Liderança Educacional
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Browsing Liderança Educacional by advisor "Grave-Resendes, Lídia"
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- Direitos do aluno em contexto escolar : um estudo comparado entre o Ensino Secundário Público e o privado no Concelho de LisboaPublication . Sobral, Maria Filomena Gonçalves; Grave-Resendes, LídiaConsiderando o importante papel que as instituições educativas desempenham na formação das crianças e dos jovens, o respeito pelos direitos dos alunos é condição fundamental, para lhes proporcionar uma educação de qualidade. Partindo desta consciência, resolvemos efetuar um estudo de caso, numa escola da rede pública de ensino e numa escola da rede privada de ensino, ambas situadas no concelho de Lisboa, com o objetivo de conhecer as perceções dos alunos sobre a promoção dos seus direitos em contexto escolar e descortinar as semelhanças e as diferenças entre os dois contextos educativos, atendendo à diferente natureza jurídica das duas instituições. Para concretizarmos esse objetivo, formulámos as seguintes perguntas derivadas, cujas respostas procuraremos obter no decurso do nosso estudo: (i) os alunos têm conhecimento de que são titulares de direitos?; (ii) exercem os seus direitos em condições de plena igualdade e sem qualquer discriminação?; (iii) o interesse superior do aluno é a primordial consideração que a Escola tem em conta, em todos os assuntos que lhe dizem respeito?; (iv) o direito à vida, à sobrevivência e ao desenvolvimento dos alunos é garantido na Escola? e (v) a opinião dos alunos é tida em consideração, em todos os assuntos que lhes dizem respeito?. Para atingirmos os objetivos que delineamos, desenvolvemos um estudo de caso, recorrendo a uma abordagem metodológica predominantemente qualitativa, com recurso a técnicas variadas, designadamente a entrevista, o inquérito por questionário e a análise documental. Procedemos à revisão da literatura, de acordo com as áreas conceptuais previamente definidas, que se consubstanciaram nos princípios gerais de direito internacional, consignados na Convenção sobre os Direitos da Criança de 1989, e à luz dos quais todos os direitos nela constantes devem ser interpretados: o princípio da não discriminação, o princípio do interesse superior da criança, o direito à vida, à sobrevivência e ao desenvolvimento, e o princípio do respeito pelas opiniões da criança. A análise dos conceitos e da diferente natureza jurídica das duas instituições foi, também, objeto do nosso estudo. Por outro lado, a legislação portuguesa relacionada com os direitos dos alunos, também, foi por nós revista neste estudo, nomeadamente, os diversos estatutos do aluno que se sucederam no tempo. A análise dos resultados obtidos permitiu-nos concluir que o respeito dos direitos dos alunos, nas suas diversas dimensões, não foi ainda totalmente conseguido, sobretudo o seu direito à não discriminação e o seu direito à participação a nível micro e meso. Não se podendo generalizar o estudo, a comunidade educativa tem de desenvolver um esforço para a compreensão da dimensão e da importância do respeito dos direitos dos alunos, sobretudo na criação de um clima democrático, que favoreça a plena igualdade de oportunidades a todos os alunos e a livre escolha do projeto educativo pelas famílias das crianças e dos jovens.
- Estilo(s) de liderança dos diretores em escolas públicas não agrupadas no ensino secundário da região do AlentejoPublication . Inocêncio, Serafim António Martins; Grave-Resendes, LídiaEsta investigação tem como principal objetivo, identificar e caraterizar o estilo(s) de liderança dos diretores em oito escolas secundárias não agrupadas da região do Alentejo, pretendendo compreender a forma como os docentes, os assistentes operacionais e técnicos das escolas em estudo avaliam os comportamentos apresentados pelo Diretor(a) na sua organização escolar através das suas perceções, bem como o modo como essa liderança é percecionada pelos seus diretores. Para tal, tentámos delinear um caminho lógico para a nossa investigação, tendo como referencial teórico as principais teorias nas organizações e as diferentes abordagens sobre as imagens organizacionais da escola. Para analisar e refletir sobre a problemática da liderança nas organizações educativas, considerámos ser necessário realizar uma abordagem normativa da gestão escolar em Portugal, desde a reforma educacional de Veiga Simão, até os nossos dias. Por fim, refletimos sobre a evolução histórica das abordagens conceptuais ao estudo da liderança, bem como a liderança nas organizações educativas que, através da sua análise, nos ilustrasse sobre as diversas perspetivas de liderança, suas abordagens e estilos, dando maior relevância à temática da liderança transformacional, transacional, laissez-faire e liderança escolar. Em termos metodológicos, optámos por um estudo de caso múltiplo, envolvendo uma dimensão qualitativa de cariz essencialmente descritivo/interpretativo, que privilegiámos, e outra quantitativa, que se traduziu numa mais-valia para a investigação. O instrumento de recolha de dados aplicado foi o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ-5x), da autoria de Bruce Avolio e Bernard Bass (2004) e entrevistámos os oito diretores. A partir dos dados apresentados e discutidos nesta investigação, tendo como referencial o quadro teórico proposto, identificámos o estilo de liderança transformacional como o mais utilizado pelos diretores das escolas, seguido do transacional e como o menos utilizado o laissez-faire, considerando o mais recente quadro legislativo que aprova o regime de autonomia, administração e gestão das escolas públicas em Portugal.
- A liderança do diretor nas escolas básicas e secundárias do ensino público e nas do ensino particular e cooperativo : estudo de casoPublication . Gonçalves, João Sobral; Grave-Resendes, LídiaA liderança, neste nosso estudo, será apresentada como uma atitude sentida, motivadora e concretizadora que, através de processos idealizados pelo líder e naturalmente interiorizados pelos professores, irá concretizar os objetivos de política educativa do país. Esses processos a desenvolver deverão ser compreendidos pelos pais /encarregados de educação, deverão dar vida a uma cultura própria das atividades desenvolvidas em cada escola e, concomitantemente, respeitadoras da dignidade das pessoas, com especial relevo para os alunos e professores, pais e funcionários não docentes. Essa cultura a desenvolver pelo líder/ professores /alunos/pais/encarregados de educação, deverá ter como resultado, nas escolas básicas e secundárias do ensino público e nas do ensino particular e cooperativo, a promoção científica dos professores e maior eficácia na obtenção de resultados. Estamos, todavia, convencidos de que, só conseguiremos uma escola de qualidade se, os mais diretamente responsáveis, se empenharem na apresentação de sugestões inovadoras e construtoras. Líder e professores terão então que estar dispostos, a ir mais além na execução de tarefas e atividades, prescritas para a sua função. Precisamos então, para o efeito, que os líderes das escolas, com vontade e saber e muita sensatez, desenvolvam a criatividade vencendo o status quo, mas sempre com um sentido de oportunidade para a mudança, numa perspetiva organizacional positiva e, acima de tudo, com uma atitude que contemple tanto a qualidade como a quantidade. Precisamos, como não podia deixar de ser, de escolas que despertem nos alunos, gosto pelo saber e pelo desenvolvimento do conhecimento, como “o recurso” e não como um recurso. A liderança aparece –nos neste estudo como uma força multifuncional e transformacional do Diretor, agindo com respeito pela pessoa humana e gosto pelo conhecimento; a interação aparece como um procedimento positivo, quer nas ações quer nos resultados; a inovação procura despertar o interesse pelo funcionamento global da Escola, recorrendo ao trabalho de equipa e à escolha da chefia pelos elementos da mesma, enquanto o trabalho durar; as sinergias que influenciam todo o funcionamento da escola e incentivam, unificam e despertam atitudes de boa convivência social, entre professores; o paradigma e paradigmas estão intimamente ligados ao líder (Diretor de Escola) e professores que, numa dinâmica cooperativa e, segundo uma lógica multidisciplinar, sugerem técnicas e processos que levam os alunos a produzir, dentro das suas capacidades, mais e melhores aprendizagens.
- Liderança, clima e conflitos na escola : um estudo de casoPublication . Pacheco, Florinda Maria Coelho; Grave-Resendes, Lídia; Carmo, HermanoImpõem-se hoje à escola novos papéis e, especialmente aos seus líderes, o desenvolvimento de capacidades de gestão adequada das relações; de modo a proporcionar um clima favorável ao bom desempenho e sucesso pessoal e profissional de todos os elementos escolares. Por isso, pretendemos analisar a liderança e a sua influência no clima e nos conflitos ocorridos nessas instituições. Assim, formulámos uma pergunta de partida que nos conduziu toda a investigação e que foi sendo reformulado, de acordo com a evolução dessa investigação e que foi sendo reformulada de acordo com a evolução dessa investigação: Que papel terá(ão) o(s) líder(es) na formação do clima da sua organização? Partimos da análise de um quadro teórico sobre a organização, o clima, os conflitos e a liderança (focalizando a vertente escolar/educativa) e perfizemos a investigação das práticas de dois Diretores e de um Coordenador de Estabelecimento, em duas escolas com 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, da zona norte de Lisboa. Para tal, optámos por recorrer a uma metodologia mista, privilegiando a componente qualitativa, mediante o estudo das três entrevistas realizadas a esses líderes. Paralelamente, aplicámos também um questionário a todos os docentes destes níveis de ensino, nessas duas escolas e fizemos registos complementares de observação direta. Do estudo resultou a conclusão de que a liderança é um fator determinante na definição do clima de uma organização. Verificámos que, se a liderança revelar um estilo autoritário, controlador e centralizado, observaremos um grau significativo de alheamento (por parte dos professores) a todo o processo educativo para além do estritamente académico. No caso do exercício de uma liderança mais democrática, com alguma capacidade de delegação e confiança, estas capacidades parecem contagiar a restante comunidade e acabam por provocar condutas de participação efetiva e colaboração real e efetiva de todos no processo educativo. Em suma, podemos afirmar que a qualidade do clima da organização depende do seu líder; acima de tudo na escola porque ele desempenha o papel principal e é o maior influenciador do clima na organização escolar.
- Políticas e dinâmicas da formação contínua e dos Centros de Formação de Associação de Escolas : as perceções dos seus diretoresPublication . Cardoso, Jorge Manuel Ralha; Grave-Resendes, Lídia; Barreto, Maria AntóniaAs medidas educativas políticas que desde 1992 orientam a formação contínua de professores do ensino não superior foram sujeitas a variações que se refletiram nas suas dinâmicas e em particular nas dos Centros de Formação de Associação de Escolas, os quais surgiram naquele ano como uma inovação organizacional, mas que também têm sido sujeitos a alterações, encontrando-se a aguardar desde a publicação do atual Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (11 de fevereiro de 2014) do enquadramento legal que regulamente a sua ação. O presente estudo, de âmbito nacional, teve como objetivo saber quais são as perceções dos Diretores dos Centros de Formação de Associação de Escolas acerca das políticas e dinâmicas destas estruturas organizativas e do próprio sistema de Formação Contínua de Professores. Para isso, começámos por definir um quadro teórico que analisou as perspetivas teóricas da formação contínua de professores, as perspetivas organizacionais dos Centros de Formação de Associação de Escolas e a evolução diacrónica no que concerne às políticas delineadas e às dinâmicas desenvolvidas. Deste modo, a informação pertinente analisada permitiu-nos desenvolver o estudo empírico aplicando uma triangulação de técnicas de recolha e tratamento de dados, designadamente: entrevistas semiestruturadas a quatro Diretores de Centros de Formação de Associação de Escolas de diferentes regiões e cuja análise de conteúdo foi importante para a elaboração do questionário aplicado a uma amostra de 64 Diretores dos Centros de Formação de Associação de Escolas, cerca de 70 % do universo destas entidades a nível nacional. A recolha de dados das entrevistas e a análise estatística do questionário possibilitou-nos atingir os objetivos da investigação e retirar sinteticamente as seguintes principais conclusões: os Diretores dos Centros de Formação de Associação de Escolas percecionam positivamente a sua ação de proximidade a nível local e negativamente o apoio e os incentivos da administração educativa.
- Práticas de liderança de coordenadores de departamento curricularPublication . Freitas, Ana Isabel Fernandes Pereira de; Grave-Resendes, LídiaA presente investigação teve como objetivo principal recolher a perceção dos profes-sores sobre as práticas de liderança dos coordenadores de departamento curricular. A criação de departamentos curriculares no ensino secundário é relativamente re-cente no nosso país, assim como a função de coordenador de departamento curricular. Mais do que nunca, estes líderes escolares assumem um papel fulcral a nível organizacional e espera-se que exerçam lideranças pedagógicas que apelem à participação e ao self-engage-ment dos docentes, por vontade própria, para a melhoria da qualidade escolar. Para a concretização do objetivo mencionado, optou-se por um estudo de caso, de natureza mista. Aplicamos a duzentos e trinta e três professores o inquérito por questionário “Inventário das Práticas de Liderança - Observador” de Kouzes & Posner (2003) e entrevis-tamos cinco coordenadores de departamento curricular. Concluímos que a prática de liderança mais exibida pelos coordenadores de departamento tem a ver com a possibilidade de “Permitir que os Outros Ajam”, seguida das práticas “Mostrar o Caminho”, “Encorajar a Vontade”, “Desafiar o Processo” e “Inspirar uma Visão Conjunta”. Porém, apesar de os professores considerarem que os coordenadores de departamento estabelecem boas relações com os grupos com quem trabalham, apoiando-os na tomada de decisões, verificamos que os coordenadores elegeram como prioridade para a sua ação a representação dos seus colegas no conselho pedagógico e a comunicação eficaz entre os diferentes órgãos de gestão da escola. A opção assumida pelos próprios encontra fundamento na interpretação que fazem da legislação que regulamenta a sua ação e no tipo de cultura que carateriza cada um dos departamentos. Assim sendo, a mesma afasta-se do exercício de uma liderança pedagógica, veiculada às aprendizagens dos alunos e da própria escola.