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- Oficinas de formação de professores : uma estratégia formativa para a introdução de ferramentas tecnológicas no ensino da geografiaPublication . Curto, João Paulo; Miranda, BrancaÉ hoje evidente que existe um desfasamento entre as exigências criadas pela atual sociedade de informação e comunicação, marcada por uma ampla difusão de ferramentas tecnológicas, e as práticas escolares. Torna-se, assim, imperativo que escola se aproprie destas ferramentas, o que implicará uma revisão do modo como os professores ensinam e os alunos aprendem. Entende-se que esta revisão passará pela adoção de metodologias de orientação construtivista, possibilitando uma maior autonomia e criatividade do aluno. Por outro lado, considera-se que o desenvolvimento do raciocínio espacial é um aspecto fundamental na formação de cidadãos competentes e interessados. Apesar de os WebSIG (sistemas de informação geográfica disponibilizados na internet) possibilitarem a aquisição da literacia geográfica, a sua integração no ensino tarda em chegar. É objetivo deste estudo analisar o contributo das oficinas de formação de professores para a difusão da utilização de WebSIG no ensino da Geografia. A análise permite-nos inferir que os WebSIG são uma ferramenta tecnológica adequada ao ensino; a formação e a informação são essenciais para a apropriação destas ferramentas; a formação de professores realizada de uma forma adequada e intencional demonstra ser eficaz; que persistem algumas condicionantes para a utilização destas ferramentas.
- Metas curriculares do 3.º ciclo do ensino básico de geografia: que contributo para o desenvolvimento de competências ambientais?Publication . Alexandre, Fernando; Ferreira, Manuela Malheiro; Miranda, BrancaAssume-se neste trabalho que a educação geográfica, a educação ambiental (EA) e a educação para o desenvolvimento sustentável (EDS) partilham o mesmo quadro de referência epistemológico por três ordens de razões: a) situam-se na charneira entre o físico e o humano; b) exigem a integração dos saberes produzidos por diferentes ciências; c) procuram construir uma visão multidimensional da realidade, em resultado da interação de variáveis naturais, sociais, culturais e económicas. Por isso, não se estranha que ao nível da escola o ensino da geografia sirva, muitas vezes, de pretexto para a promoção de projetos orientados para as problemáticas do ambiente e da sustentabilidade. A análise do conteúdo das metas curriculares para o ensino da geografia no 3.º ciclo do ensino básico, homologados pelo Ministério da Educação e Ciência em 2013 é reveladora de uma conceção redutora do valor educativo e formativo da educação geográfica, como da EA e da EDS, que se afigura patente nos seguintes traços: a) na ausência de uma visão holística da realidade, dada a vincada separação entre os domínios do físico e natural e do humano e social; b) na adoção de um modelo de desenvolvimento curricular assente na listagem atomizada dos conteúdos, que se apresentam sem uma hierarquia conceptual adequada aos processos de construção do conhecimento; c) no caráter residual atribuído aos temas relativos à EA e à EDS.
- Ensinar Geografia para a sociedade do século XXI: o confronto entre as novas perspetivas educacionais e as práticas pedagógicasPublication . Miranda, Branca; Ferreira, Manuela MalheiroA partir de uma análise dos seus fundamentos epistemológicos e das grandes finalidades da educação geográfica, procura-se definir o contributo do ensino da Geografia para o desenvolvimento de atitudes e valores que conduzam à formação de cidadãos ativamente comprometidos com as grandes problemáticas do mundo atual e explicitam-se os principais obstáculos políticos, ideológicos, organizacionais que têm impedido os professores de Geografia de assumir uma mudança de paradigma científico e educacional. Considera-se que a Geografia vive um momento de viragem epistemológica, onde predomina uma visão que dá relevo aos factores subjectivos que subjazem às decisões, e a uma leitura do espaço mais complexa que valoriza a interpretação dos pequenos espaços e considera difícil generalizar num mundo marcado pela diferença e pela rápida transformação e aceita o pluralismo de abordagens sobre a realidade. Este movimento de ruptura conceptual que procura trazer a Geografia de volta ao seu principal objecto explicar e predizer a realidade espacial agora numa perspectiva de “espaço social”, o espaço vivido e culturalmente marcado, dá origem ao desenvolvimento do conceito de território e fundamenta uma reconceptualização da Educação Geográfica. Assume-se que a Geografia pode contribuir decisivamente para a educação da consciência moral, o desenvolvimento de uma consciência ética e uma perspectiva global da sociedade e considera-se que esta é uma ciência com uma “vocação natural” para o desenvolvimento de competências de cidadania, o que se deve à matriz dos estudos geográficos – aprender a interpretar o espaço, os seus elementos constitutivos, a forma com se inter-relacionam, os seus contrastes e debilidades, os seus pontos fortes e, a partir desta leitura polissémica, ser capaz de intervir no espaço de forma responsável e numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Num segundo momento, partindo da interpretação de documentos oficias e da análise dos resultados de inquéritos aplicados a professores portugueses de Geografia, põem-se em relevo as contradições existentes entre as orientações educativas emanadas dos organismos centrais (currículo preconizado) e as práticas dos professores na sala de aula (currículo implementado), bem como as percepções dos professores sobre os programas, o papel da geografia e a possibilidade de implementar estratégias de ensino que conduzam os alunos ao desenvolvimento de novas competências geográficas. Em conclusão, procuram-se determinar as causas que explicam a reduzida inovação educativa nas aulas de Geografia, dando especial relevo às que se relacionam com as práticas desenvolvidas no âmbito da formação inicial e contínua dos professores ainda fortemente marcadas por um paradigma tecnológico, por uma concepção positivista da geografia e por uma visão geometrizante do espaço.
- O inquérito geográfico: estratégia para o desenvolvimento de competências interculturais e o desenvolvimento sustentávelPublication . Miranda, Branca; Ferreira, Manuela MalheiroNesta comunicação é apresentada a estratégia de inquérito, as suas diferentes e posta em evidência a sua contribuição para o desenvolvimento de competências interculturais tendo em vista o desenvolvimento sustentável.
- Educação geográfica em época de crise: algumas reflexõesPublication . Ferreira, Manuela Malheiro; Miranda, BrancaQuais as causas da crise económica, social e política com que se debate o país? De que forma o ensino da Geografia poderá contribuir para que os jovens compreendam de uma forma informada a crise com que Portugal se debate para poderem agir como cidadãos conscientes e interessados na resolução dos problemas aos níveis nacional, regional e local? Neste artigo procuramos transmitir uma reflexão sobre as duas questões anteriores e pôr em evidência o papel da Educação Geográfica na formação de cidadãos participativos.