Polo do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição na Universidade Aberta | Capítulos/artigos em livros internacionais / Book chapters/papers in international books
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing Polo do Instituto de Estudos de Literatura e Tradição na Universidade Aberta | Capítulos/artigos em livros internacionais / Book chapters/papers in international books by Issue Date
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Ms. 1 Azul da Crónica de 1344: um testemunho entre a épica e o romanceiroPublication . Dias, Isabel de Barros; Araújo, Teresa; Asensio Jiménez , Nicolás; Sirgado , AnaA execução do Ms 1 Azul da Crónica de 1344, atualmente na Academia das Ciências de Lisboa, foi situada por Lindley Cintra no scriptorium do rei D. Duarte (1391-1438; rei 1433-1438), tendo a execução do seu programa iconográfico sido fixada nos anos 1430 / 1420. Por outro lado, os primeiros Romances registados surgem em finais do séc. XV. A Crónica de 1344, na sequência da Tradução Galega da Crónica de Castilla, integra um grupo de textos cronísticos pós-alfonsinos caracterizado por uma ampla integração de fontes épico-romanescas. A par disso, o programa iconográfico do ms. português parece demonstrar ter conhecimento de temas, não registados pela historiografia, e de que só mais tarde temos testemunhos escritos, no Romanceiro. Assim, propomos olhar para algumas imagens deste manuscrito como testemunhos de uma pré-história do Romanceiro velho atualmente conhecido.
- “por esso forom achadas as escripturas", ou de como documentos de Chancelaria podem estimular o questionamento da Crónica de 134Publication . Dias, Isabel de BarrosEstudo de uma fórmula usada em documentos de Chancelaria, nos reinados de D. Afonso III e de D. Dinis, que remete para um topos literário presente na historiografia castelhana do séc. XIII, em latim e em vernáculo: a invenção da escrita como forma de evitar o esquecimento. Esta evidência permite colocar a hipótese do conhecimento desta historiografia em Portugal já em meados do séc. XIII. Na sequência desta possibilidade, reflete-se sobre a originalidade do trabalho histotiográfico do Conde Pedro Afonso de Barcelos, que poderá não ter seguido os modelos castelhanos por vontade própria. Questiona-se ainda em que medida e com que extensão o trabalho historiográfico do conde terá chegado até nós na que hoje conhecemos como Crónica de 1344.
