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  • Mulheres imigrantes em Portugal : memórias, dificuldades de integração e projetos de vida
    Publication . Miranda, Joana
    Nos últimos trinta anos tem sido desenvolvido pouco esforço concertado para incorporar o género nas teorias das migrações internacionais. As teorias das migrações têm-se centrado nas causas das imigrações, não conseguindo encontrar respostas para uma diversidade de questões. As teorias não proporcionam uma real compreensão sobre quem são as mulheres migrantes, sobre as condições em que as mulheres migram e não explicam o predomínio das mulheres em determinados fluxos laborais, em detrimento de outros. Não explicam, ainda, as circunstâncias que encorajam as mulheres a tornarem-se migrantes transnacionais, a entrarem em canais de tráfico ou a procurar asilo. A dificuldade à escala internacional em incorporar o género nos estudos das migrações pontua, naturalmente, os estudos em Portugal e diferentes áreas disciplinares tendem a centrar-se exclusivamente em determinados tipos de migrações, enfatizando diferentes explicações. Este estudo privilegia uma perspectiva psicológica de análise (para além das perspectivas sociológica e económica mais comuns na análise da temática). Nele as mulheres não representam uma das dimensões de análise, constituindo o próprio objecto de estudo.
  • Numa urge genderizada: vivências dos espaços
    Publication . Miranda, Joana
    A cidade foi sendo perspetivada como um lugar masculino em que as mulheres (e, em particular, as mulheres imigrantes) não eram cidadãs plenas no sentido em que não adquiriram o acesso integral e livre às ruas e sobreviveram nos interstícios da cidade. Apesar de todas as conquistas das mulheres e do aparente cosmopolitismo das cidades europeias, as cidades continuam a ser espaços genderizados, espaços de conflito e de discriminação, contextos plenos de ameaças e interdições. Neste artigo apresentaremos algumas reflexões sobre a forma como as mulheres imigrantes brasileiras, cabo-verdianas e ucranianas se relacionam com o espaço - cidade de Lisboa - com base nos dados do projeto de investigação da autora financiado pelo Observatório da Imigração “Mulheres imigrantes em Portugal. Memórias, dificuldades de integração e projetos de vida”.
  • Pelas narrativas do olhar : discursos fílmicos e fotográficos
    Publication . Miranda, Joana
    Nas diversas culturas as narrativas emergem cedo no desenvolvimento comunicacional e representam uma forma fundamental de tornar a experiência significativa.A narrativa e o self são indissociáveis, a narrativa dá sentido ao self e dá sentido à experiência. As narrativas criam a interface entre o indivíduo e a sociedade, proporcionando ao indivíduo a oportunidade de atribuir uma ordem a eventos dispersos e de criar continuidade entre o passado e o futuro e/ou entre o futuro e o imaginado. Neste início de século as narrativas tornam-se um objecto cada vez mais popular da investigação social. O seu estudo promete mudanças, impele as ciências sociais a desenvolver novas teorias, novas metodologias e novas formas de falar sobre o self e sobre a sociedade. Focalizaremos a nossa reflexão nas narrativas fílmicas e fotográficas sobre a população migrante e, em particular, em trabalhos como o documentário premiado de Sérgio Tréfault "Lisboetas" sobre a vaga de imigração que nos últimos anos teve a capital de Portugal como destino, os trabalhos do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado que têm igualmente privilegiado o tema da migração e a exposição fotográfica de Gérard Bloncourt inaugurada no Museu Berardo.
  • Mulheres em contexto migratório : figurantes ou protagonistas?
    Publication . Miranda, Joana
    Nos últimos anos foi surgindo uma maior consciência de que as migrações não têm o mesmo efeito e impacto nos homens e nas mulheres e de que uma exclusiva focalização nos homens não permite apreender as complexidades envolvidas. Passou a ter-se em consideração duas novas questões: Que factores determinam a migração das mulheres? Que impacto o processo migratório tem no estatuto das mulheres imigrantes? A feminização da imigração é agora internacional e alguns autores consideraram a feminização da migração como uma das cinco características que definem a actual era das migrações (Castles & Miller, 1998). Mas estaremos, de facto, face a uma feminização da imigração à escala mundial ou apenas face à feminização do discurso sobre migrações e a uma maior aceitação da imigração das mulheres? Os discursos feministas das últimas décadas têm proporcionado várias conquistas por parte das mulheres, que acompanham a sua saída do espaço privado e a sua entrada na esfera pública. Mas será que essa maior ocupação da esfera pública resulta num aumento de empowerment das mulheres trabalhadoras exercendo funções indiferenciadas? As mulheres migram sozinhas assumindo o protagonismo dos processos migratórios ou são meras figurantes em processos de reagrupamento familiar? De que forma a relação das mulheres com a família é alterada em resultado da imigração? Ou, de outra forma, de que forma o patriarcado é alterado ou reconstituído depois da imigração? De que forma as migrações afectam as relações de poder entre homens e mulheres e os processos de tomada de decisão e de gestão da economia familiar? Que factores desencadeiam as decisões de imigrar e tornam a migração mais ou menos possível para diferentes mulheres? Estes foram alguns dos aspectos que procurámos analisar numa investigação sobre mulheres exercendo funções indiferenciadas e pertencentes às comunidades de imigrantes que apresentam maior dimensão em Portugal na actualidade: brasileiras, cabo-verdianas e ucranianas.
  • Nota conclusiva
    Publication . Miranda, Joana
    Nota conclusiva do III Congresso Internacional sobre "A Imigração em Portugal e na União Europeia", Associação AGIR
  • Migrações e interculturalidades
    Publication . Miranda, Joana
    Breve análise da interculturalidade na sociedade portuguesa contemporânea.