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A emergência de sistemas de saúde alternativos dá lugar ao pluralismo de cuidados que corresponde
a construções reflexivas de percursos que estão para lá da normatividade da medicina. Essas
escolhas leigas correspondem a racionalidades distantes da razão da ciência ao constituírem-se como
sistemas explicativos complexos que se referem à experiência subjetiva. Este artigo problematiza o
fenômeno ‘protagonismos alternativos nas trajetórias de saúde’ entendido como as atitudes ativas de
construir a própria saúde com recurso a abordagens que não se incluem na biomedicina. O que leva
os indivíduos a procurar sistemas ‘alternativos’ para promover a saúde e lidar com a doença? Como
integram esses sistemas no seu cotidiano e como os articulam com o sistema biomédico? Quais as
racionalidades leigas que privilegiam na sua configuração explicativa e interventiva os sistemas
alternativos? Sendo este fenômeno relativamente recente na sociedade portuguesa e praticamente
não analisado sociologicamente, interessa-nos situar os pilares analíticos que baseiam a sua
compreensão. Nesse sentido, retomamos as dicotomias clássicas que têm marcado o debate sobre a
produção do conhecimento, nomeadamente sobre saúde/doença – diálogos entre ciência e senso
comum; entre natureza e cultura; entre racionalidades médica e leigas.
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Keywords
Saúde Racionalidades leigas Medicinas alternativas Promoção da saúde