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Barros, Daniela Melaré Vieira

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  • Ensino superior em tempos de pandemia: personalização, envolvimento, autonomia e novas estratégias de aprendizagem
    Publication . Barros, Daniela Melaré Vieira; Terçariol, Adriana Aparecida de Lima; Ikeshoji, Elisangela Aparecida Bulla; Santos, Vanessa Matos dos; Mello, Diene Eire; Ota, Marcos Andrei; Espírito Santo, Eniel do; Okada, Alexandra
    Uma modalidade massiva, distante, a distância massiva, transmissiva e não atrativa para os estudantes, ocasiona alguns fatores como falta de autonomia, desinteresse e como consequência, o não engajamento dos estudantes. A perspectiva inovadora deste estudo centra-se em examinar quais as recomendações para a personalização de estratégias didáticas através de recursos pedagógicos, visando promover uma educação on-line envolvente e engajadora para dinâmicas sustentáveis e frutíferas como formas de coaprender (IYENGAR, 2020). Diversificadas estratégias utilizando tecnologias digitais no ensino superior on-line, ampliam o desenvolvimento da autonomia para uma aprendizagem individual, coletiva e emancipadora (OKADA; SHEEHY, 2020). Literaturas mais recentes, algumas inclusive desenvolvidas durante a pandemia por COVID-19, indicam que novas abordagens de aprendizagem estão sendo fundamentadas em perspectivas diversificadas, de acordo com necessidades e preferências para o processo de adequação às condições e perfis dos estudantes (AGUADED; JARAMILLO-DENT; PONCE, 2021; FULLAN, 2020; OCDE, 2020). Quais tipos de recursos pedagógicos podem ser adotados para oportunizar uma aprendizagem divertida, destacada como “significativa - envolvente” no ensino superior on-line, considerando-se o cenário a partir do contexto da pandemia? Este estudo qualitativo exploratório analisou dados gerados de um questionário aberto on-line implementado pela rede UAb-PT voltado para estudantes durante o período de três meses no ensino superior dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil e Portugal). Para a sistematização dos dados coletados, adotou-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) que propicia o agrupamento de depoimentos e sua respectiva síntese (LEFÈVRE; LEFÈVRE, 2005). Ao total, foram analisados dados de 570 estudantes respondentes do formulário on-line. A aprendizagem on-line divertida deve contemplar uso de tecnologias colaborativas, individuais, em rede para a coaprendizagem com atividades e exercícios diferenciados de acordo com as necessidades e preferências de uso da virtualidade. Esse tipo de abordagem personaliza a aprendizagem conforme o perfil do estudante, permite reflexões e abordagens pedagógicas mais envolventes e divertidas a partir do ponto de vista aliciante aos estudantes no ensino superior.
  • Estilos pedagógicos de internacionalização no digital: da alfabetização ao ensino superior
    Publication . Barros, Daniela Melaré Vieira
    O e-book "Estilos Pedagógicos de Internacionalização no Digital: da alfabetização ao ensino superior" explora a internacionalização em diversas perspetivas, destacando suas múltiplas manifestações que devem ser adaptadas às dimensões globais de cada país e instituição. Isso é precisamente o que o livro nos apresenta ao longo de seus capítulos. As práticas, dinâmicas e reflexões nele contidas definem o conceito, ampliam seu significado e inovam na forma como é implementado por instituições e profissionais envolvidos. O objetivo principal é identificar dinâmicas, estratégias e propostas inovadoras de internacionalização nos processos de ensino e aprendizagem em ambientes digitais e híbridos em diversos níveis de ensino. Isso implica oferecer elementos que orientem o ensino e a aprendizagem colaborativos e em parceria Quando se trata de uma abordagem pedagógica para a internacionalização, questões como acesso e equidade são fundamentais, assim como a expansão do ensino híbrido, à distância e digital. Isso se deve não apenas à natureza transnacional dos contextos educacionais, que podem ser frequentados por estudantes de todo o mundo, mas também ao suporte de redes de mobilidade virtual que têm o potencial de concretizar a internacionalização de forma ampla. As características inovadoras, refletidas na abordagem pedagógica, no currículo, nas práticas de ensino e aprendizagem, bem como em questões organizacionais e comunicativas, são evidenciadas de maneira clara. Isso demonstra a complexidade e as vantagens da implementação da internacionalização pensada de forma qualitativa ao nível pedagógico.
  • Porque eles (elas) não abriram as câmeras?: reflexões sobre as aulas síncronas no Ensino Remoto Emergencial
    Publication . Nascimento, Rute Elen do; Mello, Diene Eire de; Ferreira, Camila Fernandes de Lima; Barros, Daniela Melaré Vieira
    A pandemia chegou ao Brasil no início do ano de 2020, exigindo assim, que as aulas fossem ministradas em diversos formatos, entre eles, o uso de plataformas para acompanhamento e aulas por meio de videoconferência. As aulas passaram de presenciais em salas físicas para salas on-line. Entretanto, dentre as diversas dificuldades encontradas, uma causou grandes críticas dos professores, a “não abertura de câmeras” pelos estudantes. Desse modo, o presente estudo tem como objetivo compreender a visão dos estudantes no que se refere a abertura de câmeras no decorrer do ERE (Ensino Remoto Emergencial) e identificar quais as principais causas não desveladas para a grande quantidade de estudantes não abrirem as câmeras no decorrer das aulas.  O estudo em questão, de abordagem qualitativa, teve como fonte de dados um questionário on-line enviado de forma conveniente a estudantes do Ensino Superior de várias instituições brasileiras (públicas e privadas) por meio da plataforma Google Formulários. Ao todo, responderam o instrumento 269 estudantes. Os resultados apontam diversas justificativas para a não abertura das câmeras como: falta de privacidade, ambiente inadequado, falta de obrigatoriedade e equipamentos e rede inadequados para o ERE. Os dados revelam que os estudantes tiveram muitas dificuldades nesse formato de estudo, e muitas delas não se referem exatamente às especificidades das aulas remotas síncronas mediadas pelas tecnologias, mas pelas próprias condições de vida dos estudantes. Assim, a análise aponta que as mudanças da sala de aula presencial para a sala virtual implicaram não só em mudanças pedagógicas ou estratégicas didáticas, mas em alterações profundas no modo de ser e estar em uma sala on-line.