Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 5 of 5
  • Exploring Portuguese physicians' perceptions of climate change impacts on health: a qualitative study
    Publication . Ponte, Nidia; Alves, Fátima; Vidal, Diogo Guedes
    Introduction: Health professionals, as primary responders to climate change health impacts, must be wellinformed to effectively communicate adaptation risks and benefits to influence both patients and organizations. This study was undertaken in order to survey how physicians in Portugal understand, explain, and experience the impacts of climate change on health in their clinical practice. Understanding physicians’ knowledge level on this subject also can help determine whether training is needed, and through what educational mechanisms. Material and methods: Using a semi-structured interview script, this study applied a qualitative methodology with interviews of 13 physicians from various medical specialties in Portugal, aged 28 to 73. Results: All participants recognized that human action is the main contributor to climate change, indicating that fossil fuels and overproduction are the main factors responsible for greenhouse gas emissions. They also agreed that climate change affects human health. However, they reported that they find connecting diseases to climate change challenging in their clinical practice, and expressed the need for training on the effects of climate change on health. Conclusion: This study demonstrated that physicians recognized the importance of understanding and communicating the connection between climate change and health in their daily practice, and that failure to recognize these impacts may affect appropriate diagnosis and preparedness for extreme climate events. These results highlight the urgency of addressing the health impacts of climate change and underscore the role of education and awareness.
  • “We are not ready for this”: physicians’ perceptions on climate change information and adaptation strategies - qualitative study in Portugal
    Publication . Ponte, Nidia; Alves, Fátima; Vidal, Diogo Guedes
    Background: Climate change presents several challenges to public health and its professionals. This article aims to fill a significant gap in the current literature by understanding physicians’ perceptions of their role in educating others about health adaptation to climate change. It also explores their knowledge of health policies related to this issue in Portugal and their perceived influence on the development of adaptation policies at both local and national levels within the health sector. Methods: To this end, we applied a qualitative and case study approach, interviewing 13 physicians in Portugal, including general practitioners and specialists. The data was collected using a semi-structured interview script, and a content analysis was performed to categorize the responses and gain a comprehensive understanding of the phenomenon. Results: The main results of this study highlight the need for a more systematic approach to training physicians, including the relationship between climate change and health. Concerning policies, this research highlights the need for more consistent communication and precise guidelines for dealing with the impacts of climate change on public health. Conclusion: As the first exploratory study focusing on Portuguese physicians, this research provides unique insights into their views on the potential to influence patient behavior and health policy. Importantly, it offers valuable recommendations for health policy strategies, particularly in awareness-raising and training plans for these professionals, thereby demonstrating the research’s practical implications.
  • Metodologia participativa para o diálogo intercultural em saúde no contexto das alterações climáticas
    Publication . Ponte, Nidia; Alves, Fátima; Vidal, Diogo Guedes
    O E-poster intitulado "Metodologia Participativa para o Diálogo Intercultural em Saúde no Contexto das Alterações Climáticas", da autoria de Nídia Ponte*, Fátima Alves* e Diogo Guedes Vidal*, foi aceite e apresentado no Encontro Ciência 2025, que decorreu entre os dias 9 e 11 de julho, em formato híbrido, no Campus de Carcavelos da Universidade Nova de Lisboa. Este trabalho parte do reconhecimento de que as alterações climáticas intensificam desigualdades em saúde, afetando de forma desproporcionada grupos sociais vulneráveis. Em resposta a este desafio, é proposta uma abordagem metodológica participativa que visa o desenvolvimento de estratégias de diálogo intercultural entre profissionais de saúde dos cuidados primários e utentes de diferentes origens socioculturais. Enformado por uma metodologia mista, o estudo visa promover a resiliência comunitária e reforçar a justiça cognitiva. Os autores defendem que apenas através de metodologias sensíveis à diversidade cultural será possível contribuir para políticas públicas integrativas e sistemas de saúde mais preparados para responder aos impactos das alterações climáticas.
  • Interculturalidades, saúde e alterações climáticas: revisão sistemática sobre estratégias de diálogo intercultural na saúde num clima em mudança
    Publication . Ponte, Nidia; Alves, Fátima; Vidal, Diogo Guedes
    A apresentação centrou-se numa revisão sistemática da literatura sobre estratégias de diálogo intercultural nos cuidados de saúde, com especial atenção aos desafios colocados pelos impactos das alterações climáticas na saúde. O estudo destacou a necessidade de práticas culturalmente situadas, capazes de promover relações mais equitativas entre médicos de cuidados primários e utentes de diversas origens socioculturais, sobretudo em contextos marcados por riscos ambientais e desigualdades em saúde. Com base numa análise crítica da produção científica nacional e internacional, salientaram-se os contributos de abordagens baseadas na comunidade e de formações em competências culturais para profissionais de saúde. As conclusões apresentadas visam não apenas aprofundar o conhecimento sobre esta intersecção temática, mas também contribuir para a formulação de políticas públicas mais integrativas e resilientes.
  • Impacto das alterações climáticas na saúde: perceções médicas e desafios das políticas de saúde em Portugal
    Publication . Ponte, Nidia; Alves, Fátima; Vidal, Diogo Guedes
    As alterações climáticas (AC) representam uma ameaça à saúde pública, com impactos diretos na incidência de doenças decorrentes de eventos extremos, favorecendo a disseminação de doenças transmitidas por vetores. Comprometem igualmente as determinantes ambientais e sociais da saúde, desafiando a resiliência dos sistemas de saúde. Neste contexto, este estudo qualitativo analisou as perceções de 13 médicos/as portugueses/as sobre os impactos das AC na saúde e a eficiência das políticas de saúde em Portugal, através de entrevistas semiestruturadas, visando identificar desafios e oportunidades para integrar essas questões na prática clínica e nas políticas públicas. Os resultados revelam que embora os médicos/as reconheçam os impactos das AC na saúde, há dificuldade em relacionar as AC com doenças específicas na prática clínica. A falta de formação especializada é um obstáculo importante, destacando a necessidade de programas de formação contínua para capacitar os profissionais de saúde a lidar eficazmente com os impactos das AC. Além disso, os dados indicam que as políticas públicas de saúde em Portugal carecem de uma integração estruturada das AC, sendo a comunicação entre médicos/as e decisores políticos um fator essencial para a criação de políticas de saúde mais eficazes. Com base nestas conclusões, desenvolveu-se um projeto de investigação, focado na dimensão intercultural, visando o diálogo entre médicos/as de cuidados primários e utentes de contextos socioculturais diversos nas Unidades Locais de Saúde do Porto. A integração dessa dimensão é crucial, pois as diferentes perceções e respostas às AC em comunidades diversas influenciam a implementação das práticas de saúde adaptativas. O projeto adota uma abordagem metodológica mista, combinando revisão de literatura, inquéritos, entrevistas e grupos focais, promovendo resiliência comunitária e práticas inclusivas, fortalecendo a capacidade de resposta do sistema de saúde e promovendo equidade no acesso a cuidado.