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  • Inclusão digital e percursos escolares : a apropriação dos media digitais em grupos com baixos níveis de escolarização
    Publication . Aires, Luísa; Melro, Ana; Correia, Joana Duarte; Ponte, Cristina; Azevedo, José
    Este artigo resulta de uma investigação mais ampla, em curso, no âmbito do projecto “Inclusão Digital e Participação Digital. Trajectórias de uso de meios digitais por grupos sociais desfavorecidos, em Portugal e nos Estados Unidos” (PONTE; AZEVEDO; STRAUBHAAR, 2009-2011). A disseminação das tecnologias digitais junto de diferentes grupos sociais apresenta sinais ora de um grande optimismo, ora de discriminação, em função dos territórios, grupos sociais e etários de referência. Esta ruptura, identificada por alguns autores por ‘fosso digital’ (DE PABLOS, 2009; WARSCHAWER, 2002), não se limita às desigualdades nos acessos e competências de uso das tecnologias, mas associa-se, também, às contradições de uma globalização fragmentada, de identidades de resistência e de trajectos histórico-culturais singulares. O objectivo do estudo que aqui apresentamos consiste em analisar percursos familiares sobre a inclusão digital, em indivíduos com baixos níveis de escolarização. Para o efeito, desenhámos um estudo exploratório centrado na análise das narrativas de 17 indivíduos com o 1º ciclo do Ensino Básico. Estas narrativas foram obtidas no contexto de entrevistas semi-estruturadas. Da análise do corpus emerge um conjunto de dimensões das quais salientamos: as “vivências familiares”, as “experiências escolares” e as “competências e usos das tecnologias”. Estas três dimensões permitem-nos desenhar itinerários de inclusão digital, ancorados nos conceitos de tecno-capital, tecno-disposições e tecno-competências (ROJAS et al., 2010).
  • A importância do ensino e da aprendizagem em ambiente prisional e a emergência da educação digital num presídio feminino em Portugal
    Publication . Machado, Sónia; Correia, Joana Duarte; Moreira, J. António
    Na atualidade, a utilização e apropriação das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), permitem a criação de novos espaços e tempos de vida social, educativa e cultural. Esta nova era do conhecimento, de transição digital, assumida na forma de rede e alimentada pelas TIC, abre diferentes possibilidades para o entendimento de conceitos como o de inclusão, e de capital cultural e social. Neste cenário importa pensar onde se situam as pessoas em situação de privação de liberdade, a cumprirem penas em presídios. O presente estudo procura explorar a perceção dos atores presentes em ambiente prisional, quer dos trabalhadores quer daqueles que cumprem as penas a que foram condenados, perceção essa relativa aos processos formativos para futura reinserção social, bem como para a não reincidência. Para o efeito foram entrevistados membros da direção, técnicos superiores de reeducação, professores, guardas prisionais e reclusas de um presídio feminino em Portugal. Os resultados mostram a importância de investir numa educação enriquecida com o digital, mas revelam também as fragilidades, as limitações e as diferentes visões dos atores envolvidos no processo.