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Carlos Manuel Folgado Barreira

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  • Escolas em busca de melhoria: efeitos da avaliação externas das escolas em agrupamentos de escolas na Zona Centro
    Publication . Barreira, Carlos Manuel Folgado; Bidarra, Maria da Graça; Rebelo, Piedade Vaz; Mouraz, Ana
    A presente investigação tem por objetivo apresentar dois estudos de caso realizados em agrupamentos de escolas da região centro, tendo em vista conhecer as perceções dos diferentes atores educativos (diretores, coordenadores de departamento e professores) sobre o 3º ciclo de AEE e as mudanças que lhe estão associadas. Trata-se de agrupamentos que obtiveram classificações diferentes no domínio da autoavaliação, designadamente muito bom e suficiente, um domínio que assume maior relevância no atual quadro de referência da AEE, tendo despertado o nosso interesse pelo eventual efeito gerado na sequência da avaliação realizada. Com efeito, constata-se que houve perceção de mudanças em vários domínios da atividade escolar, em ambos os agrupamentos, registadas na escola, na liderança e gestão, na prestação do serviço educativo, assumindo, contudo, maior relevância nas respostas dos docentes do agrupamento com a classificação de muito bom. A perceção de mudanças é mais acentuada na autoavaliação, em que se aproximam as perceções de docentes de ambos os agrupamentos. No caso do agrupamento com suficiente na autoavaliação, as entrevistas às lideranças revelam um efeito reativo, exógeno, enquanto no agrupamento com muito bom, o efeito tende a ser mais proativo e endógeno, existindo, contudo, em ambos os casos uma forte motivação na procura da melhoria.
  • A construção de comunidades virtuais de aprendizagem na formação de supervisores e líderes pedagógicos
    Publication . Oliveira, Isolina; Miranda, Branca; Barreira, Carlos Manuel Folgado
    A construção de comunidades de aprendizagem profissional constitui uma tentativa de colocar as práticas dos professores no centro dos processos formativos. A formação dessas comunidades pode ser potenciada em ambientes virtuais de aprendizagem quando assentes no trabalho colaborativo e na reflexão sobre as práticas educativas. Neste pressuposto foi desenvolvida uma oficina de formação com professores de duas escolas/agrupamentos de escolas portuguesas com funções de coordenação e liderança pedagógica. Esta ação faz parte de um projeto em desenvolvimento desde 2017 que envolve a colaboração entre escolas e duas universidades visando a promoção do desenvolvimento profissional docente. Este artigo apresenta o processo de construção das comunidades virtuais de aprendizagem, analisa e discute os resultados obtidos através das narrativas e artefactos produzidos pelos participantes, das suas interações nos fóruns virtuais e dos relatórios reflexivos individuais realizados no final da ação. Os resultados evidenciam a construção de novos conhecimentos bem como o refazer de crenças e atitudes sobre o papel da supervisão pedagógica como estratégia para a inovação das escolas e no desenvolvimento profissional docente. Argumenta-se sobre a relevância dessas comunidades como um instrumento poderoso na formação de líderes e supervisores pedagógicos pela possibilidade de desenvolvimento de competências reflexivas, colaborativas, comunicacionais e de liderança.
  • Supervisão e desenvolvimento profissional docente
    Publication . Barreira, Carlos Manuel Folgado; Oliveira, Isolina
  • Satisfação, perceção de efeitos e mecanismos de mudança na sequência do 3.º ciclo de Avaliação Externa das Escolas
    Publication . Barreira, Carlos Manuel Folgado; Vaz Rebelo, Piedade; Bidarra, Maria da Graça; Seabra, Filipa; Abelha, Marta
    Este estudo integra-se no projeto Mecanismos de Mudança nas Escolas e na Inspeção, um estudo sobre o 3.º ciclo de Avaliação Externa de Escolas no Ensino não Superior, em Portugal (MAEE) e tem como objetivos conhecer o grau de satisfação dos docentes e das lideranças com o processo de Avaliação Externa das Escolas e identificar efeitos e mecanismos de mudança, com especial enfoque neste 3.º ciclo avaliativo. Mais concretamente, pretende-se avaliar, para além do grau de satisfação com a AEE, a perceção dos efeitos nos diferentes domínios da atividade escolar incluídos no quadro de referência do 3.º ciclo avaliativo, que contempla a Autoavaliação, a Prestação do Serviço Educativo, a Liderança e Gestão e os Resultados, bem como identificar os mecanismos de mudança decorrentes da avaliação externa. Para o efeito, recorreu-se ao inquérito, por questionário, junto de representantes dos órgãos de gestão e das estruturas de coordenação e supervisão pedagógica, tendo abrangido também os docentes sem cargos, considerando a importância da informação destes diferentes atores, enquanto agentes de mudança, sobre a produção dos impactos e efeitos da AEE. Em geral, os dados revelam alguma ambivalência no que se refere à satisfação com a AEE, com uma perceção de efeitos que se situa ao nível moderado, nos diversos domínios, sendo, no entanto, a perceção global dos efeitos superior na Autoavaliação e Liderança e Gestão e a satisfação e efeitos mais sentidos no “topo” da organização escolar, nos líderes com funções de gestão. Sobre os mecanismos de mudança implicados na transformação da escola decorrentes da AEE, destacam-se a dimensão relacionada com o uso do feedback, seguida da dimensão aceitação do feedback, evidenciando-se, contudo, a possibilidade de ocorrerem igualmente riscos de efeitos menos desejáveis, tais como ossificação, fixação na medida e miopia, associados a processos de avaliação que requerem maior atenção por parte das equipas de avaliação externa.
  • Perceções de atores políticos, inspetivos e avaliativos sobre a avaliação externa das escolas como política, procedimento e experiência
    Publication . Pacheco, José A.; Fialho, Isabel; Barreira, Carlos Manuel Folgado; Seabra, Filipa
    Neste capítulo são apresentadas as perceções, obtidas através de entrevistas individuais, a dois representantes do Ministério da Educação, quatro representantes da Inspeção-Geral da Educação e Ciência, nove inspetores e três peritos externos, sobre a Avaliação Externa das Escolas (AEE), nomeadamente como política, processo e experiência, e ainda como mecanismo de mudança nas escolas e na inspeção. Na AEE como política verifica-se que o efeito da legitimação discursiva, na AEE, é reconhecido por vários atores, mas é nos políticos e nos inspetivos que mais se observa, já que a sua ação está integrada em agendas políticas, o que não se verifica, totalmente, para os atores avaliadores-inspetores e para os avaliadores-peritos externos. Como processo, ainda que de forma não consensual entre os quatro grupos de inquiridos, a AEE distancia-se das atividades de controlo e auditoria. Na abordagem da AEE como experiência, é comummente partilhada a ideia de que constitui um instrumento de melhoria da escola, ainda que os avaliadores-inspetores valorizem os resultados e os avaliadores-peritos externos focalizem o valor formativo das práticas de avaliação. No que se refere aos mecanismos de mudança, a convicção dos atores políticos de que a avaliação externa produz mudança nas escolas é partilhada pelos atores inspetivos, considerando que tem mais impacto no desenvolvimento organizacional do que no desenvolvimento curricular e pedagógico. Todos os entrevistados reconhecem mudanças na Inspeção, salientam que a AEE tem contribuído para uma nova imagem da Inspeção, um novo relacionamento com as escolas, uma nova cultura em que a partilha e ajuda se evidencia face ao controlo.