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História, Arqueologia e Património | Revistas / Journals

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  • A Europa (quase) toda em Coimbra: regra e hibridismo na produção escultórica de João de Ruão
    Publication . Craveiro, Maria de Lurdes; Gonçalves, Carla Alexandra; Antunes, Joana
    Este volume, intitulado “A Europa (quase) toda em Coimbra. Regra e hibridismo na produção escultórica de João de Ruão”, recupera os temas abordados no colóquio, ocorrido em Abril de 2018, no Museu Nacional de Machado de Castro, e organizado pelo Grupo de Estudos Multidisciplinares em Arte (GEMA) do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (CEAACP-UC) da Universidade de Coimbra, em colaboração com o Instituto de História da Arte da FLUC e a École Pratique des Hautes Études (Sorbonne, PSL, équipe HISTARA 7347).
  • O povoado pré-histórico de Leceia: cinquenta anos de trabalhos arqueológicos (1972-2022)
    Publication . Cardoso, João Luís
    Apresenta-se a história das investigações realizadas no povoado pré-histórico de Leceia pelo Autor desde 1972, bem como a descrição detalhada das acções de salvaguarda, valorização e divulgação da estação arqueológica, realizadas depois da criação em 1988 do Centro de Estudos Arqueológicos do Concelho de Oeiras (CEACO/CMO). São descritas as iniciativas concretas desde então realizadas, desde o restauro de estruturas arqueológicas até à realização de visitas, colóquios e publicações de diversa natureza conforme os respectivos destinatários. De particular interesse é a descrição, ano após ano, do progresso das escavações arqueológicas realizadas entre 1983 e 2002, bem como dos resultados obtidos e sumariamente apresentados, no respeitante às estruturas identificadas e sua diacronia, fases de ocupação evidenciadas pela estratigrafia identificada e respectiva cronologia absoluta e integração cultural, com base na tipologia de alguns dos espólios recolhidos. Deste modo, o povoado pré-histórico de Leceia corresponde ao primeiro no seu género, atendendo ás suas dimensões e complexidade, em que foi possível, mediante a correlação das evidências recolhidas ao longo das escavações, obter uma informação segura e rigorosa da evolução da sua ocupação, evidenciando uma organização pré-definida do espaço que viria a ser sucessivamente ocupado, de carácter proto-urbano, situando-o entre um dos mais importantes povoados fortificados da Idade do Cobre do Ocidente Europeu.
  • Last interglacial Iberian Neandertals as fisher-hunter-gatherers
    Publication . Zilhão, J.; Angelucci, Diego E.; Igreja, Marina Araújo; Arnold, L. J.; Badal, E.; Callapez, Pedro M.; Cardoso, João Luís; d’Errico, F.; Daura, J.; Demuro, M.; Deschamps, M.; Dupont, C.; Gabriel, Sónia; Hoffmann, D. L.; Legoinha, P.; Matias, H.; Soares, António; Nabais, M.; Portela, P.; Queffelec, A.; Rodrigues, F.; Souto, P.
    Marine food–reliant subsistence systems such as those in the African Middle Stone Age (MSA) were not thought to exist in Europe until the much later Mesolithic. Whether this apparent lag reflects taphonomic biases or behavioral distinctions between archaic and modern humans remains much debated. Figueira Brava cave, in the Arrábida range (Portugal), provides an exceptionally well preserved record of Neandertal coastal resource exploitation on a comparable scale to the MSA and dated to ~86 to 106 thousand years ago. The breadth of the subsistence base—pine nuts, marine invertebrates, fish, marine birds and mammals, tortoises, waterfowl, and hoofed game—exceeds that of regional early Holocene sites. Fisher-hunter-gatherer economies are not the preserve of anatomically modern people; by the Last Interglacial, they were in place across the Old World in the appropriate settings.
  • Outeiro Redondo – Sesimbra – Escavações 2005-2016
    Publication . Cardoso, João Luís
    Apresenta-se a síntese dos resultados obtidos nas oito campanhas arqueológicas de escavações realizadas no povoado calcolítico fortificado do Outeiro Redondo, Sesimbra entre 2005 e 2016 sob direcção do signatário.
  • O General Conde de S. Januário (1827-1901): um português de excepção
    Publication . Cardoso, João Luís
    O General de Divisão Januário Correia de Almeida, Conde de S. Januário (Paço de Arcos, 31 de Março de 1827; Paço de Arcos, 27 de Maio de 1901) foi ilustre militar, administrador, engenheiro e diplomata, pertencente a um escol de notáveis portugueses do seu tempo que tanto prestigiaram e engrandeceram o País, boa parte deles hoje quase completamente esquecidos: tal a razão deste preito de homenagem à sua memória que agora se publica.
  • Notícia da estação humana de Leceia por Carlos Ribeiro
    Publication . Cardoso, João Luís
    Tido como fundador da Geologia e da Pré-história portuguesas, Carlos Ribeiro estendeu os seus estudos a diversas zonas do país - detentor de uma extensa bibliografia, iniciada em 1850, Carlos Ribeiro apresentou a Memória que agora se edita, à Academia das Ciências de Lisboa, em 1878, a qual constituiu durante largos anos, a única obra com carácter monográfico, dedicada a um povoado pré-histórico em Portugal.
  • O Paleolítico do Complexo Basáltico de Lisboa
    Publication . Cardoso, João Luís; Zbyszewski, Georges; André, Maria da Conceição
    Este estudo teve como objectivo a caracterização global das estações paleolíticas dos arredores de Lisboa. A correlação entre a distribuição geográfica destas estações e a dos afloramentos geológicos integráveis no Complexo Basáltico de Lisboa é nítida, constituindo uma das manchas paleolíticas mais importantes da Europa.
  • A Baixa Estremadura dos finais do IV milénio a.C. até à chegada dos romanos : um ensaio de história regional
    Publication . Cardoso, João Luís
    Esta obra trata da sucessão cultural registada na Estremadura portuguesa desde a emergência das sociedades complexas do Calcolítico até à chegada dos Romanos, correspondendo a um lapso de tempo entre os finais do IV milénio e os finais do século II a.C. Embora corresponda apenas a intervalo temporal de aproximadamente três mil anos, é o que, no registo material da nossa Pré-História e Proto-História, se afigura mais rico e diversificado de informação, com o desenvolvimento e fixação de regionalismos culturais, que na Estremadura cunharam identidades próprias, as quais persistiram nalguns casos até época recente, no quotidiano dos seus habitantes. A percepção geral desta evolução, bem como as suas determinantes, é o primeiro, e talvez mais importante objectivo desta obra, a par de outros a seguir enunciados: – a génese dos povoados fortificados calcolíticos, em resultado da crescente intensificação económica e da especialização das produções – a Revolução dos Produtos Secundários (RPS), que decorreu ao longo de boa parte do III milénio a.C. – a par do crescimento demográfico, que determinou, por seu turno, a competição inter-grupos, com a consequente necessidade de fortificação; – a monumentalização / fortificação de alguns dos sítios habitados como expressão da coesão social da respectiva comunidade, acompanhada da emergência de diferenciações inter e intra-comunitárias, indício de diferenciação social, em crescente afirmação, decorrente do processo de desenvolvimento económico complexo, característico do Calcolítico; – as arquitecturas defensivas do III milénio a.C., como expressão pública indissociável da monumentalização acima referida: exemplos mais importantes no território estremenho, distribuição geográfica, características principais, semelhanças e diferenças; neste âmbito, importa conhecer as diversas teorias explicativas para o seu surgimento, desde o modelo difusionista e orientalista vigente em Portugal (dos anos 40 aos anos 70), passando pelo modelo indigenista (anos 80), até às formas difusionistas mitigadas, de expressão regional, dos finais da década de 80 em diante, e principais argumentos invocados; – a desarticulação do modelo de sociedade calcolítica, caracterizada pela concentração da população em sítios fortificados ou pelo menos implantados predominantemente em locais altos e defensáveis; – os moldes em que se processou a acentuação das influências mediterrâneas no decurso do Calcolítico (em especial na metade meridional do território): a generalização do comércio transregional calcolítico e a intensificação e especialização das produções, no quadro da Revolução dos Produtos Secundários (RPS), exemplificada pela exploração de jazidas cupríferas, como veículo de difusão de novas técnicas (metalurgia), matérias-primas exógenas (marfim) e artefactos ideotécnicos de características até então desconhecidas (generalização do culto da divindade feminina e correspondentes expressões simbólicas, algumas de âmbito estritamente regional), acompanhada da difusão, de Sul para Norte, de novas arquitecturas funerárias (tholoi); – sobre o Campaniforme, fenómeno cultural com identidade própria da fase média e tardia do Calcolítico estremenho, serão discutidas as características e cronologia da sua emergência, na Estremadura (um dos pólos mais importantes, a nível europeu) no quadro da sociedade calcolítica pré-existente: tipo de povoamento e de necrópoles, bem como as relações estabelecidas com as comunidades de tradição cultural mais antiga; o faseamento interno do “fenómeno”, com base nas diferenças identificadas no registo material (em particular a tipologia das cerâmicas); e principais tipos artefactuais que o integram. O campaniforme deverá ser entendido como uma expressão material específica, associada a um novo tipo de povoamento, que resultou do decréscimo do interesse oferecido pelos sítios fortificados edificados no início do Calcolítico. Neste sentido, corresponde a período de transição para a Idade do Bronze: existem argumentos, com base no registo arqueológico (jóias de ouro, artefactos de prestígio) que ilustram o incremento do processo de diferenciação social, então verificado, ao contrário do que uma abordagem mais superficial, com base simplesmente no reordenamento demográfico, faria supor; – o registo arqueológico do Bronze Pleno configura a acentuação dos regionalismos, apesar de similitudes do sistema de povoamento face ao período imediatamente anterior, o que indicia realidades socioeconómicas comparáveis. Importa, assim, conhecer as principais características dos escassos povoados identificados, bem como a organização social a ele subjacente, a partir dos testemunhos arqueológicos conhecidos, incluindo os de carácter funerário; – segue-se o Bronze Final, período dominado pela plena afirmação do comércio transregional atlântico-mediterrâneo, favorecido pela própria realidade geográfica do território português. Devem valorizar-se os testemunhos materiais desse período e as respectivas balizas cronológicas: Assim, deverão os leitores ficar familiarizados com as produções de carácter atlântico, como as armas, objectos utilitários e respectivas tipologias e com as de cunho mediterrâneo (com destaque para objectos de indumentária e de carácter cultual, embora estes últimos quase se desconheçam na área estremenha), cujo comércio e difusão foi suportado pela existência de solidariedades económicas transregionais, baseadas em prováveis pactos formalmente estabelecidos entre comunidades vizinhas. Os respectivos territórios, de norte a sul do País, apresentar-se-iam cada vez melhor delimitados; o mesmo deverá ter-se verificado na Estremadura. A caracterização da respectiva economia será, por isso, objecto da análise e discussão; embora de base agro-pastoril (com importância evidente na Estremadura dadas as características dos solos e a quase inexistência de minérios de cobre ou de estanho), a produção de peças metálicas de bronze assumiu importância crescente, como se conclui pelas ocorrências conhecidas. O reforço e a consolidação das elites então verificada, eram necessários para a boa gestão de grandes povoados muralhados que despontam no Bronze Final; na Estremadura, embora os testemunhos de tais centros demográficos não sejam particularmente evidentes, no fim da Idade do Bronze desponta um vigoroso povoamento de altura; seria a partir desses locais que as elites da época, de cunho guerreiro, administrariam territórios bem delimitados. Também a existência de outros testemunhos arqueológicos são concorrentes para a percepção da realidade social: as jóias auríferas, tornadas então relativamente frequentes, deixam transparecer influências ora atlânticas ora mediterrâneas, por vezes reunidas numa única peça (técnicas e tipologias decorativas), expressivas das correntes culturais que, então, se faziam sentir na Estremadura; também as armas, são testemunho da afirmação das elites guerreiras, encontrando-se representadas por exemplares cujas principais características devem ser conhecidas. As diversas práticas funerárias, apesar de escassamente representadas, revelam influências continentais (cremação e campos de urnas, já fora da área estremenha, mas dela próxima: caso dos campos de urnas de Tanchoal e de Meijão, Alpiarça) e mediterrâneas (inumações na tholos da Roça do Casal do Meio, Sesimbra), que traduzem um mosaico cultural complexo, reforçando a ideia de se tratar de região receptora de influxos culturais de diversas áreas geográficas em simultâneo: é, no essencial, a comprensão global desta realidade, a um tempo económica, social e cultural, coroando um longo processo de diferenciação social, por um lado e, por outro, de intensificação económica e interacção cultural, que lhe está subjacente, que deverá ter-se presente. Por último, segue-se o estudo e caracterização das principais estações e materiais da Idade do Ferro, de início (I Idade do Ferro) profundamente marcadas pela presença, directa ou indirecta, de colonizadores fenícios; depois, pelos comerciantes de origem púnica (II Idade do Ferro) e, enfim, pelos exércitos itálicos. Trata-se, em suma, de processo de características próprias, sempre determinado pelas influências mediterrâneas, largamente dominantes face às originárias do interior peninsular, as quais cunharam uma realidade cultural com características próprias, que persistiu no decurso da dominação romana.
  • Notícia da estação humana de Leceia
    Publication . Ribeiro, Carlos; Cardoso, João Luís