Mestrado em Ensino das Ciências | Master's Degree in Sciences Teaching - TMEC
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- Estruturação do conhecimento através do hipertexto: uma aplicação ao ensino da geologiaPublication . Bolacha, Edite Paula Silva; Amador, FilomenaTecnologias da Informação e da Comunicação como a televisão, a Internet, o correio electrónico, aumentam diariamente a quantidade de informação que atinge o cidadão europeu. Mais do que nunca, torna-se hoje importante, distinguir o essencial do que é dispensável aprender em cada momento. E para que esta tarefa seja facilitada é necessário organizara informação, de modo que, os nossos alunos através das novas tecnologias, e usufruindo dos seus benefícios, aprendam significativamente. Teorias da aprendizagem como a da aprendizagem significativa de Ausubel ou a da flexibilidade cognitiva de Spiro, revelam preocupação quanto à organização dos conhecimentos na mente humana e à melhor forma de organizar a informação para que seja apreendida. Assumindo como pressupostos teóricos principais, aspectos das duas teorias supracitadas, e utilizando conceitos/conteúdos do programa de Biologia e Geologia do décimo ano de escolaridade, proposto em Maio de 2000 no âmbito da revisão curricular em curso no nosso país, construímos dois documentos hipertextuais com estruturas distintas: hierárquica e em rede. O estudo que consistiu na exploração, dos dois documentos, por alunos de uma escola da região de Lisboa, assumiu um carácter exploratório e teve por principal finalidade, a formulação de hipóteses que relacionam o tipo de organização hipertextual com o tipo de raciocínios e aprendizagens daí resultantes, susceptíveis de aplicação em futuros estudos. Os resultados sugerem que o documento hierárquico facilitou os raciocínios do tipo descritivo/classificativo dos alunos que o exploraram, enquanto que o documento em rede terá facilitado os raciocínios do tipo interpretativo/explicativo.
- A informática na educaçãoPublication . Peixoto, Rui José Viegas; Araújo, JoãoO estudo da relação entre o conhecimento que os professores têm sobre informática, a utilização que fazem do computador na sala de aula e a forma como encaram as opções metodológicas que proporcionem o sucesso do ensinoaprendizagem, foi o objectivo desta dissertação. Neste sentido, procurou-se saber: (1) a relação entre a experiência profissional e o momento em que os professores das diversas disciplinas, se sentiram à vontade na utilização dos computadores; (2) quais as actividades mais utilizadas em cada nível de ensino; (3) quantas aulas são utilizadas para cada software; (4) como cada área de ensino utiliza determinado software e quais os mais utilizados; (5) quais os objectivos que os professores de cada área de ensino pretendem atingir quando utilizam os computadores e quais os mais utilizados; (6) quais os objectivos que os professores têm quando utilizam um determinado software e quais os mais utilizados. A metodologia adoptada foi do tipo quantitativo, e utilizou-se um inquérito para recolha de dados. O estudo realizado envolveu todas as escolas secundárias dos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Amadora, Sintra, Odivelas e Loures, num total de 17 escolas. A população foi constituída por professores do ensino secundário das 17 escolas seleccionadas, das seguintes áreas disciplinares: Português, Matemática, Inglês, Biologia e Geologia, Física e Química, Geometria Descritiva, História, Geografia, e Economia. Em cada escola foi pedida a colaboração a três professores de cada área disciplinar, correspondendo a um total de 27 professores. O número de professores envolvidos no estudo foi de 459. Concluiu-se que os professores com menos anos de serviço e mais jovens adquirem conhecimentos de utilização de computadores mais cedo, ainda no ensino secundário ou enquanto estudantes universitários, e são os que mais o utilizam. A grande maioria dos professores sentiu-se à vontade na utilização dos computadores recentemente. Quando utilizam os computadores em actividades na sala de aula, aproximadamente 63% dos professores pedem aos alunos para trabalharem individualmente ou para colaborarem em actividades de projecto. Os três softwares mais utilizados pelos professores são: Autoria Multimédia (25,4%), WWW Browser e Simulação/Exploração (19%). O software específico é utilizado por 32,3% dos professores de Matemática. Os três principais objectivos quando os professores utilizam os computadores ou um software na actividade lectiva, são: melhorar a aprendizagem, melhorar a compreensão, pesquisa de informações e ideias. O estudo sugere que os professores utilizam os computadores em actividades extra-curriculares e que a grande maioria não utiliza os computadores em actividades curriculares. Sugere também a existência de um défice entre os conhecimentos manifestados e como estes são utilizados na sala de aula. Sugere ainda, que as principais causas do insucesso das tecnologias nas escolas são: a falta de equipamento informático; a insegurança dos professores na utilização das tecnologias; o software inadaptável às actividades curriculares; a falta de formação dos professores em software específico da disciplina que leccionam.
- Mini-testes : uma possível estratégia para o sucesso na matemáticaPublication . Fernandes, Susana; Araújo, JoãoO ponto de partida deste estudo foi o seguinte problema: A realização de mini-testes nos últimos minutos de aula, focando os conteúdos leccionados na mesma, interfere na aprendizagem da Matemática, gerando o sucesso? Para o aprofundamento e contextualização do problema, foram definidas questões para investigação de forma a operacionalizar o estudo e a focar pontos importantes relativos ao problema escolhido: 1. Os alunos submetidos a mini-testes irão melhorar a postura na sala de aula, quanto à atenção? 2. Os alunos de Matemática do Ensino Básico, submetidos a mini-testes, nos últimos minutos de aula, sobre os conteúdos leccionados, revelam um melhor desempenho que os alunos que não foram submetidos a essas actividades? 3. Os alunos submetidos a mini-testes terão melhor sucesso na disciplina de Matemática? E para levar a cabo a finalidade traçada foram definidos os seguintes objectivos: 1. Verificar se a evolução do grupo de experiência foi superior ao grupo de controlo relativamente à postura na sala de aula, ou seja as atitudes dos alunos. 2. Verificar se a evolução do grupo de experiência foi superior ao grupo de controlo relativamente à aquisição e aplicação por parte dos alunos do conhecimento adquirido. 3. Verificar se a evolução do grupo de experiência foi superior ao grupo de controlo relativamente às notas finais de período. 4. Verificar se existe uma interligação entre a atenção do aluno na sala de aula e o seu sucesso, ou seja se a subida dos níveis de atenção acompanha o aumento dos níveis de sucesso. Os protagonistas deste estudo são 137 alunos, a estes foi aplicado um questionário o pré-teste e um pós-teste. A amostra encontra-se dividida em dois grupos, o experimental e o de controlo. Ao Grupo de Experiência pertencem 66 alunos, que antes da aplicação do pós-teste foram sujeitos a mini-testes ao longo do segundo período, sempre que se dava matéria nova, pertencendo ao Grupo de Controlo 71 alunos. O Grupo de Experiência difere do Grupo de Controlo, nos resultados obtidos no primeiro período, sendo o Grupo de Controlo o grupo com mais sucesso. O design adoptado para o estudo foi o design quase-experimental. Na parte final do trabalho, compara-se a actuação dos dois grupos antes e depois da aplicação dos mini-testes no segundo período. Avaliaram-se as diferenças existentes e apesar das limitações do trabalho desenvolvido, apurou-se que a aplicação de mini-testes no final das aulas sempre que é leccionada matéria nova é uma estratégia que revela algumas potencialidades no aperfeiçoamento da postura dos alunos face às aulas de Matemática como também na obtenção de melhores resultados nos testes que depois se podem traduzir na alteração de nível final de período. Permitindo assim colocar um maior número de alunos no padrão do sucesso
- O trabalho experimental como promoção da qualidade do ensino da químicaPublication . Mordido, Vítor Manuel Góis; Pereira, AldaO presente estudo procura descortinar se é aplicado, por parte dos professores, o trabalho experimental como estratégia pedagógica no ensino da Química. Desta verificação, resultam dois caminhos que serão estes o cerne da análise em questão. Se os professores anuírem, então caracterizar-se-á o modo como estes desenvolvem o trabalho experimental, a importância que dão à sua aplicação, que resultados esperam da sua utilização e os que realmente obtêm e, por fim, a avaliação que fazem do trabalho experimental. Se, por outro lado, os professores não fizerem uso do trabalho experimental no desenvolvimento das suas aulas, então procurar-se-á fazer o levantamento dos motivos que tenham estado na sua origem. Neste caso, procuraram-se os constrangimentos que levaram à não utilização do trabalho experimental, mas sempre tendo em linha de conta que não se pretendia fazer críticas destrutivas ao trabalho realizado pelos Professores, mas sim fazer o levantamento das situações que possam inviabilizar a realização do trabalho experimental no ensino da Química, de modo a fazer emergir algumas propostas que conduzam à realização do trabalho experimental como a estratégia de ensino mais adequada. Para a execução do estudo houve necessidade de efectuar uma tentativa de clarificar conceitos, tais como, trabalho experimental, trabalho prático e trabalho laboratorial e também de averiguar o modo como o professor encara a sua vida profissional. Assim, ficamos mais aptos a poder lidar com a actuação do Professor em situação de sala de aula e a representação que têm da realização de trabalho experimental. Para a condução do estudo foi privilegiada a análise qualitativa, com a realização de entrevistas semi-estruturadas a Professores de Química dos ensinos Básico e Secundário que permitiram a análise e interpretação das informações obtidas. No final, as ilações que emergiram foram que os professores assumem o trabalho experimental como ferramenta pedagógica no ensino da Química, quer na vertente de motivação dos alunos para que fiquem mais sensibilizados aos benefícios da ciência e saberem responder eficazmente como adultos atentos aos avanços tecnológicos que daí resultam, quer como consolidação dos conteúdos planificados, de modo a que os alunos, no final do seu plano de estudos, alcancem as competências essenciais preconizadas na legislação em vigor no ensino em Portugal. Nas situações em que o Professor não aplica o trabalho experimental, verifica-se que é por motivos que lhe transcendem, principalmente por falta de recursos materiais e físicos da escola onde se encontra a leccionar. No entanto, apesar desses constrangimentos, o Professor procura, mesmo assim, apresentar um mínimo de actividades que, não sendo o trabalho experimental desejado, consegue proporcionar aos alunos algum contacto com a realidade da Química como ciência experimental. Deste modo, emerge a recomendação aos serviços centrais ou órgãos de poder que coloquem à disposição dos professores as condições materiais e físicas necessárias à correspondente exigência que emanam, quer directa, quer indirectamente, para a realização das actividades de trabalho experimental, que esperam que os alunos consigam alcançar as competências essenciais, no ensino da Química, através da manipulação, descoberta de um quadro de saberes de como Fazer Ciência
- O Pavilhão do Conhecimento : ciência viva como recurso educativoPublication . Carvalho, António Alexandre Ferreira de; Pereira, AldaO presente trabalho pretende traduzir um estudo empírico, relativo à importância dos museus de ciências como espaços de educação informal. O estudo teve como objecto a interacção de estudantes do 7º e 9º ano de escolaridade de uma escola da periferia de Lisboa com as exposições do Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva1, nomeadamente sobre dois módulos experimentais da sala Exploratorium, designados de “Ilha de Luz" e “Sombras Coloridas". As conclusões retiradas da análise dos resultados obtidos é que a visita parece promover a mudança de atitudes para com a ciência, apenas não se registando resultados estatisticamente significativos na dimensão “Natureza Social da Ciência" para os alunos do 9º ano e na dimensão “Aprendizagem da Ciência" para os alunos do 7º ano. Quanto à aprendizagem conceptual que incidiu sobre os dois módulos da exposição atrás referidos, os resultados são bem demonstrativos da promoção de aprendizagens, observando-se resultados estatisticamente significativos para as duas amostras. Assim, e apesar das insuficiências já referidas, o estudo parece indiciar que o Pavilhão do Conhecimento-Ciência Viva como espaço informal de aprendizagem reúne potencialidades que podem ser exploradas, sobretudo pelas escolas, para aumentar a aprendizagem e interesse pela ciência dos seus alunos
- Relevância da formação profissional no desenvolvimento de competências : uma aplicação ao sector bancárioPublication . Roçadas, Cláudia Vanessa Rosa Leitão de Macedo; Oliveira, TeresaEste trabalho de investigação, desenvolvido no domínio da Educação/Formação de Adultos, centra-se no estudo do impacto da Formação Profissional no Desenvolvimento de Competências junto de uma Instituição Financeira a operar em Portugal. Este estudo, surge numa altura em que o conceito de competência é uma estratégia competitiva clara nas práticas organizacionais da gestão de recursos humanos. O objectivo é contribuir para o aprofundamento e compreensão de uma problemática pertinente – avaliação da eficácia das acções de formação no desenvolvimento de competências profissionais. Considera-se que esta problemática se enquadra no contexto de uma sociedade do conhecimento, da informação e da tecnologia, em que as características da economia global, a concorrência generalizada, os mercados de capitais e os meios de informação dão lugar a empresas sólidas, competitivas, competentes, inovadoras e capazes de enfrentar os fortes obstáculos derivados da globalização de negócios. Mas, para as empresas terem uma visão estratégica, para alcançarem o sucesso e melhorarem continuamente os seus resultados financeiros é fundamental que possuam um capital humano altamente qualificado, motivado e orientado para cumprir os objectivos da instituição financeira. E, para os recursos humanos alcançarem excelentes patamares de qualidade, competência, eficácia e eficiência, tal só é possível com o cumprimento de um plano bem estruturado de formação profissional contínua. A metodologia adoptada baseou-se num estudo de caso. O objecto de estudo foi uma Instituição Financeira, em que foi realizado um inquérito por questionário e entrevistas, para além da análise de documentação disponibilizada, com a finalidade de se efectuar um levantamento de atitudes, metodologias e tipo de formação promovida por esse Departamento de Formação e Desenvolvimento Pessoal. Numa abordagem quantitativa, utilizou-se para a recolha de dados um inquérito por questionário, com uma amostra de 30 colaboradores e recorremos a um ramo de Matemática Aplicada: a Estatística, para efectuar uma análise descritiva dos dados. Numa abordagem qualitativa, utilizou-se para a recolha de dados a entrevista com uma amostra de três colaboradores e respectiva chefia directa. Os dados obtidos foram objecto de análise sobre cada um dos temas, tendo sido a interpretação realizada à luz dos objectivos e do suporte teórico, não havendo neste trabalho a pretensão de generalização de resultados. Como conclusão, verificou-se o reconhecimento geral da importância que as práticas de acções de formação profissional, promovidas pelo Departamento de Formação e de Desenvolvimento Pessoal, assumem no desenvolvimento de competências profissionais e, consequentemente, no aperfeiçoamento do comportamento profissional dos colaboradores
- A linguagem oral e a aprendizagem significativa : um estudo realizado no contexto da sala de aulaPublication . Soares, Natacha Maria Godinho; Valadares, JorgeO principal objectivo deste estudo é a importância da influência da linguagem oral usada na sala de aula sobre a aprendizagem significativa no âmbito do ensino da Matemática. Para tal, definiram-se como principais questões desta investigação: Qual é o papel atribuído pelos professores de Matemática à linguagem oral na aprendizagem? Quais são as perspectivas dos professores de Matemática sobre a influência das suas práticas discursivas orais na aprendizagem significativa? A fim de fundamentar solidamente este estudo, realizou-se uma revisão de literatura da qual resultou a escolha da teoria construtivista trivial e humana de Novak para a base do estudo. De acordo com a teoria referida considerou-se o conceito de aprendizagem significativa. Do ponto de vista da metodologia, o estudo realizado insere-se numa perspectiva qualitativa de investigação, na vertente de estudo de caso. Os dados foram recolhidos através da observação de um conjunto de aulas e, também, através da realização de um questionário. Deste estudo resultaram as seguintes conclusões: A linguagem oral é um forte aliado do professor para a facilitação/gestão da aprendizagem dos alunos; A linguagem oral pode potenciar as condições para a aprendizagem significativa das Matemática
- Actividades de investigação matemática no 1º Ciclo do Ensino Básico : o contributo dos ambientes de aprendizagemPublication . Fernandes, Sónia Maria da Silva Garcia; Moreira, DarlindaResumo - A presente investigação pretende contribuir para uma melhor compreensão das diferenças e semelhanças existentes quando os alunos realizam diferentes tipos de actividades matemáticas, bem como entender quais as suas relações com os diferentes processos matemáticos. O estudo foi realizado numa escola do 1º ciclo dos arredores de Lisboa com vinte e dois alunos do terceiro ano de escolaridade. A questão de investigação central é a seguinte: “Quais as diferenças e semelhanças na participação dos alunos quando estão a resolver diferentes tipos de problemas e actividades de investigação e de que forma os diferentes processos matemáticos estão presentes durante a resolução?". Elaborando-se posteriormente as seguintes questões de investigação, para melhor desenvolver o estudo: I) O que é um problema para uma criança do terceiro ano de escolaridade?; II) Como é que uma criança do terceiro ano de escolaridade define um problema matemático?; III) Quais as competências comunicativas observadas em cada um dos ambientes de aprendizagem?; IV) Quais as representações usadas pelos alunos em cada um dos ambientes de aprendizagem?; V) Quais os processos matemáticos envolvidos em cada um dos ambientes de aprendizagem?; VI) Quais as competências sociais observadas em cada um dos ambientes de aprendizagem?. Este é um estudo de carácter qualitativo. Na primeira fase a investigadora assume o papel de observadora e na segunda fase tem um papel participante durante a implementação/desenvolvimento das actividades matemáticas planificadas pela investigadora. No final do estudo concluiu-se que entre problemas e actividades de investigação não existe uma dicotomia tão acentuada como inicialmente se pensava. É recomendado que exista continuidade entre elas, pois os alunos não conseguem realizar actividades de investigação sem passar pela resolução de problemas, como sugere a categorização de Skovsmose (1994/2001). Observaram-se cinco ambientes de aprendizagem e verificou-se que os cenários de investigação eram os que mais se aproximavam das vivências do quotidiano dos alunos, uma vez que foi nestes que se verificou uma maior participação e empenho na resolução por parte dos alunos. Os processos matemáticos: comunicar e representar assumem um papel de destaque tanto na resolução de problemas como nas actividades de investigação porque estes processos matemáticos ajudam os alunos a desenvolver novas estratégias no desenvolvimento de actividades de investigação. A verbalização por palavras permite aos alunos compreender melhor e avançar mais rapidamente no processo de resolução dos problemas propostos. O processo de representação assumiu um papel de destaque pois permitiu aos alunos uma melhor visualização da resolução, pelo que se destaca a importância da representação e da comunicação no processo de ensino-aprendizagem da matemática
- Estudo da relevância do apoio da escola nas perspectivas profissionais dos alunos do 10º ano de escolaridade com aplicação dos modelos lineares hierárquicosPublication . Valente, Vítor; Oliveira, TeresaResumo Nas últimas décadas houve uma massificação do ensino, que incrementou a heterogeneidade e a diversidade cultural dos alunos com interesses e motivações diversas, provocando a formação de turmas com características bastante díspares entre elas e entre os seus elementos constituintes, onde as motivações, os interesses, os níveis sócio-culturais, as aptidões e os recursos são diferentes e multi-diversificados. Será que a escola tem respondido e/ou contribuído, e poderá responder, às carências de qualificações decorrentes das mutações sociais e tecnológicas entretanto operadas? Qual é, por conseguinte, a influência da Escola Pública nas escolhas profissionais e qual a importância que daí advém na posterior inserção social e profissional dos alunos? O objectivo deste estudo é contribuir para a compreensão de qual o apoio e importância que a Escola tem (poderia e deveria ter) no processo de opinião e decisão dos alunos quanto às suas perspectivas profissionais, com aplicação de modelos lineares hierárquicos. Em Educação, as populações investigadas têm uma estrutura hierárquica, por níveis, isto é: alunos, turmas, escolas, etc., constituem uma sequência natural de agrupamentos aninhados, de tal forma que as variáveis de um nível podem interagir com outras variáveis, dentro do mesmo nível hierárquico ou de outro nível. Os modelos estatísticos mais adequados à análise de dados desta natureza são os modelos lineares hierárquicos (MLH). Eles incorporam bem a variabilidade existente entre escolas e intra escola, assim como outros factores contextuais – de natureza social, cultural ou familiar – que exercem influência no percurso escolar do aluno
- Técnicas audiovisuais como recurso didáctico : aplicação do software educativo “Saber mais matemática 11º ano"Publication . Pereira, Ricardo Fernando Ferreira Carneiro; Oliveira, TeresaÉ inegável que as Novas Tecnologias da Informação desempenham um papel cada vez mais relevante na vida quotidiana. Para aproveitar estas potencialidades, mais precisamente dos computadores e dos Softwares Educativos, decidimos abandonar, por algum tempo, as práticas lectivas tradicionais e enveredar pelos caminhos das Novas Tecnologias de modo que as práticas lectivas fossem capazes de suscitar interesse e melhorar a aprendizagem dos alunos. A utilização do Software Educativo pode estimular a autonomia nos alunos, no seu estudo em casa e na Escola. Utilizou-se o Software Educativo “Saber Mais Matemática 11º ano" da Porto Editora, em duas escolas, uma Secundária e outra Profissional ao longo de 6 sessões de 60 minutos, na área da Matemática, no 11º ano e 2º ano, respectivamente, no currículo de “sucessões". O estudo implementado visou investigar a possibilidade da utilização do Software Educativo como forma de melhorar as aprendizagens dos alunos, estimulando o seu interesse, empenho e atenção. Procurou-se também averiguar a existência de diferenças significativas entre escolas no que respeita ao efeito do programa escolhido. Assim, utilizaram-se quatro turmas, todas com características diferentes, que utilizaram o Software Educativo: Turma A (Escola Secundária), com 18 sujeitos; Turma B (Escola Secundária), com 17 sujeitos; Turma C (Escola Profissional), com 20 sujeitos; Turma D (Escola Profissional), com 18 sujeitos. Devido às características do estudo e uma vez que as turmas já estavam formadas no início do ano lectivo e ao facto de eu próprio ser docente das turmas C e D, desenvolveu-se um estudo do tipo quasi-experimental. Para a sua consecução, foram utilizados vários instrumentos de recolha de dados: um questionário de literacia pessoal e informática para todas as turmas antes das 6 sessões; um questionário a todos os professores de matemática das duas escolas; uma entrevista no final das 6 sessões, aos alunos da turma C e D da Escola Profissional; um teste formativo no final das 6 sessões a todas as turmas; uma grelha de recolha de notas realizada no segundo e terceiro período, relacionadas com o interesse, postura e atenção dos alunos das turmas C e D. Foram realizados testes estatísticos para verificar se a utilização do Software Educativo teve impacto ou não nas turmas. Neste sentido, utilizou-se o teste do Qui-Quadrado para estudar a independência das variáveis, o teste de Friedman para comparar os resultados de cada turma e o teste de Kruskal-Wallis para comparar os resultados do teste realizado pelas turmas no final das seis sessões. Os questionários de literacia pessoal e informática aos alunos serviram para fazer a caracterização dos sujeitos investigados. O outro questionário de literacia pessoal e informática serviu para confirmar a pouca utilização que os professores ainda fazem do computador, quer em casa, quer na escola e a vontade que têm para utilizar estas ferramentas de maneira a melhorar a atitude e aproveitamento dos alunos. Os resultados obtidos aplicando os testes estatísticos revelam que existem diferenças significativas no aproveitamento e nas atitudes dos alunos, quando se utilizou o Software Educativo. O rendimento escolar dos alunos melhorou, como também melhorou no global a atitude dos alunos face à Matemática. É de salientar, também, que os melhores e razoáveis alunos preferem as aulas tradicionais, sendo os alunos com menos e razoáveis capacidades que obtiveram resultados mais significativos, ou seja, são os que obtiveram melhores resultados escolares e que mais motivados ficaram para a aprendizagem desta disciplina