Mestrado em Estudos Ingleses | Master's Degree in English Studies - TMEI
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing Mestrado em Estudos Ingleses | Master's Degree in English Studies - TMEI by advisor "Relvas, Maria de Jesus C."
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Condições de vida e de trabalho na Inglaterra da Revolução IndustrialPublication . Martins, Olga Guimarães; Relvas, Maria de Jesus C.A Revolução Industrial inglesa fomentou o desenvolvimento ao nível da produção de bens e serviços, tão comuns na vida moderna, operando uma mudança radical na estrutura económica, social e política. Devido às revoluções verificadas na agricultura, na indústria, nas comunicações e nos transportes, Inglaterra tornar-se-ia a primeira nação industrial durante o século XIX. Assistiu-se ao investimento de capital na agricultura e na indústria, à urbanização e à consequente concentração da população nas cidades industriais, então recentemente criadas, e à desertificação dos espaços rurais, tendo a fábrica substituído a estrutura familiar de produção. Com o surgimento da “cultura" do vapor, assistiu-se à emergência de uma nova classe social: “the working class". Os novos instrumentos de produção contribuíram para o estabelecimento de novas relações sociais, não descurando a continuidade das tradições políticas e culturais. No entanto, o relacionamento entre patrão e empregado tornou-se mais impessoal e rígido, baseando-se nos princípios do “cash nexus". Esperava-se que a industrialização diminuísse os custos de produção e o esforço humano e melhorasse as condições de vida. Contudo, as cidades ofereciam condições deploráveis aos seus habitantes, transformando-se em locais propícios à difusão de doenças. As fábricas exploravam os trabalhadores, numa tentativa obsessiva de produzir a maior quantidade de produtos possível ao menor preço, recorrendo à mão-de-obra mais barata: mulheres e crianças. Estes seres, tentando equilibrar o orçamento familiar, sujeitavam-se, em conjunto com os homens, às longas horas de trabalho, à rotina, aos baixos salários, à falta de segurança e de condições de higiene. Efectivamente, os resultados humanos desta revolução foram catastróficos
- Euthanasia : a study of the age long controversial issue in Thomas More’s Utopia, Aldous Huxley’s Brave New World and Brian Clark’s Whose Life is it Anyway?Publication . Aguirre, Stella Guedes Nascimento; Relvas, Maria de Jesus C.
- Intertextualidade (e anti-linenaridade) as obras de Janette Winterson : Oranges are not the only fruit, The passion e Sexing the chery : desafio, ou afirmação de convençõpes literárias?Publication . Câmara, Karin Gonçalves; Relvas, Maria de Jesus C.Uma introdução que dá a conhecer o background literário de Jeanette Winterson introduz os tópicos e as teorias que subjazem à argumentação desenvolvida ao longo da dissertação. A anti-linearidade, a intertextualidade, o Pós-Modernismo ou a construção da identidade constituem vectores centrais na abordagem às obras da autora. A crítica literária parece responder em uníssono à questão que pretende categorizar a obra literária da autora. O Pós-Modernismo é uma estética recorrentemente associada a Winterson, nomeadamente pela exploração de questões que instauram a incerteza quanto a verdades universais, desconstruindo a ideia pré-concebida de ordem, jogando com expectativas, contextos, formas, associações e estruturas (supostamente) estáveis – narrativa; estilo; facto/ficção; história/literatura; tempo e espaço, ou género. Partindo de um pressuposto de que um texto não é constituído por uma unidade hermética e linear, mas que comunica com outros textos (no seu sentido mais lato) tal parece constituir a base de criação textual de Winterson, impondo, assim, toda uma dinâmica de análise dialógica/intertextual. Neste sentido, procurarei demonstrar como é que a intertextualidade e uma narrativa anti-linear lhe permitem desafiar convenções literárias, sublinhando a forma como legitimam a produção de sentidos e a definição de uma ou de várias identidades. Tentarei igualmente evidenciar de que modo a autora se apropria das tradições literárias masculinas para centralizar discursos marginais e promover a sua arte
- A mulher do renascimento inglês : segundo a escolástica e a tradição medievalPublication . Oliveira, Susana M.; Relvas, Maria de Jesus C.Com o Renascimento, o Homem adquire uma nova noção do Eu em relação ao Criador e à Sua criação; desenvolve uma perspectiva de antropocentrismo; aperfeiçoa-se enquanto indivíduo na busca da plenitude (uomo universale). Porém, apesar das características de reavaliação, inovação e transformação associadas a este período, denunciam-se múltiplos diálogos de continuidade entre o homem renascentista e o seu homólogo medieval: comungam da mesma metodologia epistemológica, partilham uma idêntica moldura de pensamento que subjaz à perspectivação da Mulher, apresentando- -se como guardiães da herança ancestral de tradições e ideologias escolásticas. De acordo com a Escolástica e a Tradição Medieval, a Mulher permanecia perspectivada segundo dois arquétipos: Eva (mala mulier) e Maria (bona mulier). Eva representava o vício, o pecado, a insensatez, em suma, as características que contribuíram para a Queda de Adão e Eva e, consequentemente, de toda a humanidade. Maria, mãe de Jesus Cristo, figurava as virtudes inexistentes na mãe da humanidade: a virtude, a castidade, a sensatez. Na dicotomia clara existente nos modelos delineados pela Bíblia para a Mulher, residia a realidade da condição feminina. Esta era a herança recebida pela sociedade renascentista: o pensamento de que a Mulher devia obediência ao Homem permanecia numa linha de continuidade, omnipresente, uma vez que assim decretavam as Sagradas Escrituras, corroboravam os teólogos e metodizavam os filósofos clássicos. Contudo, a época do Renascimento em Inglaterra conheceu factores de mudança: o movimento humanista, a Reforma e o conjunto de reestruturações levadas a cabo pelos monarcas da Dinastia Tudor. A presente dissertação procura, assim, aferir até que ponto foi a sociedade renascentista capaz de se desvincular do legado da Escolástica e da Tradição Medieval, criando novas perspectivas da/sobre a Mulher, ou, remetendo para Joan Gadol, procura a resposta à questão: “Did women have a Renaissance?”.
- Ocultismo e esoterismo na obra de William Shakespeare : análise das peças Hamlet, The Tempest e The Winterïs TalePublication . Mateus, Ana Cristina Gonçalves; Relvas, Maria de Jesus C.RESUMO A dissertação “Aspectos Ocultistas e Esotéricos na Obra de William Shakespeare – Análise das peças Hamlet, The Tempest e The Winter’s Tale" pretende constatar a existência de conteúdos e teorias ligados às ciências ocultas na obra deste autor. Hoje a humanidade vive um novo ciclo, ao entrar na “Era de Aquário" (período de paz, harmonia, amor e tranquilidade), em que a procura de novas vias de desenvolvimento pessoal se torna basilar, assim como o interesse generalizado pelas mais diversas doutrinas, filosofias e religiões, das mais simples às mais complexas e misteriosas. Ciências e Pseudo-ciências como a Astrologia, a Cabala ou a Alquimia, tornam-se importantes meios de acesso ao almejado aperfeiçoamento pessoal. A verdadeira “revolução" de pensamentos, costumes e posturas iniciada com o Quattrocento italiano e difundida por toda a Europa do século XVI, bem como a proliferação de estudos e descobertas e invenções científicas desta época, alteraram toda uma mundividência herdada da visão maniqueísta medieval, em que a eterna luta entre o Bem e o Mal – que condiciona os comportamentos, posto que o homem não passa de um títere cujas acções são dominadas por este combate – é nota dominante. É nesta sociedade em ebulição que William Shakespeare se move e produz a sua obra. O estudo da temática ocultista e esotérica na obra de William Shakespeare, um dos maiores autores do cânone literário inglês, ainda não foi objecto de tratamento muito desenvolvido a nível mundial, o que determinou a escolha do tema