REA | Centro de Estudos Globais
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Materiais de ensino, aprendizagem ou investigação sob domínio público ou licenciados de forma aberta, de modo a permitir a sua utilização, reutilização ou adaptação por terceiros.
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Recursos educativos que visam potenciar a criação de novos recursos educativos. O licenciamento aberto é construído no âmbito da estrutura existente dos direitos de propriedade intelectual, tais como se encontram definidos por convenções internacionais pertinentes, e no respeito pela autoria da obra.
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Recent Submissions
- Teoria organizacional e PMEs: capítulo 10Publication . Jacquinet, MarcEste capítulo examina a aplicação da teoria organizacional às pequenas e médias empresas (PMEs), explorando como os conceitos fundamentais da organização empresarial se manifestam em contextos de menor escala. Aborda-se a especificidade das estruturas organizacionais das PMEs, os desafios únicos que enfrentam e as teorias que melhor explicam o seu funcionamento e desenvolvimento. O capítulo integra perspectivas clássicas e contemporâneas da teoria organizacional, adaptando-as às realidades das PMEs no contexto económico atual.
- Desafios das PMEs e prospectiva: capítulo 9Publication . Jacquinet, MarcEste capítulo oferece uma análise abrangente e prospectiva dos desafios das PME, combinando rigor académico com relevância prática. Os exercícios e atividades propostos permitem a aplicação dos conceitos teóricos em contextos realistas, preparando os estudantes para os complexos desafios da gestão contemporânea de PME. A abordagem prospectiva adoptada procura desenvolver capacidades de antecipação e adaptação estratégica essenciais para o sucesso futuro destas organizações.
- Vida de gestor de PME: capítulo 8Publication . Jacquinet, MarcA gestão de Pequenas e Médias Empresas (PME) constitui um fenómeno organizacional de singular complexidade, caracterizado por dinâmicas específicas que diferem substancialmente dos paradigmas de gestão aplicáveis às grandes corporações (Torrès, 2004). O gestor de PME encontra-se numa posição única no tecido empresarial, assumindo múltiplas responsabilidades que abrangem desde a formulação estratégica até à execução operacional quotidiana, frequentemente numa lógica de proximidade e personalização que configura um modelo de gestão sui generis (Julien, 1997). A importância das PME no contexto económico contemporâneo é incontestável. Segundo dados da Comissão Europeia (2019), as PME representam 99,8% de todas as empresas não financeiras da União Europeia, empregando aproximadamente 100 milhões de pessoas e gerando 56% do valor acrescentado. Esta relevância quantitativa traduz-se numa importância qualitativa que justifica uma análise aprofundada das especificidades da gestão destas organizações e dos desafios enfrentados pelos seus gestores. O presente capítulo propõe-se analisar de forma sistemática e rigorosa as múltiplas dimensões da vida profissional do gestor de PME, explorando as particularidades deste contexto organizacional, os desafios específicos que se colocam e as competências necessárias para o exercício eficaz desta função. Através de uma abordagem interdisciplinar que mobiliza contributos da teoria organizacional, da gestão estratégica, da psicologia organizacional e da sociologia das organizações, procuraremos construir um quadro conceptual abrangente que permita compreender a complexidade e a riqueza desta realidade profissional.
- Ética, responsabilidade social empresarial e governança nas PME: capítulo 7Publication . Jacquinet, MarcA integração dos princípios éticos, da responsabilidade social empresarial (RSE) e das práticas de governança corporativa no tecido organizacional das pequenas e médias empresas (PME) emerge como uma dimensão crítica da gestão empresarial contemporânea, transcendendo considerações meramente instrumentais para se constituir como imperativo moral e estratégico (Carroll & Shabana, 2010; Fassin et al., 2015). A crescente complexidade do ambiente empresarial, caracterizada pela intensificação da vigilância pública, pela emergência de stakeholders mais exigentes e pela implementação de quadros regulamentares mais rigorosos, posiciona estas temáticas no centro da agenda de sustentabilidade organizacional das PME (Wickert et al., 2016; Jamali et al., 2017). As PME, que constituem a espinha dorsal das economias modernas representando mais de 99% das empresas na União Europeia e empregando aproximadamente 100 milhões de pessoas (Comissão Europeia, 2020), enfrentam desafios únicos na implementação de práticas éticas e de responsabilidade social. A sua natureza específica, caracterizada por estruturas organizacionais menos formalizadas, recursos limitados, proximidade entre propriedade e gestão, e dependência significativa das características pessoais dos proprietários-gestores, configura um contexto singular que requer abordagens adaptadas e contextualizadas (Spence, 2016; Moore & Spence, 2006). A literatura académica sobre ética empresarial, responsabilidade social e governança corporativa desenvolveu-se predominantemente através da análise de grandes corporações, gerando frameworks teóricos e modelos práticos que nem sempre se adequam às especificidades das PME (Jenkins, 2006; Perrini, 2006). Esta lacuna conceptual e empírica justifica uma análise aprofundada sobre como as pequenas e médias empresas podem conceptualizar, desenvolver e implementar práticas éticas e socialmente responsáveis, considerando as suas características distintivas e os constrangimentos estruturais inerentes à sua dimensão. O presente capítulo propõe-se analisar criticamente as dimensões éticas, de responsabilidade social e de governança nas PME, explorando as especificidades conceptuais, os desafios práticos de implementação, os mecanismos de avaliação e as implicações estratégicas destas práticas. Através de uma abordagem multidisciplinar que integra perspectivas da filosofia moral, da teoria organizacional, da economia institucional e dos estudos de sustentabilidade, procura-se contribuir para uma compreensão mais nuançada e contextualizada destas temáticas no universo das pequenas e médias empresas.
- Gestão da mudança nas PME: capítulo 6Publication . Jacquinet, MarcA gestão da mudança constitui uma das competências estratégicas mais críticas para a sobrevivência e prosperidade das pequenas e médias empresas (PME) no contexto económico contemporâneo, caracterizado por elevados níveis de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade (Ansoff & McDonnell, 2019). As transformações tecnológicas aceleradas, a globalização dos mercados, as alterações nos padrões de consumo e as crescentes exigências regulamentares configuram um ambiente empresarial onde a capacidade de adaptação se revela determinante para a sustentabilidade organizacional (Burnes, 2017; Cameron & Green, 2019). As PME, que representam mais de 99% do tecido empresarial europeu e empregam aproximadamente dois terços da força de trabalho do sector privado (Comissão Europeia, 2020), enfrentam desafios particulares na implementação de processos de mudança organizacional. A sua natureza específica, caracterizada por estruturas organizacionais mais simples, recursos limitados, proximidade entre gestão e operações, e maior flexibilidade decisional, configura um contexto singular que requer abordagens adaptadas de gestão da mudança (Storey et al., 2017; Thorpe et al., 2018). A literatura académica sobre gestão da mudança tem-se desenvolvido predominantemente a partir da análise de grandes organizações, gerando modelos e frameworks que nem sempre se adequam às especificidades das PME (By, 2021). Esta lacuna teórica e empírica justifica a necessidade de uma análise aprofundada sobre como as pequenas e médias empresas podem conceptualizar, planear e implementar processos de mudança organizacional eficazes, maximizando as suas vantagens competitivas naturais e minimizando as limitações estruturais inerentes à sua dimensão.
- Inovação nas pequenas e médias empresas: capítulo 5Publication . Jacquinet, MarcA inovação constitui um elemento fundamental para a competitividade e sustentabilidade das organizações no contexto económico contemporâneo, assumindo particular relevância nas pequenas e médias empresas (PME). Estas entidades, que representam a espinha dorsal da economia europeia, enfrentam desafios específicos no desenvolvimento e implementação de processos inovadores, diferindo substancialmente das práticas adotadas pelas grandes corporações (Boscherini et al., 2010). O presente capítulo analisa as especificidades da inovação nas PME, explorando os fatores que condicionam a sua capacidade inovadora, os modelos teóricos aplicáveis e as estratégias de gestão da inovação mais adequadas a este contexto organizacional. A investigação académica tem demonstrado que as PME apresentam características únicas que influenciam os seus processos de inovação, nomeadamente a limitação de recursos, a flexibilidade organizacional e a proximidade aos mercados locais (Forsman, 2011).
- Fundamentos teóricos e conceituais da economia do desenvolvimento sustentável: capítulo 1Publication . Jacquinet, MarcA relação entre economia e sustentabilidade constitui um dos mais complexos e urgentes desafios teóricos e práticos do século XXI. O paradigma tradicional do crescimento econômico ilimitado, baseado na exploração intensiva de recursos naturais e na maximização da produção, encontra-se em crescente tensão com os limites biofísicos do planeta Terra (Meadows et al., 1972; Raworth 2017; Rockström et al., 2009). Esta tensão fundamental exige uma reconceptualização profunda dos fundamentos da ciência econômica, bem como o desenvolvimento de novos frameworks analíticos capazes de integrar as dimensões ambientais, sociais e econômicas do desenvolvimento humano. O conceito de desenvolvimento sustentável, popularizado pelo Relatório Brundtland (WCED, 1987), define-se como "o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades". Esta definição, embora amplamente aceite, encerra complexidades conceituais e operacionais significativas que têm gerado intensos debates académicos e políticos nas últimas décadas (Hopwood et al., 2005; Robinson, 2004). A economia do desenvolvimento sustentável emerge, assim, como um campo interdisciplinar que procura compreender e resolver as contradições inerentes entre o crescimento económico, a equidade social e a preservação ambiental. Este campo requer não apenas a incorporação de variáveis ambientais nos modelos económicos tradicionais, mas uma reformulação fundamental dos pressupostos sobre bem-estar, eficiência e crescimento que têm dominado o pensamento económico desde Adam Smith (Daly, 1996; Jackson, 2009).
- A liderança como sistema nervoso central das organizações: uma análise da metáfora biológicaPublication . Jacquinet, MarcA metáfora "Uma organização sem liderança é como um corpo sem cabeça: não vive" encapsula de forma eloquente uma das verdades mais fundamentais da teoria organizacional contemporânea. Esta formulação, embora aparentemente simples, revela camadas profundas de significado sobre a natureza essencial da liderança nas estruturas organizacionais modernas. O presente ensaio propõe-se a dissecar esta analogia biológica, explorando as suas implicações teóricas e práticas através de uma análise multidisciplinar que incorpora contribuições da teoria organizacional, neurobiologia, psicologia social e estudos de liderança. A comparação entre organizações e organismos biológicos não constitui uma novidade no campo das ciências organizacionais. Desde os trabalhos pioneiros de Henri Fayol e posteriormente desenvolvidos por teóricos como Peter Senge e Edgar Schein, a metáfora orgânica tem servido como instrumento heurístico para compreender a complexidade dos sistemas organizacionais. No entanto, a específica analogia entre liderança e sistema nervoso central merece uma análise mais aprofundada, particularmente no contexto das transformações organizacionais do século XXI.
- A relevância das técnicas de alta gestão para os gestores de pequenas e médias empresas na União Europeia: uma análise académicaPublication . Jacquinet, MarcAs pequenas e médias empresas (PME) constituem a espinha dorsal da economia europeia, representando mais de 99% das empresas na União Europeia e empregando cerca de 100 milhões de pessoas. Este ensaio examina criticamente a relevância e aplicabilidade das técnicas de alta gestão no contexto específico das PME europeias, explorando os desafios, oportunidades e adaptações necessárias para implementar práticas de gestão avançadas em organizações de menor dimensão. Através de uma análise detalhada da literatura académica e de estudos empíricos, demonstra-se que, embora as técnicas de alta gestão tenham sido tradicionalmente desenvolvidas para grandes corporações, a sua adaptação estratégica pode proporcionar vantagens competitivas significativas às PME, especialmente no contexto regulatório e competitivo da União Europeia.
- A importância das pequenas e médias empresas no tecido empresarial: uma análise centrada na União EuropeiaPublication . Jacquinet, MarcAs Pequenas e Médias Empresas (PME) constituem a espinha dorsal da economia europeia e mundial, representando um segmento empresarial de importância estratégica fundamental para o desenvolvimento económico, social e territorial. Na União Europeia, estas entidades são tradicionalmente definidas como empresas que empregam menos de 250 trabalhadores e cujo volume de negócios anual não excede os 50 milhões de euros, ou cujo balanço total anual não ultrapassa os 43 milhões de euros (Comissão Europeia, 2003). A relevância das PME transcende a mera dimensão quantitativa, assumindo um papel qualitativo crucial na dinamização dos mercados, na promoção da inovação, na criação de emprego e na coesão territorial. O presente ensaio propõe-se analisar de forma aprofundada a importância destas empresas no tecido empresarial europeu, explorando as suas múltiplas dimensões e contribuições para o desenvolvimento socioeconómico.
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