Mestrado em Administração e Gestão Educacional | Master's Degree in Administration and Educational Management - MAGE
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- Estilo de liderança e relações interpessoais e intergrupais em contexto escolar: estudo de casoPublication . Caetano, José Manuel Martins; Carmo, HermanoResumo - Este estudo enquadrou-se no paradigma qualitativo, tendo sido utilizado o estudo de caso como estratégia metodológica. Partiu-se para este estudo motivados pela curiosidade em saber algo mais sobre o problema associado às interacções que se desenvolvem entre os professores. A partir da pergunta “Qual a relação entre o estilo de liderança e os padrões de interacção social, no quadro da organização escolar?”, pretendeu-se atingir os seguintes objectivos: identificar o estilo de liderança predominante, as interacções sociais e levantar hipóteses sobre a relação entre o estilo de liderança e o sistema das interacções. O quadro teórico de referência aborda a comunicação organizacional, o processo de tomada de decisão, a liderança e as relações de natureza interpessoal e intergrupal. O quadro metodológico envolve o contexto da acção e os procedimentos metodológicos. Foi utilizada a técnica de amostragem de conveniência não probabilística e a técnica de amostragem de casos típicos (amostra intencional). Para a recolha e análise de elementos, foram utilizadas as técnicas de observação-participante, entrevista semi-estruturada e análise de conteúdo. Foi construído um modelo de investigação, que envolveu as componentes teóricas do quadro de referência, permitindo-nos, assim, identificar o estilo de liderança predominante e as interacções sociais associadas. Concluiu-se que o estilo de liderança que os vários líderes ao longo dos anos foram adoptando resultou de uma influência biunívoca entre o líder e as relações interpessoais e intergrupais dos professores. O estilo de liderança predominante na escola investigada é o autocrático com algumas variantes, porque facilitou interacções que permitiram a formação de grupos de interesse, que sempre dominaram o poder
- Das competências legais às práticas organizacionais do director de turma: estudo de casoPublication . Martins, João Manuel Ferreira; Dias, Mariana da ConceiçãoResumo - Este trabalho incide num estudo de caso acerca das competências legais e das práticas organizacionais do director de turma em que a questão de partida foi “Como encaram os directores de turma as competências legais que lhes são atribuídas, como as concretizam e com que dilemas se confrontam no seu quotidiano profissional?”. Da análise das leituras exploratórias resultou um enquadramento teórico constituído por quatro pontos fundamentais. Em primeiro lugar, fala-se acerca da escola como uma organização com acção normativa. O meio envolvente da escola permite falar sobre a cultura emergente e a autonomia da organização educativa. O projecto curricular de turma assume um carácter marcadamente indispensável pelo facto de se reportar à forma como são descritas e projectadas todas as acções específicas para uma determinada turma, em cada ano lectivo. Um segundo ponto da análise teórica remete para as competências legais atribuídas aos professores, directores de turma, coordenadores de directores de turma e dirigentes de associações de pais/encarregados de educação. No terceiro ponto, analisam-se as competências e as práticas organizacionais atribuídas aos professores, de onde se destaca a gestão e negociação/mediação de conflitos. Por último, o quarto ponto enquadra o exercício da competência nas escolas pela qualidade da combinação ou da articulação de todos os seus elementos. A metodologia ou trabalho de campo deste estudo de caso consistiu na combinação de um inquérito por questionário aplicado à totalidade dos professores directores de turma de quatro escolas básicas de 2º e 3 ciclos de dois concelhos, com entrevistas realizadas a directores de turma, coordenadores de directores de turma e, representantes/dirigentes da associação de pais/encarregados de educação. Foi entrevistado um elemento representativo de cada função descrita por instituição, em ambos os concelhos. A investigação decorreu no ano lectivo 2004/2005. O estudo refere, de entre outras, as seguintes conclusões: - As funções atribuídas aos Coordenadores dos Directores de Turma não respondem às necessidades do sistema educativo; - Ao nível da legislação, o poder dos professores em geral, e do director de turma em particular, não está adequado às necessidades da realidade educacional; - A formação dos Directores de Turma precisa de ser repensada e reestruturada, principalmente ao nível da elaboração do Projecto Curricular de Turma; - O Projecto Curricular de Turma por estar a ser elaborado a partir de outros é uma “ inutilidade pedagógica”; - Os pais na sua maioria não conhecem os seus direitos e deveres, enquanto encarregados de educação; - A mediação é considerada uma mais-valia na resolução de conflitos entre os vários actores da comunidade educativa
- Gestão de recursos em educação visual e tecnológicaPublication . Cerqueira, José Henrique da Silva; Barreto, Maria AntóniaCom o presente trabalho sobre a gestão de recursos, aplicada à especificidade da disciplina de Educação Visual e Tecnológica (EVT), pretendeu-se recolher informação sobre: as práticas de gestão de recursos; o papel dos diferentes actores escolares nas decisões que implicam directamente a gestão de recursos; os conceitos e as práticas de ensino gratuito e a existência ou não de relação entre gestão e (in)sucesso e desperdício escolar. Qual o desempenho dos representantes dos professores de EVT, na gestão democrática das escolas, na garantia de um ensino universal, gratuito e em igualdade de opor-tunidades e qual o seu papel na gestão para o combate ao desperdício e insucesso esco-lares, foram os tópicos para a investigação e reflexão. A investigação iniciou-se após uma prospecção informal sobre práticas de gestão e (des)orçamentação dos recursos afectos à disciplina de Educação Visual e Tecnológica. Nesta prospecção detectou-se o que parecia ser uma grande diversidade de práticas no modo de operar no que respeita à afectação de recursos, e as preocupações iniciais sobre a eficiência de algumas práticas de gestão no cumprimento dos pressupostos do ensino básico e das práticas democráticas. Depois de confirmada a pertinência para desenvolver o estudo, realizou-se um conjunto de entrevistas exploratórias com vista a esclarecer algumas questões e, em simultâneo, compreender a extensão, aprofundando junto dos implicados, os conheci-mentos sobre os conceitos e práticas. Com estas entrevistas constatou-se alguma diversi-dade de práticas de gestão, que nem sempre se justificam pela sua eficiência nem pelo respeito das leis da nação, nomeadamente pela Constituição da República. Como as entrevistas exploratórias foram realizadas sem qualquer preocupação de caracterizar uma determinada população, procedeu-se, após a análise do conteúdo das entrevistas, à delimitação do campo de investigação, o distrito de Santarém, onde se rea-lizou um estudo qualitativo. Com a recolha de dados efectuada junto da amostra, vieram a confirmar-se, sucessivamente, muitas das questões problemáticas. Revelaram-se, ainda, questões até então ignoradas: práticas de gestão pouco democráticas, subalternização dos procedimentos pedagógicos a procedimentos administrativos, ausência de gestão planeada, ausência de ensino realmente gratuito e uma deficiente igualdade de oportunidades. Perante a realidade detectada, importa reflectir sobre o papel dos actuais gestores e as suas práticas de gestão, assim como o exercício da democracia no espaço escolar no respeito pelos princípios consagrados na Constituição da República
- Dinâmicas do director de turma na promoção do envolvimento da família na escola: um contributo para a diminuição da indisciplinaPublication . Jacinto, Maria João Pedro; Ferreira, Manuela MalheiroResumo - O presente estudo pretende contribuir para a análise da problemática do relacionamento entre a escola e a família perante situações de indisciplina no 2º e 3º ciclos do ensino básico, tendo como figura principal o Director de Turma, enquanto interface (Diogo, 1998) e mediador das relações entre os diversos actores, nomeadamente, professores, família e alunos perante situações de indisciplina. O enquadramento teórico é organizado em dois capítulos. O primeiro apresenta o conceito do director de Turma no desempenho das suas competências a nível das três dimensões designadas por Mintzberg (1973), o papel interpessoal, o papel informacional e o papel decisional, bem como os conceitos que se correlacionam directamente com ele, nomeadamente a formação cívica e a formação do Director de Turma. O segundo capítulo apresenta o conceito do Director de Turma relacionado com os conceitos de família e de indisciplina, a nível da prevenção e da intervenção na escola. Neste âmbito, pretendemos com este estudo contribuir para um melhor conhecimento de uma parte da realidade educativa das escolas, através da identificação e comparação das perspectivas dos Directores de Turma face ao envolvimento parental na escola, bem como as estratégias utilizadas para promover este mesmo envolvimento, no sentido de contribuírem para a diminuição da indisciplina. O nosso estudo exploratório realizou-se em duas escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico situadas em meios com características diferentes, a nível socioeconómico e cultural, enquadrando-se a primeira na classe média, média/alta (Alfa) e a segunda na classe baixa (Beta). Utilizámos dois instrumentos, o inquérito por entrevista, através do qual construímos o inquérito por questionário, que foi aplicado aos Directores de Turma de ambas as escolas da Área Metropolitana de Lisboa. Também realizámos a análise dos regulamentos internos de ambas as escolas. Posteriormente, procedemos à triangulação dos resultados das entrevistas, dos questionários e dos regulamentos internos. Os principais resultados, que não podem ser generalizados, apontam para diferenças significativas a nível das perspectivas dos Directores de Turma das duas escolas, relativamente não só ao envolvimento da família na escola, como também a nível de estratégias utilizadas por estes +para promover esse envolvimento, de forma a prevenir e a intervir em situações de indisciplina
- A (des)motivação para o cargo de gestor escolar do 1º cicloPublication . Rocha, Dulce Maria das Neves Subtil; Grave-Resendes, LídiaResumo - A investigação aqui apresentada enquadra-se na temática da motivação e visa retratar uma situação específica, a dos professores do 1º Ciclo do concelho de Vila Franca de Xira, enquanto gestores escolares deste nível de ensino. Considerada uma função obrigatória, paralela à função pedagógica, acresce-lhe a responsabilidade pela gestão da escola, pelo que nem sempre todos os professores aceitam naturalmente esta função escusando-se em argumentos do foro pessoal ou profissional, por não quererem cumprir esta actividade, donde ter surgido o objectivo deste estudo, enunciar os argumentos utilizados pelos docentes que, constituem os motivos reveladores de motivação, ou desmotivação, para o cargo de gestor escolar. A revisão bibliográfica foi orientada sob três vertentes: uma de teor macro, dominada pelas políticas administrativas e consequentes modelos de gestão; outra de nível meso, o contexto organizacional onde o gestor desenvolve o seu campo de acção; e uma terceira, a nível micro, própria ao gestor, com as características pessoais, motivação e imagem peculiares. Socorremo-nos da abordagem qualitativa e quantitativa, para procedermos à triangulação dos dados obtidos das entrevistas realizadas aos professores com alguns anos de gestão e dos dados fornecidos pelos inquéritos ministrados aos docentes do 1º Ciclo deste concelho. Chegou-se à conclusão que a maioria dos inquiridos se encontrava desmotivada, por causa do actual modelo de gestão que não lhes atribui autonomia para poderem decidir, dificultando as decisões de resolução imediata. Na opinião dos entrevistados, actualmente, não existem motivos para se ser gestor escolar a não ser o gosto pela própria função. Não podendo ser generalizável, o estudo permite a compreensão do sentimento de desmotivação dos professores deste concelho, bem como a possibilidade de alteração das suas principais causas, além de servir de exemplo para avaliações futuras antes da implementação de qualquer novo modelo de gestão
- A participação dos alunos no conselho pedagógico: estudos de casoPublication . Monteiro, António Manuel Godinho Pereira; Barreto, Maria AntóniaO estudante de hoje encontra-se inserido num mundo em constante mudança, o que lhe permite a vivência de inúmeras situações, perante as quais tem uma forma própria de reagir. A educação não deve ter como objectivo a reunião de pessoas, fazer aderir a valores comuns forjados no passado, mas preparar cada pessoa para a participação, mostrar-lhe os seus direitos e deveres e desenvolver as suas competências sociais de modo a estimular o trabalho em equipa na escola. À medida que Portugal avança para a era da tecnologia a ênfase deve ser colocada nas pessoas e na sua formação, o que reforça a importância da educação e das relações entre os diferentes grupos. O Conselho Pedagógico é o órgão de administração e gestão que assegura a orientação e coordenação da vida educativa da escola ou do agrupamento de escolas, sobretudo no domínio pedagógico e didáctico, de orientação e de acompanhamento do aluno e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente. O papel do aluno no Conselho Pedagógico é importante, uma vez que, permite que ocorra uma troca de ideias entre os professores e os alunos. O professor nem sempre está ao corrente dos factos que se verificam no mundo do aluno, logo é necessário que o aluno frequente as reuniões do Conselho e que a escola o motive à participação
- Boas práticas em escolas posicionadas nos últimos lugares nas listas de ordenaçãoPublication . Monteiro, Ana Paula Fernandes; Barreto, Maria AntóniaResumo - Nesta dissertação faz-se a apresentação do trabalho conducente à realização de provas na Universidade Aberta no ramo de Administração e Gestão Educacional para obtenção do grau de Mestre. O trabalho consiste na apresentação dos resultados de uma investigação levada a efeito em onze escolas com ensino secundário que têm sido posicionadas nos últimos lugares das listas de ordenação (rankings) que vêm sendo publicadas. Pretende-se com esta investigação proceder a uma reflexão sobre a escola, enquanto Organização e por outro, analisar os resultados dos alunos em relação aos processos pedagógicos e organizacionais de cada uma das instituições observadas. Estão em causa algumas escolas com opções organizacionais completamente distintas, que serão observadas através de recolha de informação a vários níveis, nomeadamente, por entrevista aos presidentes dos órgãos de gestão, recolha documental, questionário e verificação in loco. A primeira parte consiste numa reflexão teórica sobre gestão, liderança e avaliação educacional. A pesquisa empírica, de carácter naturalista, realizou-se em onze escolas pertencentes à área de jurisdição da Direcção Regional de Educação de Lisboa, colocadas nos cem últimos lugares das listas de ordenação (ranking), publicadas nos anos de 2003 e 2004. Esta investigação conduz-nos à percepção de boas práticas promotoras do sucesso educativo, desenvolvidas nestas escolas o que pode questionar o seu lugar na seriação
- Nível de satisfação de educadores de infância: estudo nos concelhos abrangidos pelo Quadro de Zona Pedagógica de ViseuPublication . Almeida, Isabel Maria Fernandes Figueiredo de; Martins, Amílcar
- A gestão de conflitos na escola: a mediação como alternativaPublication . Pacheco, Florinda Maria Coelho; Carmo, Hermano; Grave-Resendes, LídiaResumo - A gestão de conflitos é tarefa que cada vez mais se tem de actualizar; por forma a responder adequadamente à tipologia de conflitos que surgem na sociedade de hoje. Se isso é válido para a generalidade de organizações, assume um papel preponderante nas instituições escolares, pela função formativa que estas desempenham na vida das crianças e jovens. Verificar a evolução da metodologia de gestão dos conflitos nas escolas e as possibilidades de escolha de processos foi um dos objectivos do presente trabalho. No entanto, o objectivo principal recaiu na apresentação de uma estratégia alternativa para gerir esses conflitos – a mediação. Para que tal se efectivasse, era necessário saber que tipo de liderança e que tipo de cultura organizacional são receptivas, ou melhor, envidam esforços e desencadeiam dinâmicas, que sejam propícias à implementação de outros processos de gestão de conflitos. Importava também ter noção das características dos conflitos que se registam hoje entre os alunos; bem como se tornou útil proceder à distinção entre comportamentos usualmente inseridos no foro da indisciplina e os de carácter mais violento, aparentemente cada vez mais recorrentes. Essa especificação conceptual permitiu-nos gerir perspectivas científicas de um modo mais preciso e congruente. Que deixem de existir conflitos é impossível, visto o conflito ser algo próprio do ser humano e que faz parte integrante do seu crescimento moral e emocional. Mas é necessário aprender a lidar com os conflitos de forma mais ou menos natural. Essa tarefa revelou-se a consequência prática da implementação da estratégia da mediação, que pretende, acima de tudo, um efeito preventivo no surgimento dos conflitos mais agressivos. Assim, foi analisado o contexto de uma escola dos arredores de Lisboa – a Escola Básica 2,3 Pêro de Alenquer – onde realizámos oito entrevistas a outros tantos docentes, a par de variadíssimas visitas informais no sentido de observar o clima escolar aí vivido. Trata-se, portanto, do estudo de caso de uma escola com determinada cultura organizacional; que teve como um dos primeiros objectivos a compreensão do seu clima. Outro dos objectivos foi o levantamento das dinâmicas que originam esse clima. Deste 7 modo foi possível diagnosticar o tipo de liderança exercida e a cultura que aí se observam. Por outro lado, verificámos também que a permanência e estabilidade do corpo docente constituem factores determinantes de toda a dinâmica organizacional dessa escola. A satisfação do corpo docente perpassa para os alunos, exercendo efeitos positivos na aprendizagem; contagiando-os de tal forma que o ambiente vivido é muito agradável, até pela consequente desdramatização da escassa conflitualidade verificada, encarando-a de forma natural. Apesar de não se tratar de uma escola em que se registam conflitos muito graves, houve o desejo, por parte de toda a comunidade escolar, que se desse início à implementação do projecto “Mediação entre pares na escola”, em parceria protocolar com a Universidade Aberta – CEPA (do qual não dispomos ainda de dados conclusivos, por impossibilidade temporal de levantamento de resultados)
- A autarquia como promotora da política educativa local: o caso de um municípioPublication . Silva, Isabel Marina Santos Ramos da; Fernandes, Sousa; Ferreira, Manuela MalheiroEste estudo contextualiza-se nas tendências de descentralização do sistema educativo, recentemente difundidas aos países europeus de tradição centralizadora, que originam uma reformulação dos papéis da administração educativa e permitem a emergência de novos actores. O município assume-se como agente educativo, como entidade politicamente credível e localmente sustentada e como catalisador das dinâmicas educativas da cidade (local), sendo-lhe atribuído o papel de coordenação do Conselho Municipal de Educação (CME), no seio do qual é definida a Política Local de Educação (PLE). Concebendo o local como espaço privilegiado de promoção do desenvolvimento local e atendendo ao seu potencial educativo e à perspectiva ecológica da educação, a construção da PLE pressupõe a criação de dinâmicas e parcerias locais, que elegemos como objecto de estudo. Realizámos um estudo de caso qualitativo que visa conhecer a intervenção municipal e compreender a concepção de PLE, os processos e dinâmicas desenvolvidas por uma autarquia e pelos conselheiros municipais na sua promoção e construção. O estudo revelou uma convergência de opiniões críticas sobre a actual distribuição de competências e favoráveis a uma maior descentralização educativa para o poder local, que embora seja limitada a alguns domínios marca uma evolução no posicionamento dos actores educativos. Neste concelho a educação tem sido uma prioridade política, a sua acção é elogiada, é bastante diversificada, multifacetada e extravasa as suas competências legais. A intervenção educativa está integrada na política social da autarquia, atende às características locais e intenta promover o sucesso educativo e a igualdade de oportunidades. Os contributos do CME na construção da PLE são ainda diminutos, desmotivando alguns Conselheiros, que se sentem “ouvintes”. Outros, vêem-se no estatuto de “parceiros”, realçam o funcionamento regular do órgão, a atitude da autarquia e sugerem reformulações para o optimizar. Acreditamos que com a inclusão das mesmas, a co-construção da PLE seja um pilar na edificação da identidade e desenvolvimento locais