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Brief presentation of the theme addressing the history of investigations carried out in Portugal about the presence of Neanderthals, the sites with anhtropological and archaeological record and their antiquity.
Considering their close resemblance with our own species and long‑term success across Eurasia, Neanderthals ought to have had all it takes to persist. However, sometime between c. 45,000 and 30,000 years ago, Neanderthals ultimately disappear from the archaeological record, being replaced by modern humans. This cultural and biological replacement process is considered one of the most significant turning points in human evolutionary history. In recent years, knowledge of the processes involved in the disappearance of the Neanderthals and the successful expansion of our species across Eurasia has substantially increased. Still, the spatiotemporal variability of the presumed mechanisms behind Neanderthals’ demise – climate change, fragile demography, inter‑species competition – makes evaluating the replacement at a continental scale very challenging. The Iberian Peninsula, due to its cul‑de‑sac position and the role of its southern regions as one of the last refugia for the Neanderthals, represents an ideal natural setting for testing models of cultural and demographic trajectories leading to the final disappearance of those populations. Focusing on the Iberian archaeological record, in this paper we address the current state of the art and future directions regarding the study of the latest Neanderthals on earth.
Breve apresentação do tema abordando a história das investigações desenvolvidas em Portugal acerca da presença de Neandertais e sua antiguidade. Tendo em conta as abundantes semelhanças com a nossa própria espécie e a longa história de sucesso na Europa, os Neandertais pareciam ter tudo para persistir. No entanto, entre há cerca de 45 e 30.000 anos atrás, os últimos Neandertais desaparecem por completo, sendo substituídos pelos denominados humanos anatomicamente modernos. Esse processo de substituição cultural e biológica é considerado um dos mais significativos pontos de viragem na história evolutiva humana. Nos últimos anos, o conhecimento dos processos envolvidos no desaparecimento dos Neandertais e na expansão da nossa espécie pelo continente europeu aumentou substancialmente. Ainda assim, a variabilidade espacial e temporal dos supostos mecanismos por detrás do desaparecimento dos Neandertais – mudanças climáticas, demografia frágil, competição entre espécies – tornam a avaliação da substituição a uma escala continental muito complexa. Neste âmbito, a Península Ibérica, pela sua posição de cul‑de‑sac e pelo papel das suas regiões meridionais como um dos últimos refúgios para os Neandertais, representa um cenário natural ideal para testar modelos de trajetórias culturais e demográficas conducentes ao desaparecimento daquelas populações. Centrando‑nos no registo arqueológico da Península Ibérica, nesta contribuição abordamos o estado da arte e as direções futuras no estudo dos que poderão ter sido os últimos Neandertais do planeta.
Breve apresentação do tema abordando a história das investigações desenvolvidas em Portugal acerca da presença de Neandertais e sua antiguidade. Tendo em conta as abundantes semelhanças com a nossa própria espécie e a longa história de sucesso na Europa, os Neandertais pareciam ter tudo para persistir. No entanto, entre há cerca de 45 e 30.000 anos atrás, os últimos Neandertais desaparecem por completo, sendo substituídos pelos denominados humanos anatomicamente modernos. Esse processo de substituição cultural e biológica é considerado um dos mais significativos pontos de viragem na história evolutiva humana. Nos últimos anos, o conhecimento dos processos envolvidos no desaparecimento dos Neandertais e na expansão da nossa espécie pelo continente europeu aumentou substancialmente. Ainda assim, a variabilidade espacial e temporal dos supostos mecanismos por detrás do desaparecimento dos Neandertais – mudanças climáticas, demografia frágil, competição entre espécies – tornam a avaliação da substituição a uma escala continental muito complexa. Neste âmbito, a Península Ibérica, pela sua posição de cul‑de‑sac e pelo papel das suas regiões meridionais como um dos últimos refúgios para os Neandertais, representa um cenário natural ideal para testar modelos de trajetórias culturais e demográficas conducentes ao desaparecimento daquelas populações. Centrando‑nos no registo arqueológico da Península Ibérica, nesta contribuição abordamos o estado da arte e as direções futuras no estudo dos que poderão ter sido os últimos Neandertais do planeta.
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Neanderthals Chronology Demography Portugal Neandertais Cronologia Demografia
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Câmara Municipal de Oeiras