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Barbosa Cabral, Pedro

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  • O Teorema da Equivalência da Interação e o desenho de cenários para a educação online: resultados preliminares
    Publication . Cabral, Pedro Barbosa; Mendes, António Quintas
    Sendo a Educação Online, o Blended Learning, o Ensino a Distância e genericamente a Aprendizagem em Ambientes Virtuais, modalidades em franca expansão torna-se necessário identificar princípios pedagógicos e critérios de sustentabilidade, de eficácia e de eficiência orientadores do desenho de cursos online. Nesse contexto, T. Anderson, a partir da clarificação dos tipos básicos de interação online (Professor-Estudante; Estudante-Estudante e Estudante-Conteúdos) desenvolveu o chamado Teorema de Equivalência da Interação. segundo o qual níveis importantes de aprendizagem significativa e profunda podem ser desenvolvidos desde que uma das três formas de interação seja de nível elevado. Neste estudo procuramos avaliar essa hipótese fazendo variar o desenho de cursos online a partir de cada um daqueles tipos de interacção bem como analisar o rácio custo-tempo/tipo de interacção. Os resultados preliminares vão ao encontro de alguns dos dados já encontrados anteriormente e outros resultados vão um pouco mais longe, em aspetos ainda não validados anteriormente, dando maior sustentabilidade ao TEI.
  • Desenho de cursos online a partir do teorema de equivalência de interação
    Publication . Cabral, Pedro Barbosa
    O desenho de cursos online tem sido olhado sobre diferentes teorias, como os nove níveis de Gagne, a Comunidade de Inquirição de Garrison, Anderson e Archer ou mesmo o Conectivismo de Siemens. Em 2003 Terry Anderson avançou com um conjunto de princípios relacionados com a equivalência de interação estudante-estudante, estudante-conteúdo e estudante-professor, para que se alcance uma aprendizagem significativa e profunda, a qual apelidou de Teorema da Equivalência da Interação. Desde então que vários estudos têm sido feitos para a validação dos seus princípios. Neste processo, há vários dados obtidos que são úteis no momento de decisão de desenharmos cursos online. É sob a perspetiva do Teorema de Equivalência de Interação que neste artigo se aborda o desenho de cursos online, nomeadamente a questão do custobenefício de se ter desenhos com mais ou menos intensidade de interação.
  • Interação em diferentes cenários pedagógicos no ensino superior online
    Publication . Cabral, Pedro Barbosa; Mendes, António Quintas
    A investigação agora apresentada surgiu de uma problematização dos níveis de interação em diferentes cenários pedagógicos no ensino superior online a partir do "Teorema da Equivalência da Interação" de Terry Anderson. Foram trabalhadas quatro questões de investigação, a saber: 1) será que é possível atingir níveis de aprendizagem significativa e profunda desde que uma das três formas típicas de interação (estudante-professor, estudante-estudante e estudante-conteúdo) se situe em níveis muito elevados e os outros dois tipos de interação sejam oferecidos em níveis mais baixos, ou mesmo suprimidos, sem que a experiência educacional se degrade?; 2) será que ao colocarmos níveis muito elevados de interação em mais do que uma das três tipologias de interação este aumento irá promover uma maior satisfação na experiência educacional, embora não necessariamente uma maior aprendizagem?; 3) será possível compreender que aspetos podem estar relacionados com cenários mais adaptados às características dos estudantes e, consequentemente, a um maior qualidade na aprendizagem?; 4) que instrumentos podem ser desenvolvidos de forma a permitir a tomada de decisões com vista à estruturação de unidades curriculares e cursos tendo como referência as interações: estudante-conteúdo; estudante-professor e estudante-estudante? A investigação realizada assentou numa abordagem metodológica mista, seguindo o paradigma pragmático de investigação de Creswell, onde foram recolhidos dados através de (i) questionários aplicados a estudantes em dois anos letivos distintos, (ii) análise da experiência educativa nos espaços online onde decorreram os processos de aprendizagem destes estudantes, (iii) do registo das atividades do corpo docente e (iv) da análise aos produtos realizados pelos estudantes par efeitos de avaliação. Os resultados foram posteriormente cruzados para desenvolver um design de cenário pedagógico flexível e que permitisse também identificar algumas especificidades desse design para dar resposta a diferentes características dos estudantes. Por fim procurou-se desenvolver um instrumento que permitisse a tomada de decisão com vista à estruturação de unidades curriculares e cursos tendo como referência as interações estudante-conteúdo, estudante-professor e estudante-estudante.
  • As abordagens às aprendizagens em cenários definidos a partir de teorema da equivalência da interação
    Publication . Cabral, Pedro Barbosa; Mendes, António Quintas
    O termo “interação” tem sido usado frequentemente na educação a distância e é identificado como elemento chave na aprendizagem e satisfação neste campo. A interação pode ser vista sobre diferentes perspetivas, mas aquela que é levada a cabo aqui prende-se com a interação como uma troca instrucional entre quatro elementos: estudante-conteúdo, estudante-docente, estudante-estudante (Moore, 1989) e estudante-interface (Hillham, Willis & Gunawardena, 1994). Dentro desta perspetiva Anderson (2003) avançou com o Teorema da Equivalência da Interação, que se sustenta em duas teses: Níveis de aprendizagem significativa e profunda podem ser atingidos desde que uma das três formas de interação (estudante-docente, estudante-estudante e estudante-conteúdo) se situe em níveis muito elevados. As outras duas interações podem ter um nível reduzido, ou ser mesmo eliminadas, sem que haja degradação da experiência educacional. Níveis muito elevados em mais do que um dos três tipos de interação (apesar de implicarem um maior custo e dispêndio de tempo), irão promover uma maior satisfação na experiência educacional, embora não necessariamente uma aprendizagem mais eficiente. De acordo com o desenho de aprendizagem, podemos encontrar diferentes formas de interação. Anderson e Dron (2011, 2012) apresentam-nos as formas como os desenhos de aprendizagem podem ser construídos nas três gerações da pedagogia da educação a distância: cognitivista/comportamentalista, socio-construtivismo e conetivismo. O presente estudo circunscreve-se na segunda geração, onde a aprendizagem em grupo ganha um especial relevo. Existem diferentes fatores que podem influenciar a forma como os estudantes interagem e o tipo de abordagem à aprendizagem pode ser um desses fatores. A abordagem à aprendizagem pode ser vista sob três perspetivas (Duarte, 2012): Abordagem de superfície, onde a motivação do sujeito está associada a fatores externos de influência para a sua motivação e a estratégia de aprendizagem é mais superficial, o que nos remete para uma conceção de aprendizagem onde aprender é saber mais; Abordagem de profundidade onde a motivação do sujeito está associada a fatores internos a si mesmo para a sua motivação e a estratégia de aprendizagem é mais profunda, o que nos remete para uma conceção de aprendizagem onde aprender é compreender; Abordagem de organização onde a motivação do sujeito está orientada para a obtenção de sucesso e a estratégia de aprendizagem é de organização pessoal, o que nos remete para uma conceção de aprendizagem onde aprender é conseguir boas notas. Olhando para estas três abordagens podemos encontrar nos grupos de aprendizagem diferentes formas de interagir por parte dos estudantes. A partir destes dois elementos(Teorema da Equivalência da Interação e Abordagens às Aprendizagens) importa compreendermos como é que estes se relacionam. Como tal temos como objetivo para este estudo: Compreender como o tipo de desenho de interação (variando o nível de intensidade das interações estudante-professor, estudante-conteúdo e estudante-estudante) poderá levar a que haja alterações na forma como os estudantes abordam a sua aprendizagem Este estudo ocorre num ambiente virtual de aprendizagem, numa unidade curricular de segundo ano, de um curso de licenciatura da Universidade Aberta, no ano letivo 2011/2012 e segue uma abordagem metodológica quantitativa. O estudo ocorre em três turmas, onde foram implementados cenários de aprendizagem com diferentes níveis de interação. A unidade curricular estava dividida em quatro módulos e no final de cada um foi passado um questionário sobre as abordagens às aprendizagens validado já para a população portuguesa universitária (Duarte, 2000), mas que necessitou de ter pequenas adaptações na formulação de alguns dos seus itens por se tratar de um curso totalmente online. O passar o questionário nos diferentes módulos permitiu-nos não só ver as diferenças existentes entre as turmas, mas também se havia uma modelação da abordagem à aprendizagem dos estudantes ao longo do curso, em virtude de termos diferentes níveis de interação. Os resultados obtidos até à presente data permitem-nos identificar que no início os grupos tinham uma abordagem semelhante entre eles e ao longo do curso encontrámos algumas diferenças significativas que necessitam maior análise e profundidade, que se preveem estar totalmente analisadas até ao período de submissão de proposta final de artigo. Para além dos resultados per si trazerem um contributo para o esclarecimento da relação entre o Teorema da Equivalência da Aprendizagem e as Abordagens às Aprendizagens, nesta análise foi validado um instrumento sobre esta última temática exclusivamente para o contexto online.