CEMRI | Capítulos/artigos em livros internacionais / Book chapters/papers in international books
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Browsing CEMRI | Capítulos/artigos em livros internacionais / Book chapters/papers in international books by Sustainable Development Goals (SDG) "01:Erradicar a Pobreza"
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- A perspetiva dos profissionais de saúde sobre a influência cultural nos cuidados de mães angolanas aos recém-nascidosPublication . Tavares, Elsy; Ramos, NatáliaEstima-se que 56 milhões de crianças com menos de cinco anos venham a morrer entre 2018 e 2030, 80% dessas mortes devendo ocorrer no sul da Ásia e na África subsaariana. Desses 56 milhões de crianças, 28 milhões serão recém-nascidos (UNIGME, 2018). Angola encontra-se na cauda da tabela, a nível da mortalidade infantil mundial (WHO, 2017). Torna-se prioritária a assistência à saúde das mães e das crianças e a formação dos profissionais de saúde, de modo a que as suas intervenções junto daquelas e dos recém-nascidos sejam efetivas e de qualidade, no sentido de melhorar a saúde e reduzir os índices de mortalidade neonatal em Angola. O estudo deu voz aos profissionais de saúde que trabalham diariamente junto das mães e recém-nascidos em Angola e que conhecem o contexto cultural e de saúde da população, bem como as vicissitudes e vulnerabilidades existentes. Teve como objetivo analisar a influência cultural nos cuidados das mães angolanas aos recém-nascidos e as estratégias em saúde na perspetiva de profissionais de saúde angolanos, que exercem funções diretamente com mães e recém-nascidos, no sector público de saúde da cidade de Luanda, através de um estudo descritivo, exploratório e transversal que tem por base uma metodologia de cariz qualitativa. Com este estudo pretendeu-se sensibilizar para o tema, estimular a reflexão sobre cuidados culturalmente competentes e impulsionar estratégias e políticas por parte dos responsáveis políticos e da saúde relativamente à promoção da educação e literacia em saúde e ao desenvolvimento de medidas com vista à formação dos profissionais de saúde no país, bem como à melhoria do acesso à saúde e à qualidade na prestação de cuidados.
- Populações migrantes em tempos de pandemia da covid-19: desafios psicossociais, comunicacionais e de saúdePublication . Ramos, NatáliaO texto discute e analisa os inúmeros impactos da pandemia Covid-19 no mundo atual, ao nível individual e coletivo, bem como no plano psicológico, físico e social, como confirmados pela evidência científica. Destaca como esta pandemia global, aumentou vulnerabilidades, riscos e problemas psicossociais, de saúde mental e pública, doença, mortalidade, medos, angústia, ansiedade, isolamento e sofrimento psicológico, nas populações nacionais e migrantes, sobretudo das mais vulneráveis e em situação de exclusão, em que estão incluídos alguns indivíduos e grupos, nomeadamente idosos, crianças e jovens, migrantes e refugiados. Veio acentuar desigualdades sociais e de saúde já existentes, no âmbito dos nacionais e, em particular, dos migrantes, sobretudo dos imigrantes em situação irregular, agravando as condições socioeconómicas e sanitárias e os riscos de infeção e doença das populações mais desfavorecidas e dificultando o acesso à informação sobre os riscos e a medidas de proteção. No contexto atual, em que o mundo se vê confrontado com uma pandemia global, com impactos a vários níveis, o texto salienta ainda a importância de promover a solidariedade e os direitos humanos fundamentais; de assegurar o acesso equitativo e universal aos serviços básicos e aos cuidados de saúde, incluindo à saúde mental, ao apoio psicossocial e psicoterapêutico da população, em particular dos migrantes e refugiados; de desenvolver estratégias e políticas preventivas e interventivas de informação e comunicação culturalmente competentes, que promovam a proteção e a diminuição dos riscos e impactos da Covid-19 e favoreçam a qualidade de vida, a saúde, o bem-estar e a resiliência de todos, sobretudo dos mais vulneráveis.