Mestrado em Português Língua Não Materna | Master's Degree in Portuguese as a Foreign Language - TMPLNM
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing Mestrado em Português Língua Não Materna | Master's Degree in Portuguese as a Foreign Language - TMPLNM by Subject "1st and 2nd cycle school curriculum"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- O português em Timor-Leste : presença da língua nas salas de aula de escolas do 1º e 2º ciclos de Díli, Lautém, Manatuto e BobonaroPublication . Monteiro, José Manuel Sequeira; Salomão, RicardoEste estudo insere-se na área das Políticas de Línguas e debruça-se especificamente sobre a presença da língua portuguesa nas salas de aula de escolas do 1.º e 2.º ciclos em quatro diferentes municípios. Tendo presente que o contexto de plurilinguismo de Timor-Leste não se reflete apenas no dia a dia dos timorenses mas igualmente nas escolas, em virtude da nova reforma curricular do ensino pré-escolar e 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, este trabalho incide sobre uma amostra de 93 professores que lecionam em escolas do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico em quatro municípios. Como suporte da argumentação, além de passarmos em revista o contexto político e histórico de Timor-Leste, o atual panorama linguístico e a política de língua (Educativa) de Timor-Leste, a rede escolar timorense, a fundamentação e teoria para a Educação Multilingue baseada na Língua Materna (EMbLM) e a análise do documento (Diploma) Decreto-Lei n.º 4/2015 de 14 de janeiro referente ao Currículo Nacional de Base do 1.º e 2.º ciclos do Ensino, é realizado um inquérito extensivo aos professores e uma entrevista semiestruturada a dois diretores. Estes dois instrumentos, além de se destinarem a conhecer o perfil sociolinguístico, pretendem averiguar se os professores têm usado o português antes e após a reforma curricular, em que circunstâncias o têm feito, se têm ensinado em outras línguas e averiguar qual a sua perceção relativamente ao uso da língua portuguesa como língua de instrução no ensino. Da investigação resultou a perceção de que o português já não é a língua que assume um estatuto privilegiado em contexto de sala de aula, como língua de instrução, nomeadamente no 1.º ciclo, uma vez que só é usado na disciplina de português, com uma redução drástica da sua carga horária. Verificamos ainda que a baixa utilização do português durante o processo de ensino veio impedir que os alunos possam adquirir uma maior proficiência em língua portuguesa, contrapondo o novo currículo nacional que determina um sistema claro de progressão linguística, capaz de garantir, no final do segundo ciclo, um sólido conhecimento quer do tétum quer do português.