Browsing by Author "Machado, Humberto"
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- Block Room: a chave para a eficiênciaPublication . Silva, Inês; Mendes, Ângela; Dias, Raquel; Nunes, Catarina S.; Lages, Neusa; Machado, HumbertoIntrodução: A utilização crescente de anestesia locorregional (ALR) e de um block room (BR) pode ter impacto na eficiência do bloco operatório (BO). O objetivo deste estudo consiste na validação de inquéritos-piloto que avaliem o conhecimento de ortopedistas e de enfermeiros do BO sobre os benefícios da ALR e da utilização de um BR. Metodologia: Elaboraram-se 2 tipos de inquéritos-piloto e aplicaramse em 3 instituições hospitalares independentes. Realizou-se a análise descritiva das variáveis e da consistência interna, nomeadamente pelo cálculo do coeficiente α de Cronbach e análise fatorial, com restruturação consequente do inquérito. Resultados: Foram preenchidos 80 inquéritos: 42 pelos enfermeiros do BO e 38 pelos ortopedistas, com 20-24 anos e 10-14 anos de serviço, em média, respetivamente. Verifica-se que os enfermeiros recomendam frequentemente técnicas anestésicas aos seus doentes (em particular ALR: 76,2%). Já os ortopedistas recomendam ocasionalmente, sendo que quando recomendam 47,4% particulariza a ALR. Ambos os grupos consideram que, em comparação com a anestesia geral (AG), a ALR é mais segura (85,7%/76,3%), está associada a menor sedação (81,0%/73,7%), melhor controlo da dor pós-operatória (90,5%/84,2%) e menos efeitos laterais (76,2%/50%). Quanto à satisfação do doente, o grupo de enfermeiros concorda que é superior com a ALR (73,8%); já para os ortopedistas esta questão é indiferente (47,4%). Ambos os grupos escolheriam a ALR para si (97,6%/75,7%), assim como a recomendariam a um familiar (100%/83,3%). Relativamente à realização de ALR na sala de indução, 44.7% dos ortopedistas concordam que está associado a menor tempo de preparação anestésica, a uma maior produtividade (52,6%) e a maior eficácia (76,4%). Os inquéritos-piloto apresentam um α de Cronbach de 0,533 no grupo dos ortopedistas e 0,417 nos enfermeiros. A análise fatorial confirma a existência de 4 fatores, que explicam 74% da variância dos resultados. Na interpretação da tabela da matriz fatorial, todos os itens têm um valor>0.5, pelo que há uma associação clara a um fator. Discussão: Ambos os inquéritos-piloto apresentam consistência interna inadmissível. Múltiplos fatores podem estar envolvidos, tais como desconhecimento científico, interpretação incorreta ou disparidade de opinião. De modo a aumentar a consistência interna, foi retirada a questão relativamente à ansiedade dos doentes (AG vs. ALR) em ambos os grupos e à avaliação neurológica pós-operatória (AG vs. ALR) no grupo dos ortopedistas (consistência interna final 0,753). Pela análise fatorial, a questão relativamente à alta hospitalar precoce (AG vs. ALR) foi removida no grupo dos enfermeiros (consistência interna final 0,539). Apesar das suas limitações, os inquéritos-piloto encontram-se validados para a população portuguesa. Uma proporção considerável de ortopedistas considera que BR proporciona ganhos de eficiência no BO. O suporte genuíno de toda a equipa do BO poderá ter um papel crítico na mudança
- Deep neuromuscular blockade with sugammadex reversal for cervical spine surgery may not be less costly than standard clinical practice of rocuronium bolus and neostigmine reversalPublication . Amorim, Pedro; Nunes, Catarina S.; Casal, Manuela; Correia, Leónia; Machado, Humberto; Esteves, Simão
- Deep neuromuscular blockade with sugammadex reversal, reduced both anesthetic requirements and recovery times in cervical spine surgery patients: a randomized controlled trialPublication . Amorim, Pedro; Nunes, Catarina S.; Casal, Manuela; Correia, Leónia; Machado, Humberto; Esteves, Simão
- Incidence of postoperative residual neuromuscular blockade: a multicenter, observational study in Portugal (INSPIRE 2)Publication . Esteves, Simão; Barros, Filinto Correia de; Nunes, Catarina S.; Puga, Andreia; Gomes, Blandina; Abelha, Fernando; Machado, Humberto; Ferreira, Milene; Fernandes, Nuno; Vítor, Paula; Pereira, Sandra; Lapa, Teresa A.; Oliveira, Vítor PinhoBackground: Although the use of neuromuscular blocking agents (NMBAs) optimizes surgical conditions and facilitates tracheal intubation, it can lead to residual neuromuscular blockade (RNMB), with postoperative complications. This study aimed to assess RNMB incidence and management in Portugal. Methods: Prospective observational study of patients admitted for elective surgery requiring general anesthesia with nondepolarizing NMBAs between July 2018 and July 2019 at 10 Portuguese hospitals. The primary endpoint was the proportion of patients arriving at postanesthesia care unit (PACU) with a TOF ratio ,0.9. Results: A total of 366 patients were included, with a median age of 59 years, and 89.1% classified as ASA II or III. Rocuronium was the most used NMBA (99.5%). A total of 96.2% of patients received a reversal agent, 96.6% of which sugammadex and 3.4% neostigmine. Twenty patients displayed a TOF ratio ,0.9 at PACU arrival, representing an RNMB incidence of 5.5% (95% CI, 3.1%–7.8%). Only two patients displayed a TOF ratio ,0.7. RNMB incidence was 16.7% with neostigmine and 5.3% with sugammadex (P 5 .114). In patients with intraoperative neuromuscular blockade (NMB) monitoring, RNMB incidence was 5% (95% CI, 2%–8%), which varied significantly according to the type of monitoring (P 5 .018). Incidence of adverse events was 3.3% (2 severe and 10 moderate). Conclusions: The reported overall incidence of 5.5% is numerically lower than results from similar observational studies. An appropriate pharmacological neuromuscular reversal strategy, guided by quantitative neuromuscular monitoring, has the potential to achieve even better results, converting RNMB from an unusual to a very rare or even inexistent event.
- Postdural puncture headache in the obstetric population: a new approach?Publication . Xavier, João Manuel; Pinho, Sílvia; Silva, Jorge; Nunes, Catarina S.; Cabido, Hermínia; Fortuna, Rosário; Araújo, Rita; Lemos, Paulo; Machado, HumbertoThe gold standard for the treatment of postdural puncture headache (PDPH) is the epidural blood patch (EBP). Regional techniques-sphenopalatine ganglion block (SPGB), greater occipital nerve block (GONB) and trigger point infiltration (TPI)-can also be used for the treatment of PDPH. Our objective was to evaluate the efficacy of these peripheral nerve blocks (PNBs) in the treatment of PDPH.
- Risk in surgery: an analysis of several morbidity and mortality risk scores in a Portuguese Universitary HospitalPublication . Seixas, F.; Gonçalves, V.; Cavaleiro, Carla; Nunes, Catarina S.; Machado, Humberto