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- Bagatelas literárias ou questões da criação estética dinisiana?Publication . Padeira, Ana Rita Soveral
- Sociabilidades privadas no discurso poético do séc. XVIII : alguns exemplosPublication . Padeira, Ana Rita Soveral; Câmara, Maria Alexandra Gago daO propósito desta comunicação centra-se na caracterização e definição do universo vivencial e comportamental representado nalguns exemplos de textos de teor poético ao longo do século XVIII em Portugal. Partindo de um corpus delimitado de autores (Correia Garção, Nicolau Tolentino, Cruz e Silva, entre outros) serão privilegiadas referências aos espaços interiores da casa, aos objectos, aos consumos e preferências estéticas, às posturas e hábitos culturais procurando entender e analisar um quotidiano recriado e o verdadeiro “uso” destes textos no contexto da literatura e da sociedade portuguesa de Setecentos
- Da personagem romanesca à personagem fílmica : as Pupilas do Senhor ReitorPublication . Padeira, Ana Rita Soveral; Reis, CarlosConstituiu objectivo do presente trabalho estudar a categoria da personagem no âmbito da ficção dinisiana, com particular incidência em As Pupilas do Senhor Reitor, precisamente por ser este o romance de um escritor português que maior número de adaptações sofreu, particularmente cinematográficas, não só no contexto da obra de Júlio Dinis, mas também no panorama mais vasto da literatura portuguesa. Em «Uma Visão de Época» procurámos fazer uma resenha, tanto quanto possível, exaustiva da crítica surgida ao romancista e à sua obra, ordenada numa perspectiva cronológica, até à data da realização da primeira adaptação cinematográfica, tendo-se elaborado o que acreditamos ser um inventário crítico sobre a bibliografia passiva de Júlio Dinis. Em «Imagens e Representações Contemporâneas», procurámos estabelecer o percurso evolutivo da escrita literária de Júlio Dinis, passando pelas diversas fases experimentais, como aquelas em que se exercitou enquanto poeta e dramaturgo, depois como contista, para, finalmente, atingir a plena maturidade literária de que os quatro romances são prova incontestável. Ao longo do caminho trilhado, não deixa de ser significativo que, precisamente, no final da sua breve carreira, enquanto ficcionista, tenha reunido de forma sistemática e absolutamente inédita, o que podemos considerar como uma estética do romance 'moderno', contribuindo assim, de forma objectiva, para a fixação de um género. Estes são os aspectos que basicamente enformam a abordagem de «Um Perfil Literário». Em «Um Signo Entre Signos» debruçámo-nos sobre a personagem enquanto importante elemento diegético da narrativa. Procurámos fazer o ponto da situação dos estudos sobre a personagem no âmbito da narratologia. Com este intuito, incluiu-se uma apreciação parcial sobre o estado da bibliografia existente e estabeleceu-se o confronto entre as posições antagónicas defendidas pelas teorias puristas ou semióticas, de um lado, e as teorias referenciais e miméticas que consideram a personagem à semelhança da pessoa, representativa por conseguinte do modelo humano, por outro. Apesar de termos concedido particular atenção à abordagem semiológica de Philippe Hamon, procurámos encaminhar a exposição teórica elaborada no sentido de melhor servir os objectivos visados, ou seja, verificar de que forma se processa a construção deste signo literário através das diferentes categorias do discurso, retirando das principais teorias enunciadas os aspectos que permitiram caracterizar esta categoria de relevo diegético importante, que é a personagem, também uma questão de relevo no contexto da sua ficção, conforme confessou o próprio romancista. Em «A Personagem Romanesca», procurámos aplicar os conceitos teóricos mais importantes, subjacentes à análise que elaborámos partindo do léxico de personagens dinisianas, com particular incidência no elenco que constitui as Pupilas. Salientámos a importância da dimensão psicológica na caracterização dos principais protagonistas, sem esquecer, todavia, a extraordinária subtileza que Júlio Dinis emprestou à configuração dos tipos. Importou-nos ainda a abordagem do discurso da personagem, não só pela intrínseca cumplicidade que afecta estes dois elementos da narrativa (personagem e discurso), mas também porque através desse mesmo discurso Júlio Dinis procurou criar um tipo de monólogo interior, não obstante a simplicidade e a insipiência da construção, afinal próprias de quem experimenta novos caminhos. Estes e outros aspectos constituíram o estudo que empreendemos em «A Personagem Dinisiana». Em «O Discurso Fílmico: um sistema semiótico diferente» procurámos confrontar, sucintamente, dois sistemas semióticos, nomeadamente, o discurso verbal, fundamentalmente veiculado pela palavra e o discurso fílmico, a que a imagem, o som e uma série de outros procedimentos conjuntos vão dar forma. À riqueza pictórica e imediata transmitida pela imagem visual, contrapusemos o poder da sobre significação da imagem verbal e mental. Debruçámo-nos ainda sobre algumas questões da adaptação, sem perder de vista as épocas em que foi realizada a "filmografia" dinisiana, isto é, confirmando a dependência em que se encontra relativamente aos padrões de narração do filme clássico. Em «Uma Leitura de As Pupilas cinematografadas» apresentámos as diversas adaptações, levadas a cabo em épocas diferentes do cinema português. Elas remetem para determinadas representações mentais, social e culturalmente construídas. Procurámos explicar os motivos pelos quais surgiram, contextualizando-as em espaço e tempo próprios. A propósito do interesse que despertaram, buscámos o testemunho das críticas veiculadas em alguns periódicos da época e da especialidade, particularmente significativas no caso dos filmes que, lamentavelmente, o tempo acabou por destruir. Os aspectos folclóricos e etnográficos, que constituem fortes atractivos nos filmes, são outra componente que não pudemos deixar de assinalar, mesmo porque se trata de aspectos que reforçam certa ideia da "portugalidade', cuja propaganda, no contexto da época, importava divulgar. A dimensão metonímica dos filmes, bem assim como o tratamento cinematográfico da personagem foram, por conseguinte, constantes que procurámos não perder de vista no decurso da análise. Nas Conclusões, procurámos sistematizar as ideias mais relevantes quanto ao estudo da personagem nos romances de Júlio Dinis e o que dela ficou nos filmes que visionámos. Tentámos, fundamentalmente, reabilitar a imagem do romancista, que, apesar da inovação trazida pela sua escrita ficcional e apesar dos conteúdos humanos e dos valores simples que divulgou, foi, todavia, um escritor 'catalogado'.
- Viagens e viajantes: uma visão artística do Portugal de setecentosPublication . Padeira, Ana Rita Soveral
- Um quadro da Sintra setecentistaPublication . Padeira, Ana Rita Soveral
- John Patterson : uma campanha em PortugalPublication . Padeira, Ana Rita Soveral
- A ficção de Júlio Dinis no grande ecrã: por entre as mitologias da pátriaPublication . Padeira, Ana Rita Soveral
- Do canhoto de viagem à visão romântica do país: James Murphy e a divulgação do património artístico portuguêsPublication . Padeira, Ana Rita Soveral
- Júlio Dinis revisitado : uma homenagem de Egas MonizPublication . Padeira, Ana Rita Soveral
- Da personagem literária à personagem fílmica : As Pupilas do Senhor Reitor : um estudo de casoPublication . Padeira, Ana Rita SoveralPassados que foram já os primeiros cem anos do cinema, parece oportuno não só relembrar filmes, que poderíamos já considerar antigos na história do cinema português, mas, fundamentalmente, evocar a memória de um escritor, hoje algo ignorado, porventura até mal entendido, cujo ritmo de escrita literária dificilmente se ajusta à velocidade incontida da vida dos tempos modernos.