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- Quinta Alegre: uma quinta de veraneio nos arredores de LisboaPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa CamposClassificada como Imóvel de Interesse Público a Quinta Alegre ou do Alegrete também designada por Quinta das Flores, Quinta da Marqueza ou do Fanqueiro , cuja construção é frequentemente atribuída a Manuel Telles da Silva (1641-1709), 1º Marquês de Alegrete e 2º Conde de Villar Mayor (assunto que retomaremos quando tratarmos da descrição do edifício que constitui a casa nobre), situa-se na Estrada da Charneca, uma das principais vias de ligação de Lisboa com o seu termo no século XVIII. Adquirida em 1983 pela SCML foi recentemente objeto de uma integrada obra de restauro e reabilitação.
- O Palácio dos Marqueses de Alegrete à Mouraria: do palácio ausente à memória do sítioPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa CamposMandado construir por Manuel Telles da Silva (1641-1709), 2.º conde de Vilar Maior e 1.º marquês de Alegrete, e ficando conhecido pelo seu título, este sumptuoso palácio edificado junto à cerca fernandina destacou-se como uma importante casa nobre no contexto da arquitetura civil da capital do início de setecentos. Foi demolido em 1946 registando uma vida longa e conturbada, em virtude das modificações provocadas por sucessivas adaptações sociais e urbanas. Neste artigo propomos apresentar, com base em diversos fundos documentais maioritariamente municipais, algumas reflexões em torno deste edifício em dois momentos específicos: o da sua fundação e construção inicial, e o dos anos que corresponderam à sua degradação e demolição, bem como sobre quem o habitou, para além da sua relação com o conjunto urbano envolvente.
- Novos usos para lugares de memória: história e património artístico da Quinta Alegre entre os séculos XVIII a XXIPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa CamposNo contexto da investigação em curso sobre o importante património edificado da família Telles da Silva (Marqueses de Alegrete, Condes de Tarouca e Marqueses de Penalva), pretendemos apresentar nesta comunicação um estudo de caso a Quinta Alegre em S. Sebastião da Charneca, cuja construção está atribuída a Manuel Telles da Silva, (1641-1709). Já no século XIX a hoje demoninada Quinta Alegre passaria para a posse de José Bento de Araújo (? – 1844), rico comerciante de Lisboa, responsável pela (re)construção da casa nobre hoje existente. Edifício e a sua envolvente configuram o exemplo de uma das mais requintadas quintas de recreio tardo-barrocas e românticas dos arredores de Lisboa. Estando na posse da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa desde 1983, a presente comunicação resulta da investigação que elaborámos para esta instituição, em colaboração com os outros membros da equipa tendo em vista a sua reabilitação.
- Quinta das Lapas: recreio e erudição numa notável morada do 1º Marquês de Alegrete (1641-1709)Publication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa CamposCentrados na figura do 1º Marquês de Alegrete Manuel Telles da Silva e partindo do recente estudo que inicíamos com a memória do seu palácio na Mouraria em Lisboa, prosseguimos com a abordagem sobre a casa da Quinta das Lapas, situada nos arredores de Torres Vedras, habitação utilizada por esta família como local de veraneio. Nalguns estudos já realizados sobre este espaço, poucas foram as abordagens que incidiram numa leitura sob a perspetiva da História de Arte, mais global e integrada, especificamente na relação entre o seu espaço exterior e o espaço interior e uma verdadeira atenção dada ao programa erudito deste mesmo espaço exterior, no sentido em que nele se materializa uma verdadeira referência simbólica ao estatuto do seu proprietário.Tentou-se criar neste espaço um verdadeiro programa decorativo que segue fontes de inspiração eruditas.
- A nostalgia de um património desaparecido: três obras emblemáticas de encomenda régia na Lisboa dos século XVII e XVIIIPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa Campos
- Manuel Telles da Silva (1641-1709) e um gosto erudito pela arquitectura de setecentos: sociabilidades, vivências e espaços de habitarPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa CamposManuel Telles da Silva (1641-1709) conhecedor da cultura erudita e cosmopolita irá marcar significativamente a transição do século XVII para o século XVIII, assim se justificando nas marcas que deixou no seu património edificado: na escolha da construção do importante palácio na Mouraria em Lisboa, espaço que centrava todas as atenções da família, na Quinta das Lapas, local de veraneio nos arredores de Lisboa e nas obras da casa da Quinta Alegre na Charneca do Lumiar. No contexto da investigação que temos vindo a realizar sobre o importante património edificado desta não menos importante família (Condes de Villar Mayor, Marqueses de Alegrete, Condes de Tarouca e Marqueses de Penalva), pretende-se apresentar nesta comunicação uma síntese da primeira parte deste trabalho, referente aos três espaços cuja construção se deve a Manuel Telles da Silva. Embora muito alterados ao longo da segunda metade do século XVIII, e do século XIX, adaptando-se às alterações que os rituais da vivência e sociabilidade exigiam, partilham alguns elementos em comum (sobretudo no que diz respeito às duas quintas de veraneio), o que resulta certamente do facto de terem sido construídos no mesmo período, e de seguirem um mesmo gosto, próprio da elite da época, e dos muitos contactos que esta família estabeleceu fora do Reino. E por que a história das grandes casas senhoriais está indissociavelmente ligada à daqueles que as habitaram, marcando-as no tempo e no espaço, referiremos ainda que sucintamente, as características destes espaços relacionando-os com o contexto artístico e social da época do seu encomendador (homem de confiança de D. Pedro II, seria uma figura proeminente da Corte de então, desempenhando os mais altos cargos no Reino), bem com o daqueles que os viriam a habitar posteriormente e que seriam responsáveis por significativas transformações deste património, memória de uma das mais importantes famílias do Portugal Restaurado.