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Longe vai o tempo em que na Europa, e muito particularmente em Portugal (a realidade que melhor conheço), a Etnomatemática era frequentemente associada a estudos focados na matemática de grupos étnicos ou grupos sociais particulares, minoritários e exótico porque altamente distantes e diferentes da realidade próxima. Com efeito, numa Europa “sem indígenas”, nos anos oitenta do século XX ,a perguntava que muitos colocavam era porquê a necessidade da etnomatemática, em países que têm práticas de escolarização há séculos? A esta pergunta eu, pessoalmente, acrescentava outras tais como: como falar de etnomatmética para os meus pares? Nos quais incluo professores de matemática, mas também matemáticos, engenheiros e antropólogos?
Efectivamente, em Portugal, onde se começava a destacar, na década de oitenta do século passado, presença na escola dos filhos dos imigrantes, com os seus diferentes hábitos, línguas, comportamentos e atitudes, a pergunta iminente que se colocava era (e continua a ser) como ensinar matemática em sociedades multiculturais e multilingues, mas sujeitas à mesma lei, nomeadamente, a mesma lei laboral que despede e cria empregos essenciais à sobrevivência de todos?
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Keywords
Etnomatemática Multiculturalidade Globalização Escola Local
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Editora da Universidade Federal Fluminense