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Uma possível fratura de avulsão num fragmento de ulna recuperado no complexo cársico com ocupação pré-histórica, do sítio da buraca da moira (Boa Vista, Leiria)

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No ano de 2015, durante a intervenção arqueológica afeta ao projeto EcoPlis: ocupação humana plistocénica nos ecótonos do rio Lis foram identificados vestígios esqueléticos humanos desarticulados à superfície e na camada superior do complexo cársico da Buraca da Moira (freguesia da Boa Vista, Leiria). A recuperação de artefactos em quartzo e sílex, de uma placa de xisto, e de adornos em osso e concha sugerem uma possível cronologia calcolítica. A análise paleobiológica preliminar dos fragmentos esqueléticos exumados (n=129) permitiu inferir que pertencerão a, pelo menos, seis indivíduos: dois adultos e quatro não adultos. De entre os elementos analisados macroscopicamente, destacou-se um segmento proximal de uma ulna direita pertencente a um individuo adulto. Este fragmento caracterizava-se pela ausência do processo coronóide, e pela presença de uma depressão óssea ovalada com contornos suaves (17x12mm), associada a uma ligeira exposição de osso trabecular. A lesão supramencionada localizava-se acima da tuberosidade ulnar. A localização, tipo de alteração, e a presença de sinais de remodelação óssea são consistentes com uma lesão traumática incomum: fratura do processo coronóide. No diagnóstico diferencial foram considerados, e excluídos, alterações de cariz tafonómico e problemas de desenvolvimento. Neste trabalho serão discutidos os mecanismos conducentes à lesão à luz da literatura paleopatológica e clínica.

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