Browsing by Author "Mangucci, Celso"
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- Ao serviço da história: três hagiografias em azulejos para legitimação da Dinastia de BragançaPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Mangucci, Celso; Verão, Teresa CanhotoNo seguimento da Restauração, sucedem-se as iniciativas de legitimação da Casa de Bragança, num processo longo e complexo, que vai continuar ao longo do século XVIII. A armação do poder real assume diversas con gurações, que se traduzem também nas manifestações de carácter artístico. Um dos aspectos menos estudados até ao momento tem sido a sua manifestação nas artes decorativas, particularmente, na azulejaria. No Alentejo, três núcleos importantes receberam decorações de azulejo no primeiro quartel do século XVIII: a Igreja de Nossa Senhora da Orada, em Sousel, em 1710, a capela de Santa Isabel, em Estremoz, em 1715 e, por último, a Basílica de Castro Verde, em 1725. Dois programas iconográ cos, Sousel e Castro Verde, associam vitórias militares (Atoleiros e Ourique), em defesa da integridade do reino, com a imagem do nobre piedoso, guiado pela mão de Deus. No Paço de Estremoz, o quarto, o lugar sagrado da morte de Isabel, a Rainha Santa, ascendente directo dos monarcas reinantes, transforma-se numa igreja, espelho do bom governo cristão, razão justi cada da relação entre o povo e a monarquia. Três projectos de história vertidos em imagens azuis e brancas, com intenções semelhantes, numa estratégia de leitura de eventos passados, propõem a construção de uma memória de legitimação, onde o território do reino corresponde também a lugares de sacralização da dinastia bragantina.
- Breve panorama da historiografia do azulejo em Portugal e no Brasil no século XXPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Mangucci, CelsoA historiografia luso-brasileira desenvolve-se no século XX, a par e passo com a definição da arte barroca colonial. Nesse período, a análise do azulejo como decoração na arquitetura, o reconhecimento da abertura dos pintores a influências exógenas, e a assunção positiva da divergência entre a periferia e o centro da Europa foram ideias primordiais para a definição do azulejo como um campo de estudos independente. De forma recorrente, a identificação do azulejo com os valores da arte nacional foi um tema central da investigação dos historiadores, entre as quais se destacam as obras de síntese de Mário Barata (1955), Reinaldo dos Santos (1957), Robert Smith (1968), João Miguel dos Santos Simões (1963-1979) e José Meco (1985 e 1993).
- Évora : a rota do azulejo no Alentejo : projeto de divulgação cultural e turísticaPublication . Câmara, Maria Alexandra Gago da; Mangucci, Celso