Psicologia Social
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Browsing Psicologia Social by advisor "Neto, Félix"
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- Da motivação à experiência da solidão : Universidade da Terceira IdadePublication . Monteiro, Maria Helena Mendes; Neto, FélixO objectivo deste estudo é avaliar o papel destas Universidades para a Terceira Idade na solidão e qual o estado motivacional dos seus alunos que preside à sua frequência, pelo que foram efectuados um estudo preliminar e dois estudos empíricos. No estudo preliminar foram analisadas as motivações de 117 alunos da Universidade Sénior de Espinho e observou-se que as relações interpessoais e a aprendizagem eram as principais. O pré-requisito necessário para avaliar o estado motivacional dos sujeitos que frequentam uma Universidade para a Terceira Idade foi o desenvolvimento de um instrumento adequado, no primeiro estudo empírico. A amostra foi constituída por 209 alunos (176 alunos da UATIP e 114 alunos da USE) para examinar o estado metamotivacional preferido. A análise factorial das medidas do estilo metamotivacional evidenciou oito factores para oito estados metamotivacionais. Os resultados apontam os estados paratélicos, simpatia áutica e aloica como determinantes na tomada de decisão para a opção da frequência das duas universidades. No segundo estudo empírico, a solidão foi avaliada numa amostra de 108 alunos da USE. Utilizou-se a regressão hierárquica para extrair os factores preditivos da solidão. Relativamente às variáveis que estudam a solidão dos alunos que frequentam a Universidade de Espinho foi evidenciado, pela análise de regressão hierárquica, que a satisfação com a vida e a percepção do número de elementos da rede de apoio social e a satisfação com a mesma, eram determinantes na percepção da solidão. Contudo, devido ao tamanho da amostra, uma conclusão releva-se como sendo prematura.
- O efeito do sorriso na percepção psicológica da pessoaPublication . Freitas-Magalhães, Armindo; Neto, FélixO objectivo do estudo foi o de verificar o efeito do sorriso na percepção psicológica da pessoa em jovens, adultos, idosos e jovens negros. Pretendia-se verificar se o sorriso contribui para os traços diferenciais entre os grupos humanos em estudo e se o mesmo era descritor de género. O estudo envolveu um delineamento transversal analítico ou estudo não-experimental, também classificado por estudo pós-facto, estudo de observação passiva ou estudo correlacional e de observação, de comparação entre grupos, mediante o juízo ou julgamento psicológico da face neutra e do tipo de sorriso contrastados, de matriz factorial 4 x 2 x 2 (face neutra, sorriso fechado, sorriso superior, sorriso largo; género dos estímulos; género dos respondentes) e a sua finalidade foi descrever a percepção psicológica do sorriso em função das variáveis género do estímulo, género do respondente e grupo étnico, na Escala de Percepção do Sorriso (EPS), em formato diferenciador semântico, com 19 itens bipolares opostos, tendo a avaliação sido feita numa escala ordinal de 1 a 7 pontos, nas dimensões Avaliação (12 itens) e Movimento Expressivo (7 itens) resultante dos estudos preliminares sobre a atractividade facial (estudo preliminar 1) e a escolha de dípolos de adjectivos preditores para percepção psicológica da face neutra (estudo preliminar 2). Nos estudos principais 1, 2 e 3 foram utilizados 24 estímulos fotográficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (12 do estímulo mulher e 12 do estímulo homem) referentes aos três grupos etários (18-25 anos, 40-50 anos e 60-70 anos) e a Escala de Percepção do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra não probabilística ou intencional do tipo homogénea de 480 participantes portugueses de ambos os géneros (240 mulheres e 240 homens) distribuídos por grupos etários de jovens (80 mulheres e 80 homens, média: 22.2 anos), adultos (80 mulheres e 80 homens, média: 43.1 anos) e idosos (80 mulheres e 80 homens, média: 65.0 anos) No estudo principal 4, foram utilizados 8 estímulos fotográficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (4 do estímulo mulher e 4 do estímulo homem) de universitários de Cabo Verde, a estudar em Portugal, e a Escala de Percepção do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra não probabilística ou intencional do tipo homogénea de 160 participantes de ambos os géneros (80 mulheres e 80 homens) e estudantes universitários portugueses (média: 21.8 anos). Os resultados revelam e confirmam o efeito do sorriso na percepção psicológica da pessoa, à semelhança de outros estudos, isto é, sorrir torna a percepção psicológica mais positiva ou negativa e verifica-se que tal sucede em função do género do estímulo e do género do respondente. As diferenças significativas na percepção da face neutra e tipo de sorriso contrastados são justificadas pela pertença de género de quem os percepciona e pela pertença do género de quem é percepcionado. Tal apenas não sucede no factor Avaliação do grupo dos adultos. Os resultados obtidos indicam que, quer no factor Avaliação quer no factor Movimento Expressivo, os tipos de sorriso largo e superior são os que registam médias ponderadas mais elevadas. Pelo contrário, a face neutra e o sorriso fechado registam valores menos elevados na percepção. A análise da percepção da pessoa em função da face neutra e tipo de sorriso contrastados revelou uma correspondência entre a expressão facial, o género do estímulo e o género do respondente. No factor Avaliação, a mulher é percepcionada mais positivamente que o homem, verificando-se o inverso no factor Movimento Expressivo no grupo dos adultos e dos idosos. Verificou-se efeito do sorriso na percepção psicológica dos estímulos de cor negra. No grupo dos jovens que percepcionaram estímulos de cor negra, o homem é considerado mais positivo que a mulher em ambos os factores. O efeito significativo do género revela que a sua percepção é condicionada pelo seu próprio género. Os resultados apontam ainda para a configuração pronunciada de uma hierarquização ascendente da face neutra e tipo de sorriso contrastados em dois conjuntos bem delimitados e distinguindo diferentes formas topográficas de sorrir: a face neutra e o sorriso fechado e o sorriso superior e o sorriso largo.
- O professor e a escola inclusiva : contributos psico-sociaisPublication . Ventura, Maria Filomena da Silva; Neto, Félix; Ferreira, Manuela MalheiroO objectivo deste estudo consistiu em conhecer o percurso de construção da Escola Inclusiva em Portugal a partir das percepções, crenças e atitudes do professor, bem como a contribuição do professor de educação especial no contexto inclusivo. Neste sentido, partiu-se do pressuposto de que o professor de educação especial, face à sua formação em NEE e à sua experiência com a diversidade discente, constituir-se-ia como um recurso de ensino. Aquele que colabora com o professor da turma ou da disciplina, conforme o ciclo de escolaridade, na definição e implementação do programa educativo individual e na co-dinamização de metodologias activas que promovam a aprendizagem de todos os alunos da turma. O estudo consta de duas partes: na primeira é apresentada a fundamentação teórica nos domínios da escola inclusiva, tipos de professor e respectivas atitudes, perfil e competências do professor de educação especial; a investigação empírica constitui a segunda parte do estudo. A análise dos resultados revela uma escola ainda hesitante neste processo de transformação. Emerge, do estudo, a valorização do conceito de inclusão mas, simultaneamente, no que se refere às práticas pedagógicas, regista-se um contexto tradicional. O professor da turma delega no professor de educação especial a responsabilidade do atendimento do aluno com NEE e o professor de educação especial emerge como professor técnico, que domina sobretudo, procedimentos administrativos. Pese embora a envergadura de tal projecto, a construção da escola inclusiva, o sonho pode tomar forma sempre que cada professor aceitar a diferença como um desafio.