Mestrado em Estudos sobre a Europa | Master's Degree in Studies on Europe - TMESE
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- Integração europeia: impacto do desenvolvimento socioeconómico da Ilha do PicoPublication . Lopes, Álvaro David Calado Batista Cabral; Fontes, JoséA presente dissertação insere-se no tema da integração europeia no contexto das regiões ultraperiféricas, com o estudo de caso a ser aplicado de forma genérica ao impacto no desenvolvimento socioeconómico na RAA e com o foco a centrar-se particularmente na Ilha do Pico. De modo analisarmos o impacto da integração europeia na Ilha do Pico, existiu a necessidade de a estudar mediante duas variáveis, a económica e a sociocultural, e em dois períodos diferentes: o pós-integração e o pré integração que inclui o período da constituição da Autonomia Açoriana e do 25 de abril de 1974. Até ao 25 abril de 1974, cerca 12 anos antes da adesão de Portugal à CEE, a Ilha do Pico vivia de forma rudimentar e com discrepâncias enormes de acessibilidades e de infraestruturas sociais quando comparada com as Ilhas denominadas de “Capitais Distrito” (Faial, São Miguel e Terceira). O aumento dos parques escolares, as acessibilidades aéreas, as melhorias nas acessibilidades terrestres, o crescimento do investimento privado, as criações de emprego em substituição da agricultura de subsistência, entre tantas outras condições, surgiram apenas após o sucesso do 25 de abril de 1974. Com a adesão à CEE, alguns dos investimentos que até então eram impossíveis de se concretizar, tornaram-se possíveis. No segundo quadrante, é também importante estudar o impacto sociodemográfico na Ilha do Pico, e quais os efeitos sentidos junto dos vários setores de atividade. A criação de novos empregos, o acesso aos fundos comunitários e o incremento do setor do turismo tiveram de ser estudados para compreender se a Integração Europeia foi suficiente para implementar uma melhoria na qualidade de vida dos habitantes e para a sustentabilidade sociodemográfica da ilha do Pico. O paradigma da integração europeia e o impacto socioeconómico nas regiões ultraperiféricas tem sido, desde a sua constituição, um processo “conflituoso” e gerador de múltiplas opiniões, sendo por isso mesmo bastante útil a utilização de dados estatísticos e de índices de desenvolvimento humano e económico, para que de forma consolidada, se possa obter conclusões cientificas à problemática estudada, esperando-se assim, poder dar um contributo para a compreensão da integração europeia no contexto das realidades das Regiões Ultraperiféricas, mas mais precisamente, dos Açores e da Ilha do Pico.