História, Arqueologia e Património | Revistas / Journals
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing História, Arqueologia e Património | Revistas / Journals by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 13
Results Per Page
Sort Options
- Notícia da estação humana de LeceiaPublication . Ribeiro, Carlos; Cardoso, João Luís
- O homem pré-histórico no Concelho de Oeiras : estudos de antropologia físicaPublication . Cardoso, João Luís; Cunha, A. Santinho; Aguiar, Delberto de
- Notícia da estação humana de Leceia por Carlos RibeiroPublication . Cardoso, João LuísTido como fundador da Geologia e da Pré-história portuguesas, Carlos Ribeiro estendeu os seus estudos a diversas zonas do país - detentor de uma extensa bibliografia, iniciada em 1850, Carlos Ribeiro apresentou a Memória que agora se edita, à Academia das Ciências de Lisboa, em 1878, a qual constituiu durante largos anos, a única obra com carácter monográfico, dedicada a um povoado pré-histórico em Portugal.
- O Paleolítico do Complexo Basáltico de LisboaPublication . Cardoso, João Luís; Zbyszewski, Georges; André, Maria da ConceiçãoEste estudo teve como objectivo a caracterização global das estações paleolíticas dos arredores de Lisboa. A correlação entre a distribuição geográfica destas estações e a dos afloramentos geológicos integráveis no Complexo Basáltico de Lisboa é nítida, constituindo uma das manchas paleolíticas mais importantes da Europa.
- Carta arqueológica do Concelho de OeirasPublication . Cardoso, João Luís; Cardoso, Guilherme
- Leceia : 1983-1993 : escavações do povoado fortificado pré-históricoPublication . Cardoso, João Luís
- Sítios, pedras e homens: trinta anos de arqueologia em OeirasPublication . Cardoso, João LuísTrata-se de uma síntese dos conhecimentos, com base nos testemunhos considerados mais importantes ou significativos das antigas presenças humanas até ao presente identificadas na área ocupada pelo concelho de Oeiras, desde os mais remotos tempos até à Alta Idade Média, anterior à Nacionalidade. Fruto essencialmente de um trabalho pessoal, desenvolvido no decurso dos últimos 30 anos, neste ensaio se integraram, dentro do possível, elementos carreados por outros investigadores antecedentes que, desde o século XIX, se referiram à arqueologia da região. Naturalmente, umas épocas encontram-se pior representadas do que outras, em resultado de uma estratégia de ocupação do espaço mais discreta, que não promoveu a conservação de vestígios, ou mesmo de lacunas de povoamento, os quais são sempre de admitir. Um dos objectivos mais importantes deste trabalho é o de apresentar informação actualizada sobre cada uma das grandes etapas culturais caracterizadas na área concelhia, de uma forma global, coerente e harmónica, viabilizada pela visão a um tempo de pormenor e de conjunto que o Autor possui da região, a começar pelas características naturais que, desde sempre determinaram a sua ocupação humana. A informação apresentada, servida por documentação iconográfica de qualidade, recorrendo muitas vezes a documentação antiga inédita que muito enriqueceu a obra, destina-se, essencialmente, àqueles que, possuidores de um nível de ensino médio ou superior, pretendam aumentar os seus conhecimentos da região onde nasceram ou que escolheram para viver, em particular os alunos do final do Ensino Secundário e do Ensino Superior. Naturalmente, a obra será lida com proveito também por outros investigadores, ou simplesmente interessados neste campo de estudos, e ainda por arqueólogos, até por constituir modelo que conviria ver mais frequentemente adoptado, em particular pelas autarquias, a quem cabe, em primeira instância, o patrocínio deste tipo de publicações, de marcado cunho local. Enfim, esta publicação, que é a consequência imediata de muitos outros trabalhos do autor, constitui, mais do que um "ponto da situação" ou corolário do já realizado na matéria, uma chamada de atenção para a importância e diversidade do património arqueológico oeirense, cuja investigação, protecção e valorização, agora, mais do que nunca, se impõe, tendo presente a muita informação entretanto definitivamente perdida, face às profundas tranbsformações operadas na ocupação humana da região em época recente. Como é sabido, a única forma de preservar e valorizar o património arqueológico, passa, forçosamente, pelo seu reconhecimento, viabilizado por estudos particulares e de síntese, como este que agora se publica; assim ele possa, também neste difícil campo, cumprir os objectivos que presidiram à sua preparação.
- A Baixa Estremadura dos finais do IV milénio a.C. até à chegada dos romanos : um ensaio de história regionalPublication . Cardoso, João LuísEsta obra trata da sucessão cultural registada na Estremadura portuguesa desde a emergência das sociedades complexas do Calcolítico até à chegada dos Romanos, correspondendo a um lapso de tempo entre os finais do IV milénio e os finais do século II a.C. Embora corresponda apenas a intervalo temporal de aproximadamente três mil anos, é o que, no registo material da nossa Pré-História e Proto-História, se afigura mais rico e diversificado de informação, com o desenvolvimento e fixação de regionalismos culturais, que na Estremadura cunharam identidades próprias, as quais persistiram nalguns casos até época recente, no quotidiano dos seus habitantes. A percepção geral desta evolução, bem como as suas determinantes, é o primeiro, e talvez mais importante objectivo desta obra, a par de outros a seguir enunciados: – a génese dos povoados fortificados calcolíticos, em resultado da crescente intensificação económica e da especialização das produções – a Revolução dos Produtos Secundários (RPS), que decorreu ao longo de boa parte do III milénio a.C. – a par do crescimento demográfico, que determinou, por seu turno, a competição inter-grupos, com a consequente necessidade de fortificação; – a monumentalização / fortificação de alguns dos sítios habitados como expressão da coesão social da respectiva comunidade, acompanhada da emergência de diferenciações inter e intra-comunitárias, indício de diferenciação social, em crescente afirmação, decorrente do processo de desenvolvimento económico complexo, característico do Calcolítico; – as arquitecturas defensivas do III milénio a.C., como expressão pública indissociável da monumentalização acima referida: exemplos mais importantes no território estremenho, distribuição geográfica, características principais, semelhanças e diferenças; neste âmbito, importa conhecer as diversas teorias explicativas para o seu surgimento, desde o modelo difusionista e orientalista vigente em Portugal (dos anos 40 aos anos 70), passando pelo modelo indigenista (anos 80), até às formas difusionistas mitigadas, de expressão regional, dos finais da década de 80 em diante, e principais argumentos invocados; – a desarticulação do modelo de sociedade calcolítica, caracterizada pela concentração da população em sítios fortificados ou pelo menos implantados predominantemente em locais altos e defensáveis; – os moldes em que se processou a acentuação das influências mediterrâneas no decurso do Calcolítico (em especial na metade meridional do território): a generalização do comércio transregional calcolítico e a intensificação e especialização das produções, no quadro da Revolução dos Produtos Secundários (RPS), exemplificada pela exploração de jazidas cupríferas, como veículo de difusão de novas técnicas (metalurgia), matérias-primas exógenas (marfim) e artefactos ideotécnicos de características até então desconhecidas (generalização do culto da divindade feminina e correspondentes expressões simbólicas, algumas de âmbito estritamente regional), acompanhada da difusão, de Sul para Norte, de novas arquitecturas funerárias (tholoi); – sobre o Campaniforme, fenómeno cultural com identidade própria da fase média e tardia do Calcolítico estremenho, serão discutidas as características e cronologia da sua emergência, na Estremadura (um dos pólos mais importantes, a nível europeu) no quadro da sociedade calcolítica pré-existente: tipo de povoamento e de necrópoles, bem como as relações estabelecidas com as comunidades de tradição cultural mais antiga; o faseamento interno do “fenómeno”, com base nas diferenças identificadas no registo material (em particular a tipologia das cerâmicas); e principais tipos artefactuais que o integram. O campaniforme deverá ser entendido como uma expressão material específica, associada a um novo tipo de povoamento, que resultou do decréscimo do interesse oferecido pelos sítios fortificados edificados no início do Calcolítico. Neste sentido, corresponde a período de transição para a Idade do Bronze: existem argumentos, com base no registo arqueológico (jóias de ouro, artefactos de prestígio) que ilustram o incremento do processo de diferenciação social, então verificado, ao contrário do que uma abordagem mais superficial, com base simplesmente no reordenamento demográfico, faria supor; – o registo arqueológico do Bronze Pleno configura a acentuação dos regionalismos, apesar de similitudes do sistema de povoamento face ao período imediatamente anterior, o que indicia realidades socioeconómicas comparáveis. Importa, assim, conhecer as principais características dos escassos povoados identificados, bem como a organização social a ele subjacente, a partir dos testemunhos arqueológicos conhecidos, incluindo os de carácter funerário; – segue-se o Bronze Final, período dominado pela plena afirmação do comércio transregional atlântico-mediterrâneo, favorecido pela própria realidade geográfica do território português. Devem valorizar-se os testemunhos materiais desse período e as respectivas balizas cronológicas: Assim, deverão os leitores ficar familiarizados com as produções de carácter atlântico, como as armas, objectos utilitários e respectivas tipologias e com as de cunho mediterrâneo (com destaque para objectos de indumentária e de carácter cultual, embora estes últimos quase se desconheçam na área estremenha), cujo comércio e difusão foi suportado pela existência de solidariedades económicas transregionais, baseadas em prováveis pactos formalmente estabelecidos entre comunidades vizinhas. Os respectivos territórios, de norte a sul do País, apresentar-se-iam cada vez melhor delimitados; o mesmo deverá ter-se verificado na Estremadura. A caracterização da respectiva economia será, por isso, objecto da análise e discussão; embora de base agro-pastoril (com importância evidente na Estremadura dadas as características dos solos e a quase inexistência de minérios de cobre ou de estanho), a produção de peças metálicas de bronze assumiu importância crescente, como se conclui pelas ocorrências conhecidas. O reforço e a consolidação das elites então verificada, eram necessários para a boa gestão de grandes povoados muralhados que despontam no Bronze Final; na Estremadura, embora os testemunhos de tais centros demográficos não sejam particularmente evidentes, no fim da Idade do Bronze desponta um vigoroso povoamento de altura; seria a partir desses locais que as elites da época, de cunho guerreiro, administrariam territórios bem delimitados. Também a existência de outros testemunhos arqueológicos são concorrentes para a percepção da realidade social: as jóias auríferas, tornadas então relativamente frequentes, deixam transparecer influências ora atlânticas ora mediterrâneas, por vezes reunidas numa única peça (técnicas e tipologias decorativas), expressivas das correntes culturais que, então, se faziam sentir na Estremadura; também as armas, são testemunho da afirmação das elites guerreiras, encontrando-se representadas por exemplares cujas principais características devem ser conhecidas. As diversas práticas funerárias, apesar de escassamente representadas, revelam influências continentais (cremação e campos de urnas, já fora da área estremenha, mas dela próxima: caso dos campos de urnas de Tanchoal e de Meijão, Alpiarça) e mediterrâneas (inumações na tholos da Roça do Casal do Meio, Sesimbra), que traduzem um mosaico cultural complexo, reforçando a ideia de se tratar de região receptora de influxos culturais de diversas áreas geográficas em simultâneo: é, no essencial, a comprensão global desta realidade, a um tempo económica, social e cultural, coroando um longo processo de diferenciação social, por um lado e, por outro, de intensificação económica e interacção cultural, que lhe está subjacente, que deverá ter-se presente. Por último, segue-se o estudo e caracterização das principais estações e materiais da Idade do Ferro, de início (I Idade do Ferro) profundamente marcadas pela presença, directa ou indirecta, de colonizadores fenícios; depois, pelos comerciantes de origem púnica (II Idade do Ferro) e, enfim, pelos exércitos itálicos. Trata-se, em suma, de processo de características próprias, sempre determinado pelas influências mediterrâneas, largamente dominantes face às originárias do interior peninsular, as quais cunharam uma realidade cultural com características próprias, que persistiu no decurso da dominação romana.
- O General Conde de S. Januário (1827-1901): um português de excepçãoPublication . Cardoso, João LuísO General de Divisão Januário Correia de Almeida, Conde de S. Januário (Paço de Arcos, 31 de Março de 1827; Paço de Arcos, 27 de Maio de 1901) foi ilustre militar, administrador, engenheiro e diplomata, pertencente a um escol de notáveis portugueses do seu tempo que tanto prestigiaram e engrandeceram o País, boa parte deles hoje quase completamente esquecidos: tal a razão deste preito de homenagem à sua memória que agora se publica.
- Outeiro Redondo – Sesimbra – Escavações 2005-2016Publication . Cardoso, João LuísApresenta-se a síntese dos resultados obtidos nas oito campanhas arqueológicas de escavações realizadas no povoado calcolítico fortificado do Outeiro Redondo, Sesimbra entre 2005 e 2016 sob direcção do signatário.