Loading...
8 results
Search Results
Now showing 1 - 8 of 8
- Estética e teoria da arte: sobre o mundo da arte e do belo entre a Antiguidade e o século XVIPublication . Gonçalves, Carla Alexandra
- A caridade de Sancti Martini em AmiensPublication . Gonçalves, Carla Alexandra
- Da percepção à representaçãoPublication . Gonçalves, Carla AlexandraImporta-nos rever as relações entre a percepção e a representação. Enquadrando-se no que entendemos por percepção (a primeira unidade de conhecimento) e por representação, intentamos problematizar os casos da percepção à representação, partindo das ideias fundamentais: a percepção como uma representação da realidade; a arte como representação, mediada pelo artista; a recepção artística como nova representação, mediada pelo pensamento e pelas expectativas do sujeito que recebe; o pensamento como um fluxo de imagens; as palavras geram imagens e as imagens geram palavras; a arte como lugar inequívoco de produção de pensamento e de conhecimento. A percepção é o início de uma grande experiência relacional que nos liga ao mundo, que nos permite conhecer e realizar, e a maior realização da humanidade é a criação de novos mundos, ou de realidades irreais que nos extremam a experiência, como acontece com a Arte. Se a percepção se constitui como uma representação da realidade, a obra de arte suporta-se nessa representação para realizar-se noutra, atravessada pelos processos mentais e socioculturais do artista que conduz a possibilidade da obra estabelecer relações com os seus públicos. Por seu turno, a recepção da obra conduz a novas representações, desta feita efectuadas pelos indivíduos que a colhem e que com ela se relacionam partindo da percepção. Quando os sujeitos se apercebem que pensam sobre o que estão a percepcionar, produzindo as suas imagens mentais que partem da obra de arte, estão a produzir conhecimento, agindo sobre as suas próprias representações. Nesta medida, concebe-se a arte como uma representação fundada noutra, e que abre a múltiplas possibilidades de leitura, permitindo novas representações que enformam todas as experiências. Da falda que entrecruza os processos conscientes e inconscientes, nasce o pensamento simbólico e a Arte que, por sua vez, acontece quando acedemos às suas possibilidades de dilatar a qualidade de todos os signos, dos que existem e os que não existem, acontecendo quando acedemos às suas possibilidades de ampliar o próprio Homem.
- Del cuerpo íntimoPublication . Gonçalves, Carla AlexandraO capítulo versa sobre a relação entre as três dimensões do corpo -- o corpo público, privado e íntimo -- e sobre a possibilidade de a Arte se consubstanciar num lugar de reconciliação do corpo em crise que, por seu turno, advém do conflito entre estas três dimensões.
- The centre as margin: eccentric perspectives on artPublication . Antunes, Joana; Craveiro, Maria de Lurdes; Gonçalves, Carla AlexandraThe Centre as Margin. Eccentric Perspectives on Art is a multi-authored volume of collected essays that answer the challenge of thinking Art History, and the Arts in a broader sense, from a liminal point of view. Its main goal is thus to discuss the margin from the centre - drawing on its concomitance within study themes and subjects, ontological and epistemological positions, or research methodologies themselves. Marginality, eccentricity, liminality, and superfluity are all part of a dynamic relationship between centre and margin(s) that will be approached and discussed, from the point of view of disciplines as different and as close as art history, philosophy, literature and design, from medieval to contemporary art. Resulting from recent research developed from the privileged viewpoint offered by the margin, this volume brings together the contributions of young researchers along with the work of career scholars. Likewise, it does not obey a traditional or a rigid diachronic structure, being rather organized in three major parts that organically articulate the different essays. Within each of these parts in which the book is divided, papers are sometimes organized according to their timeframes, providing the reader with an encompassing (though not encyclopedic) overview of the common ground over which the various artistic disciplines build their methodological, theoretical, and thematic centers and margins. The intended eccentricity of this volume – and the original essays herein presented – should provide researchers, scholars, students, artists, curators, and the general reader interested in art with a refreshing approach to its various scientific strands.
- Os corpos na escultura do século XVIPublication . Gonçalves, Carla AlexandraEstabelecemos, como objecto de trabalho para este workshop, um problema metodológico: como estudar o corpo na escultura do século XVI. Para responder a esta interrogação de cariz processual partamos de um conjunto de perguntas que abrem caminho para a determinação de hipóteses de trabalho que nos importam, e às quais tentaremos, depois desta exposição, responder: a) Haverá um corpo para a Idade Moderna? Havendo, que corpo será esse (mundial, europeu, peninsular, português)? b) A representação do corpo durante a Idade Moderna espelha o que o Homem vê, ou o que o Homem quer ver? c) A representação do corpo na Idade Moderna espelha a realidade ou a utopia? Trata-se, efectivamente, de um corpo-realidade ou de um corpo-ficção? d) O que diz o corpo (mãos, rostos, poses, expressão corporal, gestualidade) na escultura do século XVI? e) Antevê-se algum género de manipulação artística do corpo ao serviço da conjuntura epocal? f) A escultura consubstancia uma boa fonte documental para aferir sobre o que é o corpo para cada momento histórico? g) A pergunta que inicia este conjunto de reflexões é a mesma que encerra este elenco geral: o que me diz o teu corpo?
- O corpo através da imagem: apresentaçãoPublication . Gonçalves, Carla Alexandra
- Teatro anatómico. 2015 [dos níveis de teatralidade anatómica]Publication . Gonçalves, Carla AlexandraEste artigo, ou foto-reportagem, rememora o Projecto Cultural titulado "Teatro Anatómico", que decorreu em Coimbra, integrado na XVII Semana Cultural da Universidade de Coimbra (2015). Conceito, Coordenação e Curadoria de Carla Alexandra Gonçalves. O projecto Teatro Anatómico incorporou, durante um mês, uma exposição de pintura, fotografia, vídeo-arte, instalação e performances, sessões interactivas de experimentação sonora e debates entre especialistas de várias áreas de conhecimento como a medicina, a filosofia, as artes, a história da arte, a antropologia, a biologia, a teologia e a literatura. O evento cultural Teatro Anatómico conjugou um grupo de artistas nacionais e internacionais e fez representar várias associações culturais coimbrãs. O tema da teatralidade anatómica, do corpo vivo (corpo-máquina-função), do corpo para além da vida (corpo-função-máquina) e do "trans-corpo" (a trans-humanidade) constituiu-se como a matriz de trabalho artístico e científico onde o corpo se configura como objecto de análise integrada entre a sua dimensão corpórea e a fuga à sua própria materialidade.