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A inteligĂȘncia artificial leva-nos a sermos mais ambiciosos na aprendizagem

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A chegada da InteligĂȘncia Artificial (IA) generativa nĂŁo nos dispensa de aprender e nĂŁo nos permite continuar a ensinar da mesma forma. Obriga-nos a elevar a ambição da aprendizagem. Recordemos a polĂ©mica da calculadora nos anos 1970: ao longo de 30-40 anos, deixĂĄmos de nos focar no treino manual de algoritmos de cĂĄlculo progressivamente mais complexos, para rapidamente saltar deles para valorizar a agilidade mental, a capacidade de estimativa e o sentido crĂ­tico face a alternativas. Hoje a IA faz traz este choque Ă  generalidade das disciplinas acadĂ©micas, mas nĂŁo se trata de uma adaptação ligeira e sim de repensar os objetivos do que queremos que se aprenda (e descobrir como ensinĂĄ-lo, como acompanhar o processo e como avaliar). Nesta comunicação apresento um caminho, ancorado em no conceito dos ecossistemas cognitivos: orquestrar pessoas e IA em articulação. Levar os estudantes a almejar ambiçÔes e avaliem critĂ©rios para as atingir; definam projetos para as concretizar, ponderem alternativas, identifiquem dilemas, consequĂȘncias e limitaçÔes, apresentem evidĂȘncias. Partilho casos reais da minha atividade docente online na Universidade Aberta: (i) Programação por Objetos, recorrendo a filĂłsofos digitais de apoio; (ii) Engenharia de Software apoiada por uma assistente metacognitiva que apoia a autorregulação dos alunos; (iii) Protocolo de revisĂ”es da literatura para mestrandos e doutorandos em que a IA permite “regressar ao passado” e almejar uma compreensĂŁo dual do contexto cientĂ­fico e dos intentos pessoais de progressĂŁo do estudante enquanto investigador em formação. A metodologia ainda nĂŁo Ă© clara, o caminho Ă© nebuloso, mas partilho o entusiasmo com que o trilho. Defendo que temos urgentemente de transitar de mĂ©todos de entrega e avaliação de “produtos” para acompanhamento e orquestração de processos, valorizando a progressĂŁo e os “rastos” de evidĂȘncias. Esta transição implica a nossa transformação e reinvenção enquanto docentes, com processos novos que nos permitam atuar nas horas de trabalho que temos, nos constrangimentos da nossa condição humana e profissional.

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InteligĂȘncia artificial IA

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