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Esta obra dirige-se ao público em geral e, muito especialmente, a todos aqueles que pretendam obter, de forma sintética, mas rigorosa e objectiva, uma visão de conjunto sobre a dinâmica que presidiu à ocupação humana do território hoje português. Bem-entendido, entre estes incluem-se os estudantes universitários de Pré-História, cujo estudo se situa normalmente no início das Licenciaturas. Pretende-se, deste modo, conferir aos leitores os conhecimentos essenciais que lhes permitam compreender os fenómenos sociais que enformaram a marcha das sucessivas comunidades humanas que ocuparam esta franja do Ocidente Peninsular: primeiro, organizadas em bandos de caçadores e recolectores; depois, após aquela que foi a maior das revoluções havidas na história humana - a agricultura - , agrupadas em tribos, onde os laços do sangue continuavam a ser determinantes (sociedades tribais), e que, mercê de rápida evolução, culminaram com a consolidação das sociedades complexas e com a estratificação social atingida no final da Pré-História. Estava-se, então, no alvor de uma nova era, a das sociedades com escrita, a qual, no território português, surge talvez no século VIII a.C., em estelas e tampas sepulcrais, expressivas da necessidade de perpetuação das elites então existentes.
Concretizava-se uma diferença essencial face aos períodos anteriores: na administração dos territórios dos proto-Estados emergentes, o poder já não residia na comunidade, mas naqueles que a dirigiam, detendo a escrita papel essencial em tal âmbito.
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História Arqueologia Pré-história Portugal