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  • Sociologia das migrações: pioneiros e descendentes. 2ª parte
    Publication . Rocha-Trindade, Maria Beatriz; Horta, Ana Paula Beja; Ribeiro, José; Antunes, Ana Paula; Augusto, Carlos Alberto
    A segunda parte é constituída por várias histórias de vida que se contrapõem à experiência dos habitantes dos bidonvilles de Paris e que apontam para a diversidade dos percursos migratórios. A primeira história apesentada é a de um emigrante que residiu inicialmente em Campigny e que conseguiu alcançar grande sucesso económico (JAF). A segunda é a de um cientista, António Coutinho, diretor de uma Unidade de Investigação do CNRS no Instituto Pasteur, que emigra devido à falta de condições para a realização de investigação em Portugal e oposição à guerra colonial. A terceira história é a de um cantor lírico português a residir em Paris relatando a sua experiência de emigração, as dificuldades encontradas e os sucessos alcançados.
  • Antropologia visual
    Publication . Ribeiro, José
    O livro propõe uma abordagem da antropologia visual a partir dos percursos e itinerários de pesquisa realizada no CEMRI – Laboratório de Antropologia Visual /Media e mediações culturais e da colaboração e da cooperação institucional de autores de outros núcleos de pesquisa. Propõe-se a teoria a prática da antropologia visual e aproximar a pesquisa do ensino e da extensão universitária no âmbito da antropologia visual, do filme etnográficos e das narrativas digitais.
  • Antropologia, Arte e Sociedade
    Publication . Cole, Ariane; Ribeiro, José
    Antropologia, Arte, Sociedade reúne uma seleção de artigos apresentados no 7º Seminário internacional Imagens da Cultura / Cultura das Imagens, realizado em São Paulo em 2011, centrando-se este volume em dois temas gerais principais: cultura visual e sonora e Cinema e Sociedade.
  • Antropologia visual: Colá S. Jon, oh que sabe!
    Publication . Ribeiro, José; Ribeiro, José
    No Alto da Cova da Moura, imigrantes cabo-verdianos, realizam anualmente as festas de S. Jon com um ritual "O Colá S. Jon". Como é que o ritual é visto pelos atores e pelos que assistem pela primeira vez à sua representação.
  • Sociologia das migrações: os netos da avó Pim
    Publication . Rocha-Trindade, Maria Beatriz; Horta, Ana Paula Beja; Ribeiro, José; Ribeiro, José; Horta, Ana Paula Beja
    Nas periferias das grandes cidades aglomera-se uma população cada vez mais numerosa com características sociais e culturais muito diversificadas. Nesta população encontram-se grupos provenientes das antigas colónias que imigraram sobretudo em três épocas distintas: últimos anos do regime colonial, durante o processo de descolonização e após a entrada de Portugal na União Europeia. Esta população de origem africana tende a concentrar-se em bairros onde constrói a própria habitação e recria, de algum modo, a vida e cultura africana. Uma das consequências desta presença é a alteração da composição social dos alunos que frequentam as escolas desses locais. Neste quadro, o vídeo propõe as leituras que os mais velhos fazem da instituição escolar, as respostas da escola às novas problemáticas surgidas com estas alterações e a forma como os alunos se apropriam da escola e do seu conjunto de normas.
  • Sociologia das migrações: pioneiros e descendentes. 1ª parte
    Publication . Rocha-Trindade, Maria Beatriz; Horta, Ana Paula Beja; Ribeiro, José; Augusto, Carlos Alberto; Antunes, Ana Paula
    A primeira parte é constituída por uma “visita guiada” a Champigny e por testemunhos de emigrantes portugueses que viveram nos bidonvilles de Paris e que ainda hoje aí se reúnem (re) apropriando-se desse espaço como lugar quase mítico de interação social.
  • Sociologia das migrações: as grandes diásporas
    Publication . Rocha-Trindade, Maria Beatriz; Horta, Ana Paula Beja; Ribeiro, José; Antunes, Ana Paula; Augusto, Carlos Alberto
    O videograma trata a problemática das Grandes Diásporas com especial enfoque no caso português. A análise oferece uma panorâmica global das diferentes diásporas nomeadamente, indiana, chinesa, africana, irlandesa e judaica, contextualizando-as no tempo e no espaço. A Diáspora portuguesa é perspetivada e forma paradigmática salientando-se tanto a sua dimensão quantitativa como os aspetos qualitativos que a definem. Estes últimos, fundamentam-se na constituição de comunidades alicerçadas no sentimento de pertença a uma origem ancestral comum, na permanência da ligação mantida com o país de origem e na reprodução coletiva de rituais e de práticas sociais e culturais no país recetor.
  • Imagens da cultura: textos selecionados do VI Seminário Imagens da Cultura/Cultura das Imagens
    Publication . Ribeiro, José; Gonçalves, Maria Ortelinda Barros; Pinto, Casimiro
    Imagens da Cultura é constituído por um conjunto de textos selecionados revistos por pares e pelos autores, apresentados no VI Seminário Internacional Imagens da Cultura / Cultura das Imagens realizado no Porto em 2010 abordando as seguintes temáticas gerais: Teoria, metodologia e tecnologia da imagem; Paisagens sonoras urbanas, sonoridades das migrações, imagens sonoras da cultura; publicidade , imagem corporativa e cultura de consumo; cinema e sociedade; antropologia visual e hipermédia; Imagens e sons em arte e educação interculturais; Second life, videojogos e comunidades de virtuais.
  • Antropologia visual [Projeto Acessibilidades]
    Publication . Ribeiro, José
    O livro propõe uma abordagem da antropologia visual a partir dos percursos e itinerários de pesquisa realizada no CEMRI – Laboratório de Antropologia Visual /Media e mediações culturais e da colaboração e da cooperação institucional de autores de outros núcleos de pesquisa. Propõe-se a teoria a prática da antropologia visual e aproximar a pesquisa do ensino e da extensão universitária no âmbito da antropologia visual, do filme etnográficos e das narrativas digitais.
  • Colá S. Jon, oh que sabe! : as imagens as palavras ditas e a escrita de uma experiência ritual e social
    Publication . Ribeiro, José; Rocha-Trindade, Maria Beatriz; Piault, Marc-Henri
    Quando iniciei, no Bairro do Alto da Cova da Moura, o trabalho que deu origem a esta tese, apercebi-me que era ali que os tambores se poderiam reinventar, que os ritmos anteriormente vividos ou escutados se recriavam na batida do pilão, na forma de fazer rapé, no funaná, na música rap ou no Colá S. Jon. Foi neste contexto ambíguo de construções culturais simultaneamente reflexivas e experienciais que procurei uma estadia longa no terreno, a passagem para o interior do bairro, espaço-tempo da pesquisa, a construção de um objeto de estudo e de um percurso metodológico. A experiência de campo mostrava-se-me como um processo dialéctico e dinâmico, como construção dialógica e pragmática, através da qual trabalhava o terreno como um meio simultaneamente de comunicação e conhecimento e procurava encontrar nos métodos modos de reconstrução das condições de produção dos saberes. Residia aí o problema do espaço afetivo e intelectual, vital e ao mesmo tempo cognitivo, que é a observação de terreno enquanto diálogo e processo de palavra. Havia que ter em conta a experiência pragmática e comunicativa de terreno, através das resistências e da receção afável, dos mal entendidos e compromissos, dos rituais interativos, da tomada de consciência da observação do observador, que estão na base da construção e da legitimação do terreno como espaço-tempo da pesquisa. A inserção no terreno permitiu-me a viagem por muitos temas possíveis, por muitas áreas de investigação. O percurso realizado conduziu-me a este trabalho que constitui uma abordagem dos processos de produção e reprodução de um ritual cabo-verdiano, Colá S. Jon, na Cova da Moura, um dos bairros da periferia urbana de Lisboa. A tese é uma construção etnográfica, por comparação e contraste, de múltiplos fazeres, (re)fazeres a muitas vozes. Vozes dos que o fazem, repetem, dizem. Vozes do quotidiano ou escrita de poetas que o consideram, “prenda má grande dum pôve e que tá fazê parte de sê vida”(Frusoni). Saber dos antropólogos que o dizem “imagem e metáfora da forma como os cabo-verdianos se representam”, modo como se contam a si, para si, para os outros. É também representação de uma comunidade que se explica a si mesma, e ao explicar-se se constrói para si e para os outros a partir de dois eixos, de duas histórias que simultaneamente se cruzam e diferenciam: uma explicitada pelas palavras e simbolizada pela dança do colá, veiculando o contexto social e cultural das interações e dos processos sociais; outra sugerida pela dança do navio, representando a historicidade de um povo - o cruzamento dos destinos de homens e mulheres que atravessando os mares atraídos pela aventura, arrastados ou empurrados pela tragédia se juntaram e plantaram na terra escassa e pobre das Ilhas, no centro do Atlântico, daí partindo ainda hoje, numa repetição incessante do ciclo da aventura, da tragédia ou da procura, na “terra longe”, da esperança de uma vida melhor. A reconstituição do Colá S. Jon, fora do país de origem, confrontada com outras realidades sociais adquire, neste contexto, novas dimensões e sublinha outras já existentes. Adquire a forma elegíaca da recordação, espécie de realidade ontológica da origem fixada num tempo e num espaço; a de lugar de tensão dialéctica com a sociedade recetora no processo migratório e de consciência reflexiva da diversidade e alteridade resultante do encontro ou do choque com outra cultura; a de simulacro tornando-se objeto repetível, espetáculo em que ressaltam sobretudo a forma estética ou força dramática, um real sem origem na realidade ou produto de outra realidade, a da praxis ou conveniência política distante da participação dos seus atores. A tese coloca-nos perante o questionamento, o olhar reflexivo, da pesquisa antropológica: simultaneamente experiência social e ritual única, relação dialógica com os atores sociais, processo de mediação, de comunicação, e a consequente dimensão epistemológica, ética e política da antropologia. Coloca-nos também perante a viagem ritual - passagem ao terreno, à imagem e à escrita – e a consequente procura de reconhecimento e aceitação do percurso realizado. O processo de produção do filme Colá S. Jon, Oh que Sabe! completa-se com o da escrita, síntese de uma experiência e aparelho crítico do filme. Ambos tem uma matriz epistemológica comum. Resultam da negociação da diferença entre o “Eu” e o “Outro” e da complexa relação entre a experiência vivida no terreno, os saberes locais, os pressupostos teóricos do projeto antropológico. Ao mesmo tempo que recusam a generalização, refletem uma construção dialógica, uma necessária relação de tensão e de porosidade entre experiências e saberes, uma ligação ambígua entre a participação numa experiência vivida e a necessária distanciação objetivante que está subjacente em qualquer atividade de tradução ou negociação intercultural, diatópica.