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Neste capítulo, procura-se compreender e interpretar memórias autobiográficas dos professores, a propósito dos episódios mais marcantes vividos como docentes e como alunos. Para cumprir esse desiderato, as emoções emergem como chave analítica fundamental das vivências evocadas.
Começa-se, por isso, por uma breve revisão teórica do tema, com particular incidência nos trabalhos de António Damásio (1994/2011, 2000, 2003, 2010) e, no campo da educação formal, nos estudos sobre a memória autobiográfica (Cala & De la Mata, 2010; Santamaria, De la Mata & Ruiz, 2012) e nas geografias emocionais dos professores (Hargreaves, 1998, 2000, 2001).
Da análise de discurso realizada, resultam diferenças “marcantes” relativamente às narrativas enquanto professores e enquanto ex-alunos, nomeadamente no que tem que ver com a prevalência de emoções e sentimentos positivos ou negativos. Os implícitos, o não dito, adquirem, ainda, particular relevância no mapeamento das emoções e sentimentos positivos dos informantes enquanto docentes.
Conquanto a maior preocupação epistémica deste trabalho passe por ganhar consciência das vozes dos professores, a partir do que eles realmente dizem, neste estudo, lançam-se pistas para a ação pedagógica e, designadamente, para a formação profissional dos docentes.
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Keywords
Professores Memórias autobiográgicas Emoções
Pedagogical Context
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Faculdade de Educação e Psicologia, Centro de Estudos em Desenvolvimento Humano (CEDH) Universidade Católica Portuguesa