais como metais pesados e compostos orgânicos persistentes. Estas populações são pobres e vulneráveis e é necessário a implementação de um conjunto de medidas para proteger estas populações, tais como: educação das populações de forma eficaz e contínua sobre os riscos; envolvimento destas populações nos processos de decisão e de participação sobre a gestão dos resíduos sólidos urbanos; reassentamento das populações mais expostas; melhorar as condições de vida e de habitabilidade destas populações; regulamentar os indivíduos que trabalham de forma informal com os Resíduos Sólidos Urbanos.