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  • O acolhimento de refugiados recolocados em Portugal: a intervenção das instituições locais
    Publication . Costa, Paulo Manuel; Sousa, Lúcio; Bäckström, Bárbara; Magano, Olga; Albuquerque, Rosana
    O afluxo de refugiados à Europa e a implementação de um programa europeu de recolocação é um desafio para a União Europeia, mas também para Portugal, o qual se mostrou bastante recetivo para acolher um elevado número de refugiados, tendo, para o efeito, a Comissão Europeia estabelecido uma quota nacional de 1.642 refugiados. Face à ausência de uma tradição histórica de acolhimento de refugiados e à falta de estruturas estatais para o fazer, o programa de recolocação português está largamente fundado na sociedade civil, que independentemente da decisão política se mobilizou nesse sentido. Deste modo, o acolhimento dos refugiados recolocados em Portugal foi desenvolvido por um conjunto de organizações caracterizadas pela diversidade institucional e de objetivos e pela dispersão geográfica. Para compreender o modo como este processo está a decorrer, nomeadamente o papel e as práticas das instituições locais, estamos a realizar o projeto de investigação “Integração de refugiados em Portugal: papel e práticas das instituições de acolhimento”. Em termos metodológicos, é feita uma combinação de métodos qualitativos e quantitativos. Assim, numa primeira fase, foram realizadas entrevistas exploratórias a representantes de entidades públicas e instituições privadas com intervenção no processo de acolhimento, com o objetivo de nos permitir fazer uma primeira aproximação ao objeto de estudo e perceber os principais eixos do fenómeno social em análise. Numa segunda fase, foi aplicado um questionário online às instituições envolvidas com o objetivo de perceber quais as suas motivações, como decorreu o processo de acolhimento e que balanço fazem do mesmo. Neste texto apresenta-se uma síntese preliminar parcial dos dados recolhidos. Os resultados preliminares recolhidos mostram que ocorreu um movimento significativo de mobilização social e institucional em Portugal, por razões de caráter solidário e humanitário, com numerosas instituições locais a acolherem e a acompanharem o processo de integração dos refugiados recolocados, apesar da maioria delas não ter qualquer experiência prévia de trabalho com refugiados.
  • Seminário Integração de Refugiados em Portugal: papel e práticas das instituições de acolhimento
    Publication . Magano, Olga; Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Bäckström, Bárbara; Albuquerque, Rosana
    O projeto "Integração de refugiados em Portugal: o papel e práticas das instituições de acolhimento", financiado pelo programa FAMI teve por objetivo conhecer as práticas que foram desenvolvidas pelas instituições locais de acolhimento na implementação do programa nacional de integração de refugiados recebidos em Portugal nos anos de 2015 a 2018.
  • Refugiados recolocados em Portugal: práticas de acolhimento
    Publication . Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Albuquerque, Rosana; Magano, Olga; Bäckström, Bárbara
    Esta brochura apresenta, de modo sucinto, um conjunto de dados relativos aos refugiados no mundo e em Portugal, e expõe de forma concisa alguns dos resultados do projeto "Integração de refugiados em Portugal: o papel das instituições de acolhimento - PT/2017/FAMI/151".
  • Políticas de igualdade e inclusão : reflexões e contributos I
    Publication . Bäckström, Bárbara; Costa, Paulo Manuel; Sousa, Lúcio; Albuquerque, Rosana
    No âmbito das actividades desenvolvidas no curso, nomeadamente, visando o envolvimento das/os estudantes em actividades científicas, pareceu-nos importante a edição de um e-book, no qual se pudessem reunir alguns dos textos produzidos na pós-graduação ou relacionados com as suas temáticas e que mostrassem a diversidade de reflexões produzidas sobre os temas nela trabalhados. Esta edição inclui assim um conjunto de reflexões e investigações iniciadas no curso e que terão com certeza continuação e aprofundamento no futuro.
  • Expectations and disappointments on the part of institutions in the process of reception and integration of refugees in Portugal
    Publication . Magano, Olga; Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Bäckström, Bárbara; Albuquerque, Rosana
    Portugal joined the European movement to welcome refugees in 2015, and there was an unprecedented phenomenon of civil society mobilization to provide shelter to refugees, overlapping at times the State. The model adopted for hosting refugees was related to the involvement of civil society, which meant that the relocation program assumed two structuring characteristics: the geographical dispersion of refugees throughout the country and the institutional diversity of the structures that carried out their placement. To know the practices developed by the host institutions and the circumstances of the interaction between their staff and refugees allows us to understand the role of local agency aimed at the reception of refugees and its impacts. Attitudes and feelings of disillusionment and disappointment can clash with the expectations of welcoming initiatives, which are often based on a constructed image of refugees as grateful, innocent victims and deserving of help. The aim of this article focuses on the practices and perceptions of representatives of local institutions regarding their relocation experiences. Thus, results obtained on the relocation process from the point of view of the institutions and on opportunities and challenges faced for the integration of refugees relocated in Portugal, as well as feelings, expectations and disappointments, are presented.
  • Integração de refugiados em Portugal: o papel e práticas das instituições de acolhimento
    Publication . Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Albuquerque, Rosana; Magano, Olga; Bäckström, Bárbara
    Este é um relatório do projeto que visou inquirir os representantes das instituições de acolhimento sobre a motivação para o envolvimento institucional, como se organizaram, os apoios e redes convocados, ou criadas no desenrolar do processo de acolhimento de refugiados recolocados, o modo como decorreram os percursos de integração dos refugiados recolocados, as medidas concretas aplicadas, a forma como envolveram os refugiados na gestão das medidas que lhes estavam destinadas e a avaliação que fazem de todo o processo de acolhimento e integração.
  • As diferentes dimensões da integração e dificuldades sentidas pelas instituições de acolhimento de refugiados
    Publication . Bäckström, Bárbara; Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Albuquerque, Rosana; Magano, Olga
    O presente artigo é resultado do Projeto “Integração de refugiados em Portugal: papel e práticas das instituições de acolhimento. Projeto PT/2017/FAMI/151”.Este artigo analisa os diferentes domínios de integração e a forma como as instituições da sociedade civil conseguiram ou não preencher todas as condições exigidas para acolher os refugiados, nas suas diferentes dimensões. Iremos analisar as principais dificuldades sentidas no processo de integração incluindo a situação de dependência ou de autonomia que se conseguiu potenciar ao longo do programa de acolhimento. Em paralelo, vamos também perceber em que dimensões de integração os refugiados procuraram apoio por parte das instituições. Os dados reportam-se aos refugiados recolocados em 2015 e 2016 e a nos resultados do inquérito por questionário a 97 instituições que acolheram refugiados recolocados e entrevistas em profundidade efetuadas com 20 destas 97 instituições. Os resultados permitem identificar que foram o acesso ao emprego e a aprendizagem da língua portuguesa, as dimensões em que a maioria das instituições avaliaram as condições locais como tendo sido as piores no sentido de responderem às necessidades de integração dos refugiados. Várias propostas sublinham a necessidade de reforçar a oferta dos serviços de tradução e do ensino da língua portuguesa, na medida em que a comunicação é fundamental para o processo de integração e exige que decorra algum tempo, sobretudo quando as características culturais são muito diferentes.
  • Receber de “braços abertos”: o papel da sociedade civil no acolhimento de refugiados em Portugal
    Publication . Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Bäckström, Bárbara; Magano, Olga; Albuquerque, Rosana
    O objetivo deste artigo é analisar o papel da sociedade civil neste processo de acolhimento a partir dos testemunhos e reflexões das instituições que acolheram pessoas refugiadas, averiguando as dificuldades e oportunidades vividas e os seus anseios, ou não, de participar em programas futuros, como aquele a que o Estado português aderiu de reinstalação de refugiados do Médio Oriente, uma vez mais, um programa da União Europeia, e um processo que está ainda em curso.
  • Acesso à saúde por parte dos refugiados recolocados: estratégias de acolhimento e integração das instituições da sociedade civil portuguesa
    Publication . Bäckström, Bárbara; Sousa, Lúcio; Costa, Paulo Manuel; Magano, Olga; Albuquerque, Rosana
    O texto aborda a saúde no contexto do processo de recolocação de refugiados em Portugal, a partir das instituições da sociedade civil que acolheram os refugiados, no contexto do processo de recolocação que ocorreu na sequência da crise de 2015. O olhar sobre a saúde debruça-se sobre a relação institucional com as entidades oficiais, com os serviços de saúde; as estratégias utilizadas no acesso aos cuidados de saúde; as principais dificuldades nesse acesso e os problemas de saúde referidos. Partimos quer das respostas aos questionários, quer das entrevistas realizados no âmbito de uma investigação sobre o papel e as práticas das instituições de acolhimento na integração de refugiados em Portugal entre 2017-2019. Concluímos que apesar do acesso à saúde estar previsto e garantido, surgem obstáculos no dia-a-dia, nos contextos reais locais, devido principalmente a barreiras linguísticas e culturais, falta de respostas no sistema de saúde público para algumas especialidades, sobretudo ao nível da saúde mental. A rede de apoio e o papel dos voluntários foram essenciais. Recomenda-se a criação de uma rede estruturada de mediadores interculturais e intérpretes para fazer o acompanhamento sistemático dos refugiados recolocados.