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- Policies and practices of external evaluation of schools: spaces for teacher collaboration?Publication . Seabra, Filipa; Abelha, Marta; Henriques, Susana; Mouraz, AnaA profissão de docente foi tradicionalmente uma profissão solitária. Todavia, cada vez mais, quer pela consciência da complexidade da tarefa que é educar, quer pela emergência de uma ideia de currículo assente em competências transversais, o trabalho colaborativo dos professores tem sido objeto de maior atenção pela investigação. A colaboração docente tem uma existência paradoxal nas escolas, uma vez que tem sido desejada no âmbito das políticas educativas e nos discursos dos professores e das escolas, mas são parcas as práticas que refletem autêntico trabalho colaborativo docente. No presente artigo procura-se identificar de que formas se operacionaliza esta colaboração nas escolas. O olhar é estabelecido a partir do referencial e dos relatórios do 3º ciclo da Avaliação Externa das Escolas levada a cabo pela Inspeção Geral da Educação e Ciência em Portugal. O estudo usa a análise documental como técnica de recolha de dados e a análise de conteúdo como técnica de análise de dados. Os resultados salientam a valorização transversal do trabalho colaborativo como meta desejável a promover na melhoria das práticas pedagógicas, de modo relacionado com a supervisão.
- Schools’ strengths and areas for improvement: perspectives from external evaluation reportsPublication . Seabra, Filipa; Henriques, Susana; Mouraz, Ana; Abelha, Marta; Tavares, AnaIn the context of schools’ growing autonomy, external evaluation mechanisms, including External Evaluation of Schools (EES), are increasingly central to educational policies. This paper is based on the documentary analysis of all reports of the third cycle of EES in Portugal (77 reports), focusing on two of the sections of those reports— the strengths and areas for improvement identified in them. The analysis intends to uncover the areas EES is currently stressing as relevant to assess schools’ quality and identify tendencies across years of implementation and territorial areas (TAs). The results identify some impacts from the TAs, highlighting the effects of the agents interpreting and implementing the policies. Some areas are highlighted as critical—such as the impact of self-evaluation, management, curriculum management, supervision and accompaniment of teaching practices, evaluation, pedagogical practices, or the analysis and improvement of the results. These areas are aligned with broader educational policy priorities.
- Os referenciais de avaliação externa para o ensino superior: o caso do e-learningPublication . Henriques, Susana; Abelha, Marta; Seabra, Filipa; Mouraz, AnaDiretrizes internacionais têm vindo a salientar a importância de um referencial de qualidade que suporte a acreditação quer das Instituições de Ensino Superior (IES), quer dos seus ciclos de estudos (CE). Em Portugal os referenciais para a avaliação externa são definidos para todas as IES pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e encontram-se expressos no Regulamento nº392/20131. Sendo a Universidade Aberta a única instituição pública de ensino a distância (EaD) nem sempre os referenciais dão conta das especificidades organizacionais desta instituição e dos seus CE. A nível europeu, a European Association for Quality Assurance in Higher Education (ENQA) desenvolveu um referencial, Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area (EGS)2 (2015). Considerou-se que este referencial constituía um tronco comum que compreendia os processos de garantia da qualidade para e-learning. Contudo, três anos mais tarde (2018) a ENQA reconhece a necessidade de referenciais específicos que impulsionem as IES com EaD no seu desenvolvimento metodológico e melhoria contínua. Define, assim, um conjunto de considerações orientadoras, Considerations for Quality Assurance of e-learning provision3. O objetivo era o de criar um novo enfoque para domínios que requerem orientações sobre a sua aplicação em contextos de e-learning. Neste texto entendemos e-learning como o conjunto de processos de ensino e aprendizagem que são facilitados pelo uso das tecnologias digitais e em rede. E EaD aquela que engloba recursos, ferramentas e práticas que empregam uma estrutura de partilha aberta para melhorar a eficácia do acesso educacional e procura aumentar as oportunidades educacionais aproveitando o poder da Internet, permitindo uma disseminação rápida e essencialmente gratuita do conhecimento, bem como a conexão e colaboração entre pessoas (OED, 2018). Propomos neste texto apresentar e discutir resultados de um exercício em que se confrontam os referenciais de qualidade aplicados em Portugal pela A3ES e as considerações da ENQA para o e-learning, identificando pontos de convergência e de especificidade.
- Avaliação externa de escolas e inovação educativaPublication . Henriques, Susana; Abelha, Marta; Seabra, Filipa; Mouraz, Ana
- A supervisão pedagógica na política e na prática educativa: o olhar da avaliação externa das escolas em PortugalPublication . Seabra, Filipa; Mouraz, Ana; Henriques, Susana; Abelha, MartaA Avaliação Externa das Escolas (AEE) tem sido reconhecida, em Portugal, como um importante mecanismo de produção de mudanças nas escolas do ensino não superior, muito embora essas mudanças nem sempre pareçam atingir o cerne da ação educativa – a sala de aula. Atualmente no seu terceiro ciclo de implementação, a AEE privilegia o foco nos processos, concretamente nos processos de ensino. Tal justifica que prestemos um olhar atento à forma como processos orientados para a melhoria da prática letiva, como é o caso da supervisão pedagógica, são conceptualizados nos referenciais que orientam a AEE e nos relatórios que dela resultam. O estudo realizado baseou-se na análise documental dos referenciais dos 3 ciclos de AEE, dos relatórios do 3.º ciclo de AEE e, quando possível, e de forma complementar, de relatórios das mesmas escolas avaliadas em ciclos anteriores, numa lógica diacrónica. O corpus documental foi sujeito a análise de conteúdo. Os resultados salientam a presença de referências à supervisão desde o 1º ciclo de AEE, e uma tendência, sobretudo nos relatórios do 3.º ciclo, para valorizar uma supervisão pedagógica de matriz colaborativa, bem como para considerar que essa prática ainda não está completamente implementada nas escolas.
- Equidade e inclusão: um olhar sobre os relatórios do 3.º ciclo de avaliação externa de escolasPublication . Seabra, Filipa; Henriques, Susana; Abelha, Marta; Mouraz, AnaOs temas da equidade e da inclusão têm estado no foco das preocupações educacionais recentes. O Decreto-lei 54/2018 apresenta um prisma abrangente relativamente à inclusão, salientando o trabalho que há a fazer com todos os alunos – em particular os mais vulneráveis à exclusão, mas não apenas os que apresentam deficiência ou dificuldades de aprendizagem – para uma efetiva participação, pertença e equidade, em resposta às suas necessidades e potencialidades, na senda do que tem sido preconizado a nível internacional (Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial, 2009; Nações Unidas, 2015, 8º Congresso de Apoio Educacional Inclusivo, 2015). Também a avaliação externa de escolas salienta, no seu terceiro ciclo, temas relacionados com a equidade e a inclusão, incluindo no seu Quadro de Referência, referentes como a “Promoção da equidade e inclusão de todas as crianças e todos os alunos” e “Resultados para a equidade, inclusão e excelência” (IGEC, 2019). Assumindo o papel que a avaliação, nomeadamente a avaliação externa de escolas, possui para a indução de práticas e alteração dos discursos, propomo-nos apresentar, com base na análise de conteúdo dos relatórios já publicados no terceiro ciclo da Avaliação Externa de Escolas, incluindo os do estudo piloto, um mapeamento das formas como os conceitos de equidade e inclusão têm sido tratados. Questionamos, em particular, que tipos de práticas são consideradas nos relatórios como potenciadoras da equidade e inclusão, que práticas são apresentadas como entraves à sua prossecução, e em que medida e de que modos figuram estes conceitos nos pontos fortes e áreas de melhoria apontados às escolas. Nos casos em que tal é possível, por ter havido processos de avaliação externa de escolas anteriores ao 3.º ciclo, pretendemos também refletir sobre a evolução concetual do referencial da IGE, plasmada nos relatórios do 3.º ciclo e dos anos anteriores. Referências: 8º Congresso de Apoio Educacional Inclusivo (2015). Declaração de Lisboa sobre Equidade Educativa. Disponível em: http://isec2015lisbon-pt.weebly.com/declaracao-de-lisboa-sobre-equidade-educativa.html Agência Europeia para o Desenvolvimento da Educação Especial (2009). Princípios-Chave para a Promoção da Qualidade na Educação Inclusiva – Recomendações para Decisores Políticos, Odense, Denmark: European Agency for Development in Special Needs Education. Disponível em: https://www.european-agency.org/sites/default/files/key-principles-for-promoting-quality-in-inclusive-education_key-principles-PT.pdf IGEC (2019). Terceiro Ciclo de Avaliação Externa das Escolas. Quadro de Referência. Disponível em: https://www.igec.mec.pt/upload/AEE3_2018/AEE_3_Quadro_Ref.pdf UNESCO (2015). Declaração de Incheon: Educação 2030: rumo a uma educação de qualidade inclusiva e equitativa e à educação ao longo da vida para todos. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000233137_por
- Equidade e inclusão nas políticas de educação: perspetivas a partir dos relatórios de avaliação externa de escolasPublication . Seabra, Filipa; Mouraz, Ana; Abelha, Marta; Henriques, SusanaRegista-se uma centralidade crescente dos temas da equidade e inclusão em educação, e parece consolidar-se a viragem de perspetivas mais restritas sobre estes conceitos, para uma visão que entende a necessidade de os estender a todos os alunos, dando resposta à diversidade das suas características, necessidades e potencialidades. Em Portugal, o Decreto-lei 54/2018 veio plasmar essa viragem, acompanhando o que tem vindo a ser preconizado a nível internacional. Também a avaliação externa de escolas (AEE) salienta, no seu terceiro ciclo, temas relacionados com a equidade e a inclusão, incluindo no seu Quadro de Referência, referentes como a “Promoção da equidade e inclusão de todas as crianças e todos os alunos” e “Resultados para a equidade, inclusão e excelência” (IGEC, 2019). Assinalando esta convergência, e reconhecendo o papel que a AEE tem assumido em termos de indução de práticas e transformação dos discursos, apresentamos uma análise dos relatórios do terceiro ciclo de avaliação externa de escolas, salientando questões relacionadas com a equidade e inclusão. Concretamente, questionámos em que domínios do referencial se destacam as referências a estes conceitos, quais as perspetivas de equidade e inclusão presentes nestes documentos, quem são os alvos preferenciais desta preocupação com a equidade e inclusão, e que medidas adotadas pelas escolas são salientadas nos relatórios. Enriquecemos ainda a análise com uma perspetiva diacrónica, com base nos relatórios anteriores das mesmas escolas agora consideradas. Os resultados apontam para uma preocupação com estes conceitos desde o arranque da AEE e uma interpretação crescentemente aberta dos mesmos.
- Innovation and external evaluation of non-higher education schools in Portugal: a study based on external evaluation reportsPublication . Seabra, Filipa; Henriques, Susana; Abelha, Marta; Mouraz, Anaanswer the complex demands placed by current social dynamics. Responding to this fast-paced changing society, however, has to be a priority of educational systems. Evaluation and accountability processes have been recognized as essential mechanisms in order to validate innovation – both internally – centered on self-regulation and self-evaluation, - and externally – towards the context and society the educational institution answers to. However, external evaluation also carries a number of risks [3], which may lead schools away from innovation, and toward ‘safer’ choices in terms of a culture of performativity or an audit culture [4] [5] [6]. The current model of External School Evaluation of non-higher education schools in Portugal, which was piloted in 2018, stresses innovative practices, as they are a requirement for schools to achieve the maximum evaluation mention, and less directly since indicators related to innovative practices are included in its referential. Our communication is based on the documental analysis of the external evaluation reports produced in the current cycle of evaluation and the previous reports on the schools evaluated in this cycle, focusing on innovative practices and intending to answer the following questions: What kinds of practices are deemed as innovative in external evaluation reports? Were there mentions to innovation in those schools' previous reports? How are innovation practices promoted or hindered by the perspectives present in these reports? Fifteen such reports were analyzed by the authors (higher education teachers involved in a project concerned with external school evaluation funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology: FCT PTDC/CEDEDG/30410/2017). Results show that there are both positive and negative remarks made about innovative practices in schools. Not all reports refer to innovative practices. Aspects considered innovative are mostly related to the domain «provision of educational service», and to a smaller extent, «leadership and management». Preliminary results show that some «innovative» practices may be reinforced by the external school evaluation reports, regardless of the overall assessment of the schools involved.
- Relatórios AEE 3.º Ciclo: pontos fortes e áreas de melhoriaPublication . Seabra, Filipa; Henriques, Susana; Abelha, Marta; Mouraz, Ana