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- Management in a time of radical uncertaintyPublication . Jacquinet, MarcSocieties are still, now, indubitably, in the middle of a major sanitary and health crisis, all over. If April 2020 was a time of local lockdown in Asia, Europe and the Americas, it is expanding globally, and countries that are unable or unwilling to manage the spread of the disease are putting their health system as well as their social and economic activities under pressure, without ignoring the heavy toll on human populations. The impact of the Sars-CoV-2 and the resulting disease for humans is already tremendous, above 3 percent of GDP for the first quarter of 2020 and above 15 or 20 percent for the whole current year. According to the World Trade Organization (WTO 2020) the decline of global trade is reckoned between 13 and 32 % (OECD 2020).
- Manuel Telles da Silva (1641-1709) e um gosto erudito pela arquitectura de setecentos: sociabilidades, vivências e espaços de habitarPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Coelho, Teresa CamposManuel Telles da Silva (1641-1709) conhecedor da cultura erudita e cosmopolita irá marcar significativamente a transição do século XVII para o século XVIII, assim se justificando nas marcas que deixou no seu património edificado: na escolha da construção do importante palácio na Mouraria em Lisboa, espaço que centrava todas as atenções da família, na Quinta das Lapas, local de veraneio nos arredores de Lisboa e nas obras da casa da Quinta Alegre na Charneca do Lumiar. No contexto da investigação que temos vindo a realizar sobre o importante património edificado desta não menos importante família (Condes de Villar Mayor, Marqueses de Alegrete, Condes de Tarouca e Marqueses de Penalva), pretende-se apresentar nesta comunicação uma síntese da primeira parte deste trabalho, referente aos três espaços cuja construção se deve a Manuel Telles da Silva. Embora muito alterados ao longo da segunda metade do século XVIII, e do século XIX, adaptando-se às alterações que os rituais da vivência e sociabilidade exigiam, partilham alguns elementos em comum (sobretudo no que diz respeito às duas quintas de veraneio), o que resulta certamente do facto de terem sido construídos no mesmo período, e de seguirem um mesmo gosto, próprio da elite da época, e dos muitos contactos que esta família estabeleceu fora do Reino. E por que a história das grandes casas senhoriais está indissociavelmente ligada à daqueles que as habitaram, marcando-as no tempo e no espaço, referiremos ainda que sucintamente, as características destes espaços relacionando-os com o contexto artístico e social da época do seu encomendador (homem de confiança de D. Pedro II, seria uma figura proeminente da Corte de então, desempenhando os mais altos cargos no Reino), bem com o daqueles que os viriam a habitar posteriormente e que seriam responsáveis por significativas transformações deste património, memória de uma das mais importantes famílias do Portugal Restaurado.